03/12/2024
Para muitas pessoas, as festas de fim de ano são sinônimo de, como dizemos popularmente, “enfiar o pé na jaca”. No entanto, este comportamento pode ser perigoso, pois cometer certos exageros em relação à comidas e bebidas, bem como agitação, tendem a prejudicar a saúde não apenas após as ceias, como a médio e longo prazo. Sobretudo, para quem já realiza o controle de doenças crônicas como hipertensão, diabetes, cardiopatias, entre outras, a atenção deve ser redobrada. E também no caso de pacientes em tratamentos oncológicos ou diagnosticados com depressão. A fim de não comprometer a integridade física e mental, colocando a energia positiva da época em risco, reunimos dicas de como manter o bem-estar, tanto no Natal como no Réveillon. Afinal, as celebrações passam e um ano novo repleto de oportunidades está prestes a começar. E nada melhor do que iniciar o ciclo que está por vir com total disposição e em sintonia com um estilo de vida saudável. Mesmo quem está em plena forma só tem a ganhar ao tomar alguns cuidados que, com toda a certeza, vão fazer a diferença. Aliás, vale lembrar que não significa deixar de aproveitar, travando uma batalha para resistir a todas as tentações. Pelo contrário, a ideia é curtir a temporada festiva, mas de maneira consciente. Portanto, vamos combinar de fechar 2024 com chave de ouro? Confira estratégias de como manter o bem-estar no Natal e Réveillon a seguir. Importância do bem-estar durante as festividadesPara que as festas de fim de ano sejam momentos de alegria é indispensável investir em autocuidado. Além de aproveitar o período das férias escolares e coletivas para talvez realizar um check-up e conversar com seu médico de confiança, convém tomar a atitude de apostar em hábitos saudáveis. Com eles, qualquer um de nós aproveitará as noites dos dias 24 e 31 de dezembro sem deixar o bem-estar de lado.Na prática, as escolhas seguras feitas hoje são o passaporte para dias mais tranquilos já nas primeiras semanas de janeiro. Contudo, sabemos que a grande quantidade de eventos sociais e corporativos que antecedem o fim de ano costumam representar um desafio em matéria de nutrição adequada, qualidade do sono e equilíbrio emocional. Justamente por esses motivos, queremos te lembrar da importância de, entre uma confraternização e outra, voltar o olhar ao seu organismo e aos sinais que ele dá. Sendo assim, diminuir o ritmo de trabalho, treino e planejamento alimentar está liberado e, inclusive, será bem-vindo, desde que com sabedoria e data de validade para recomeçar. Dicas para manter a saúde física e mental nas festas de fim anoPriorize a alimentação saudávelA alimentação costuma ser a protagonista das festas de fim de ano e, salvo exceções por orientação médica, nada impede de experimentar pratos típicos e saborosos sem culpa. Todavia, evite ficar muitas horas sem comer achando que desse modo irá saborear melhor as refeições. Ao servir, não haja por impulso e ao lado das preparações mais indulgentes priorize vegetais, saladas e fontes de proteínas magras. Tente controlar a ingestão de carboidratos e, se possível, aposte nos integrais. Da primeira à última garfada, desfrute de cada mordida e preste atenção à mastigação. Por fim, encerre o jantar antes de estar completamente saciado, pois, certamente, ainda irá comer uma porção de sobremesa. Nos lanches rápidos, opte pelas frutas: seja nas versões frescas ou secas, elas marcam presença nessas ocasiões. Não esqueça de caprichar na hidratação, tomando pelo menos 2 litros de água em pequenas quantidades ao longo do dia. Além de preservar o bom funcionamento do organismo, o líquido ajuda a controlar o apetite. Quem for adepto da bebida alcoólica, o ideal é consumir com moderação. Mantenha a rotina de exercícios físicosEm meio a diversos compromissos na casa de familiares e amigos, fica fácil abandonar a rotina de exercícios. Entretanto, parar tudo de uma vez não parece ser a melhor opção. Uma maneira eficaz de garantir a continuidade dos treinos durante as festas é agendá-los com antecedência. Marque datas e horários específicos para se exercitar na sua agenda e trate esses compromissos com a mesma seriedade que trataria uma reunião profissional importante. Ao agir com este nível de comprometimento, você estará mais propenso a cumpri-los apesar das festividades.Outra possibilidade que une o útil ao agradável é envolver mais gente nas atividades. Por exemplo: jogos coletivos, caminhadas em grupo, sessões de ioga matinal ou até uma partida de futebol ou vôlei, super amigável, no quintal, parque ou clube. Mais do que queimar calorias e fortalecer o sistema cardiorrespiratório, trata-se de uma chance única e especial de fortalecer os laços familiares e criar memórias para lá de especiais. Gerencie o estresse das festasAceitar todos os convites ou receber convidados é prazeroso, mas também estressante. Isso porque envolve uma série de questões, como planejamentos, deslocamentos, logísticas e por aí vai. Sem falar nas expectativas e demandas financeiras exigidas na compra de presentes, ingredientes e demais detalhes que compõem o Natal e o Réveillon. Pensando nisso, encontre maneiras eficazes de lidar com o estresse, como meditação, ioga, técnicas de respiração ou simplesmente tirar um tempo para relaxar. Ademais, temos uma tendência natural de ceder aos pedidos de outras pessoas e acabar comprometendo nosso próprio bem-estar emocional. Para evitar isso, aprenda a impor limites saudáveis. Isto é, saiba quando dizer “não” a compromissos ou tarefas que estão causando tensão adicional. Priorize-se em primeiro lugar e não tenha medo de pedir apoio quando julgar necessário.Procure descansarNem bem dezembro começa e a impressão é que o mundo está prestes a acabar. A boa notícia é que ele continua a partir de 1o de janeiro. A fim de manter o bem-estar emocional, concentre-se no momento presente e aproveite junto aos entes queridos. Desligar-se das preocupações do passado e do futuro irá reduzir o estresse e aumentar o sentimento de gratidão. Finalmente, cuidado com a privação de sono. Tudo bem sacrificar uma ou duas noites bem dormidas em prol de diversão, porém, em demasia os efeitos serão sentidos do humor à capacidade de tomar decisões. Passada a semana entre Natal e Ano Novo, procure ir para a cama no mesmo horário, inclusive aos finais de semana. Quem tiver mais dificuldade para adormecer, terá que banir o café e o álcool à noite. Um ambiente propício, com quarto escuro e silencioso, são excelentes aliados. Neste fim de ano e em todas as demais ocasiões, conte com a Clinipam para cuidar da sua saúde e de quem você mais ama! Clique aqui e descubra o plano de saúde que estará ao seu lado daqui para frente!
28/11/2024
A importância do atendimento psicológico
O suporte psicológico oferece esse espaço seguro onde podemos falar sobre nossas preocupações, medos e ansiedades sem julgamentos. A terapia nos ajuda a enfrentar momentos difíceis e também nos ensina a lidar melhor com o estresse do dia a dia, melhorando nossa qualidade de vida e nos fortalecendo.
Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar do corpo. Quando estamos com problemas psicológicos, isso afeta tudo ao nosso redor: nossos relacionamentos, nosso trabalho e até nossa saúde física. Ter acesso a atendimento psicológico através de um plano de saúde torna mais fácil buscar ajuda quando precisar.
Como funciona o atendimento psicológico em planos de saúde
Os planos de saúde geralmente oferecem cobertura para consultas com psicólogos, mas as condições específicas variam.Para utilizar o atendimento psicológico pelo plano de saúde, é necessário verificar quais profissionais estão credenciados na rede conveniada. Isso pode ser feito por meio do site da operadora ou entrando em contato diretamente com o serviço de atendimento ao beneficiário.
Alguns planos também oferecem a opção de reembolso parcial caso o paciente opte por um psicólogo fora da rede credenciada, desde que respeitadas as diretrizes estabelecidas pela operadora.
Benefícios do atendimento psicológico no plano de saúde
O atendimento psicológico pelo plano de saúde facilita o nosso cuidado com bem-estar geral. Com sessões de terapia, fica mais fácil fornecer a atenção que a saúde mental merece. Esse suporte impacta diretamente na nossa qualidade de vida e em como lidamos com o estresse diário.Além disso, há a possibilidade de reembolso parcial ao escolher um psicólogo fora da rede credenciada, o que oferece mais opções de escolha. Por fim, os planos ajudam a tornar a psicoterapia mais acessível, incentivando o cuidado regular com a saúde mental.
Escolhendo um plano de saúde com atendimento psicológico
Ao escolher um plano de saúde que inclua atendimento psicológico, é importante considerar alguns fatores. Primeiro, verifique a abrangência da cobertura oferecida: quantas sessões são disponibilizadas por ano e quais são os critérios para acessar o serviço. Também recomendamos avaliar a rede de profissionais credenciados, garantindo que haja bons profissionais próximos a você.Outro ponto a ser considerado é a flexibilidade do plano em relação ao reembolso de consultas fora da rede credenciada. Algumas operadoras oferecem essa possibilidade, o que pode ser vantajoso caso você tenha preferência por um psicólogo específico.
Direitos dos pacientes em relação ao atendimento psicológico
Os pacientes têm direitos assegurados quando se trata de atendimento psicológico em planos de saúde.É fundamental que os pacientes estejam cientes de seus direitos e saibam como reivindicá-los caso enfrentem dificuldades para acessar o atendimento psicológico.
Em caso de negativa por parte do plano de saúde, é possível recorrer aos órgãos de defesa do consumidor ou buscar orientação jurídica para garantir o cumprimento das normas estabelecidas.
Tenha a tranquilidade de saber que sua saúde está em boas mãos! Hoje somos a operadora de saúde com a maior rede de médicos, ampla abrangência nacional, cobertura para diversas especialidades médicas e planos flexíveis.
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26/11/2024
A atividade física na infância é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças. Além dos benefícios físicos, “mexer o esqueleto” também promove o bem-estar emocional, auxiliando na redução do estresse, no aumento da autoestima e no fortalecimento de habilidades sociais por meio de práticas em grupo. Esses hábitos, quando cultivados desde cedo, ajudam a prevenir problemas como obesidade infantil, doenças crônicas e sedentarismo na vida adulta, criando uma base sólida para uma vida mais ativa e saudável.Benefícios das atividades físicas para crianças1. Desenvolvimento Físico: movimentar o corpo, correr, pular e brincar contribuem para o fortalecimento dos ossos, músculos e articulações, além de ajudar a desenvolver habilidades motoras importantes como coordenação, equilíbrio e agilidade.2. Saúde Mental: a atividade física estimula a liberação de endorfinas, hormônios que promovem a sensação de bem-estar e ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade. Crianças ativas tendem a apresentar melhor humor e mais disposição para enfrentar o dia a dia.3. Habilidades Sociais: participar de esportes em grupo e brincadeiras coletivas ensina às crianças importantes habilidades sociais, como cooperação, trabalho em equipe e respeito às regras.4. Prevenção de Doenças: manter uma rotina ativa na infância é uma excelente maneira de prevenir problemas de saúde como obesidade infantil, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.Como promover a saúde através do exercícioO exercício físico é uma das formas mais eficazes de promover a saúde e o bem-estar em todas as idades. Veja algumas estratégias engajar as crianças e estimulá-las a cuidar da saúde através do exercício:Escolha de atividades variadasOptar por diferentes tipos de exercícios ajuda a trabalhar todas as partes do corpo e a manter o interesse pelas atividades sem enjoar. Inclusive, além das partidas de futebol, algumas brincadeiras como queimada, bets, esconde-esconde, pega-pega e até a amarelinha são formas de brincar e gastar calorias ao mesmo tempo. Incorpore o exercício na rotina diáriaEncontrar tempo para se exercitar pode ser um desafio, mas mudanças simples na rotina fazem uma grande diferença. E os pais podem dar o exemplo para os filhos e propor uma caminhada ou ir de bicicleta para a escola, além de usar escadas em vez de elevadores. Todos esses hábitos são formas eficazes de aumentar o nível de atividade física.Praticar atividades em grupoExercitar-se em grupo pode ser uma excelente motivação. E, além de propor brincadeiras com outras crianças como falamos nos tópicos anteriores, matricular os filhos em aulas coletivas é uma boa pedida. Os esportes recreativos criam um senso de comunidade e ajudam a manter o compromisso com a prática regular de exercícios - sem falar que é muito divertido!Preste atenção ao corpo do seu filhoO exercício deve ser uma prática saudável, e é importante respeitar os limites do corpo das crianças. Sensações de dor intensa, fadiga extrema ou lesões são sinais de que o corpo está precisando de descanso. Invista em atividades que seu filho gosteEscolher atividades que tragam prazer e diversão para os pequenos também torna o exercício mais prazeroso e sustentável a longo prazo, como já falamos acima. Se seu filho (a)gosta de dançar, explore aulas de dança e ginástica rítmica; se gosta de água, a natação vai ser estimulante; e se a bola é um brinquedo indispensável, incentive jogos como futebol, voleibol e basquetebol. O importante é encontrar algo que mantenha o interesse e o engajamento dos pequenos!Atividades físicas recomendadas para diferentes idadesA prática de atividades físicas é essencial para todas as idades, desde a infância até a terceira idade. No entanto, cada fase da vida requer diferentes tipos de exercícios, considerando as necessidades e as capacidades físicas de cada faixa etária. Aqui estão algumas recomendações de atividades físicas para diferentes idades:Crianças (2 a 12 anos)Atividades Recomendadas: - Brincadeiras ao ar livre: pular corda, correr, jogar bola e brincar de esconde-esconde. - Esportes: futebol, natação, ginástica, dança, artes marciais. - Jogos de equilíbrio e coordenação: andar de bicicleta, patins e skate. - Atividades recreativas: passeios no parque, trilhas leves e atividades em grupo com outras crianças.Adolescentes (13 a 17 anos) Atividades recomendadas: - Esportes coletivos: vôlei, basquete, futebol, handebol. - Atividades aeróbicas: corrida, ciclismo, natação, dança. - Treinamento de Força: exercícios com o peso corporal, como flexões e agachamentos, e introdução leve à musculação. - Práticas de flexibilidade: alongamento, ioga e pilates para melhorar a mobilidade.O papel dos pais na promoção da atividade físicaComo já abordamos acima, os pais desempenham um papel fundamental na promoção da atividade física para seus filhos, influenciando diretamente os hábitos e o estilo de vida que eles desenvolveram ao longo da vida. Desde cedo, o incentivo dos adultos é essencial para criar uma relação positiva com o exercício, ajudando as crianças e adolescentes a adotarem práticas saudáveis de forma natural e prazerosa.Além disso, as crianças tendem a imitar o comportamento dos pais, e isso inclui a prática de atividades físicas. Quando os adultos incorporam o exercício em sua rotina e mostram entusiasmo por atividades como caminhadas, esportes ou brincadeiras ao ar livre, eles inspiram seus filhos a fazer o mesmo. O exemplo é uma das formas mais poderosas de ensinar e incentivar hábitos saudáveis.Incentivo e apoioNem todas as crianças se sentem naturalmente motivadas a praticar exercícios, especialmente se preferirem atividades mais sedentárias, como jogos de vídeo ou televisão. Cabe aos pais o papel de incentivar e apoiar a prática de esportes e brincadeiras ativas, ajudando os filhos a descobrir atividades que realmente gostem. Principalmente com a chegada do verão, levar os filhos para brincar nos parques e praças é diversão garantida para toda a família.Superando obstáculos da atividade física na infânciaComi já dissemos anteriormente, incentivar a atividade física desde a infância é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças. No entanto, muitos pais e responsáveis enfrentam desafios para garantir que seus filhos sejam ativos. Entre os principais obstáculos estão o tempo excessivo de tela, a falta de espaços adequados para brincar, o desinteresse pelas atividades físicas e até questões familiares, como rotinas ocupadas. A seguir, leia algumas dicas para tornar os exercícios físicos parte da vida cotidiana dos pequenos. Estabelecimento de rotinas ativasPais podem ajudar a criar uma rotina de atividades físicas para os filhos, incluindo horários específicos para brincar ao ar livre, praticar esportes ou fazer caminhadas. O planejamento ajuda a incorporar o exercício no dia a dia e a garantir que ele seja uma prioridade, mesmo em meio a uma agenda cheia de compromissos.Ambiente positivo e sem pressãoÉ importante que a prática de atividades físicas seja uma experiência positiva e divertida para as crianças. Pressioná-las excessivamente para se destacar em esportes ou competir em alto nível pode gerar estresse e diminuir o interesse pelo exercício. Os pais devem priorizar o prazer e os benefícios para a saúde acima do desempenho.Limitação do tempo de telaReduzir o tempo de tela (televisão, computadores, tablets e celulares) é essencial para incentivar as crianças a se movimentarem mais. Os pais podem definir limites para o tempo que os filhos passam em atividades sedentárias e, em vez disso, sugerir alternativas mais ativas.Participação em atividades em famíliaPraticar exercícios juntos fortalece os laços familiares e cria memórias positivas em torno da atividade física. Além disso, momentos de exercício em família ajudam a mostrar aos filhos que o movimento é parte natural e divertida da rotina.Benefícios dos esportes para o desenvolvimento infantilOs esportes ajudam a fortalecer o corpo, promovendo o crescimento saudável de ossos e músculos e melhorando a coordenação motora. Além disso, atividades físicas regulares são fundamentais para prevenir problemas como obesidade infantil e doenças relacionadas ao sedentarismo, como já falamos no início deste artigo. Os esportes também são uma ótima ferramenta para ajudar as crianças a desenvolver autoestima e confiança. Ao alcançar pequenas conquistas e superar desafios, elas ganham confiança em suas próprias habilidades.Agora que você já conhece todos os benefícios das atividades físicas para as crianças, é só começar. Aproveite o verão: os dias ensolarados são um convite para atividades de lazer fora de casa. Tenha a tranquilidade de saber que sua saúde está em boas mãos! 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21/11/2024
As doenças tropicais são aquelas que predominam em regiões de clima quente e úmido, como América Latina, África, Ásia e partes da Oceania. Esses ambientes favorecem a proliferação de mosquitos, carrapatos e outros insetos que transmitem agentes infecciosos (bactérias, vírus, parasitas) causadores das enfermidades. As condições socioeconômicas também desempenham um papel importante na disseminação das doenças, pois regiões com menos acesso a saneamento básico e assistência médica estão mais vulneráveis.A lista dessas doenças tropicais conta com patologias conhecidas, como malária, dengue, chikungunya e Doença de Chagas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem uma classificação especial para as 20 enfermidades mais negligenciadas, ou seja: aquelas que não recebem a atenção que deveriam.Estratégias eficientes de prevençãoA prevenção dessas enfermidades passa pela educação em saúde, investimentos em saneamento básico, campanhas de vacinação e o controle de insetos. Também é fundamental o acesso rápido a diagnóstico e tratamento adequado, especialmente em áreas rurais e de difícil acesso.Por serem mais comuns em países de baixa e média renda, essas doenças recebem menor atenção em termos de pesquisa e desenvolvimento de tratamentos, mas são um grande desafio de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem promovido esforços para reduzir o impacto dessas patologias por meio de iniciativas globais e parcerias internacionais.Opções de tratamento para doenças tropicaisO tratamento das enfermidades varia de acordo com a doença e seus agentes causadores, podendo envolver medicamentos, vacinas, terapias de suporte e medidas preventivas. Abaixo, veja algumas das principais opções de tratamento:Dengue- Tratamento: não há terapêutica antiviral específica. A abordagem é focada no alívio dos sintomas.
- Hidratação intensa: fundamental para evitar complicações como a dengue hemorrágica.
- Medicamentos: uso de analgésicos para dor e febre.
- Suporte médico: em casos graves, pode ser necessário atendimento hospitalar para reposição de líquidos e suporte intensivo.Malária- Tratamento: envolve medicamentos antimaláricos específicos:- Tratamento preventivo: em áreas endêmicas, é comum o uso profilático de antimaláricos para prevenir infecção.- Importância do diagnóstico rápido: para evitar complicações graves, como a malária cerebral.Zika- Tratamento: não há terapêutica específica, sendo focada no manejo dos sintomas:- Hidratação e repouso: importantes para recuperação.- Analgésicos e antitérmicos: para controlar a febre e dores.- Acompanhamento médico: em casos de grávidas infectadas o monitoramento é essencial devido ao risco de microcefalia no feto.Chikungunya- Tratamento: sem antivirais específicos, a abordagem é sintomática:- Fisioterapia: em casos de dor crônica nas articulações, a fisioterapia pode ajudar na recuperação.- Repouso: importante para minimizar a dor nas articulações.Febre Amarela- Tratamento: não há cura específica para a febre amarela. O tratamento é de suporte.- Internação hospitalar: para monitoramento e suporte intensivo, principalmente em casos graves.- Hidratação intravenosa e medicamentos para dor: para ajudar na recuperação e aliviar sintomas.- Prevenção: a vacinação é a principal medida preventiva, eficaz e disponível em áreas endêmicas.Esquistossomose- Tratamento: medicamentos antiparasitários são utilizados.- Controle e prevenção: inclui melhorias no saneamento e tratamento das águas para evitar a contaminação.Doença de Chagas- Tratamento: envolve medicamentos antiparasitários e medidas de controle das complicações:- Tratamento sintomático: inclui manejo de complicações cardíacas e digestivas em casos crônicos.- Prevenção: controle de vetores e melhoria das condições habitacionais.Leishmaniose- Tratamento: depende do tipo de leishmaniose (cutânea, mucosa ou visceral):- Cuidados preventivos: controle de mosquitos e uso de repelentes.O combate às doenças tropicais depende não apenas dos tratamentos disponíveis, mas também de um esforço coordenado de prevenção, diagnóstico precoce e acesso a cuidados médicos. Medidas de saúde pública, como campanhas de vacinação, programas de controle de insetos e melhorias no saneamento, são essenciais para reduzir o impacto dessas enfermidades em comunidades vulneráveis.Impacto das doenças tropicais na saúde globalAs doenças tropicais são um grupo de patologias que ocorrem predominantemente em regiões de clima quente e úmido, como áreas tropicais e subtropicais. Essas doenças representam um grande desafio para a saúde global, principalmente em países em desenvolvimento. A seguir, serão apresentados os principais impactos dessas enfermidades:Impacto na mortalidade e morbidade Alta mortalidade: doenças como malária, dengue, febre amarela e doença de Chagas resultam em milhões de mortes anualmente. A malária, por exemplo, causou cerca de 619 mil mortes em 2021, de acordo com a OMS.Impacto econômicoCusto para o sistema de saúde: o tratamento e a prevenção dessas doenças geram elevados custos para os sistemas de saúde, especialmente em países de baixa e média renda, que possuem menos recursos para investir em infraestrutura de saúde pública.Desigualdades e vulnerabilidade socialDesigualdade social: as doenças tropicais estão intimamente ligadas à pobreza. Populações de baixa renda têm maior risco devido à falta de saneamento básico, acesso limitado a cuidados de saúde e condições precárias de moradia.Vulnerabilidade infantil e materna: crianças e mulheres grávidas são grupos particularmente vulneráveis. A malária, por exemplo, é uma das principais causas de mortalidade infantil na África.Desafios para o controle e erradicaçãoO uso prolongado de medicamentos e inseticidas têm levado ao desenvolvimento de cepas resistentes, complicando o controle de doenças como a malária.Apesar de existirem vacinas para algumas dessas doenças, como a febre amarela, a cobertura vacinal ainda é insuficiente em muitas áreas endêmicas devido a dificuldades logísticas e desinformação.A vacinação é uma das estratégias mais eficazes para a prevenção de doenças tropicais. Embora não existam vacinas para todas essas doenças, avanços importantes têm sido feitos, especialmente nos últimos anos. Confira a seguir:Febre Amarela: a vacina contra a febre amarela é uma das mais eficazes, com uma taxa de proteção superior a 95%. É recomendada para pessoas que vivem em áreas endêmicas e para viajantes que visitam essas regiões.Malária: a RTS,S (Mosquirix) é a primeira vacina contra a malária aprovada para uso humano. Apresenta eficácia moderada e é indicada principalmente para crianças na África, onde a malária é endêmica. Já a nova vacina R21/Matrix-M, recentemente aprovada em alguns países africanos, mostrou maior eficácia e pode ser uma ferramenta importante no combate à malária em áreas de alta transmissão.Dengue: a dengvaxia é a primeira vacina aprovada contra a doença, indicada para pessoas de nove a 45 anos que já tiveram exposição anterior ao vírus. A vacina pode prevenir casos graves, mas tem limitações, especialmente em pessoas que nunca foram infectadas anteriormente. A Qdenga é uma imunologia mais recente e aprovada em alguns países, como Brasil e Indonésia. Ela oferece proteção contra os quatro sorotipos do vírus da dengue e é considerada segura para pessoas que nunca tiveram contato prévio com o vírus.Zika: o surto de Zika em 2015 e 2016 estimulou esforços de pesquisa para desenvolver uma vacina eficaz. Alguns desses imunizantes estão em fase de ensaios clínicos, mas ainda não há uma opção licenciada disponível para uso amplo.A associação do vírus Zika com microcefalia e outras complicações neurológicas em recém-nascidos é um fator de preocupação. Chikungunya: existem várias vacinas contra o Chikungunya em desenvolvimento, algumas em fase avançada de ensaios clínicos. Ainda não há uma vacina aprovada, mas os estudos mostram resultados promissores.O Chikungunya é uma doença emergente em muitas regiões, o que dificulta o planejamento de campanhas de vacinação em áreas específicas.Febre Tifóide: a vacina conjugada contra febre tifóide é apropriada para todas as faixas etárias, incluindo crianças. Ela tem ajudado a reduzir os surtos em países da África e da Ásia.Esquistossomose e Doença de Chagas: para ambas as doenças, causadas por parasitas, há estudos em andamento para criar vacinas eficazes. No entanto, o desenvolvimento é complexo devido à natureza dos parasitas e à resposta imunológica que eles provocam no organismo humano.Leishmaniose: apesar de avanços nas pesquisas, ainda não há uma vacina licenciada contra a leishmaniose. Os estudos se concentram principalmente na leishmaniose visceral, que é a forma mais grave da doença.Impacto da vacinação na saúde global- Redução de surtos: a vacinação contra doenças como febre amarela e dengue tem reduzido a frequência e a gravidade dos surtos em áreas endêmicas.- Proteção de populações vulneráveis: crianças, mulheres grávidas e idosos são os mais beneficiados, pois são frequentemente os mais afetados por essas doenças.- Redução de custos de saúde: a prevenção por meio da vacinação é geralmente mais econômica do que o tratamento de casos graves, reduzindo os custos para sistemas de saúde já sobrecarregados.Os avanços recentes no combate às doenças tropicais negligenciadas (DTNs) têm sido significativos, impulsionados por estratégias globais e inovações em saúde. A Organização OMS lançou um plano para erradicar e controlar 20 dessas doenças até 2030. O foco é reduzir em 90% a necessidade de tratamentos para essas enfermidades, com metas específicas de erradicação, como a dracunculíase (doença do verme-da-guiné) e a bouba. A proposta visa também eliminar pelo menos uma DTN em 100 países, além de reduzir as mortes causadas por doenças, como dengue e leishmaniose, em 75%.Avanços recentes no combate às doenças tropicaisNo Brasil, iniciativas do Ministério da Saúde têm avançado para eliminar doenças como a filariose linfática e o controle da transmissão vertical da Doença de Chagas. A integração de políticas públicas e o fortalecimento de ações intersetoriais são estratégias cruciais para alcançar essas metas. A melhoria do acesso à água potável, saneamento básico e serviços de saúde nas áreas endêmicas também são prioridades estabelecidas para reduzir a carga dessas doenças, que afetam principalmente populações vulneráveis.Esses esforços são parte de uma abordagem mais ampla para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, combatendo as DTNs e promovendo equidade em saúde em nível global. Contudo, desafios persistem, como mudanças climáticas e desigualdades no acesso a serviços de saúde, o que requer a adaptação contínua das estratégias e maior colaboração internacional para superá-los.Hoje somos a operadora de saúde com a maior rede de médicos, ampla abrangência nacional, cobertura para diversas especialidades médicas e planos flexíveis.Entre em contato conosco para conhecer mais sobre nossos planos e poder contar com uma assistência médica de alta qualidade para você e seus colaboradores.
19/11/2024
O que são doenças respiratórias?
Doenças respiratórias são condições de saúde que afetam o sistema respiratório, como pulmões, vias aéreas e outras estruturas relacionadas à respiração. Elas podem ser agudas ou crônicas, variando de infecções temporárias a condições permanentes que requerem gerenciamento contínuoEssas doenças possuem várias causas, entre fatores genéticos, exposição a poluentes ambientais, tabagismo e infecções. Algumas condições podem ser desencadeadas por alérgenos ou mudanças climáticas.
Sintomas comuns das doenças respiratórias
Tosse persistente, falta de ar, chiado no peito e produção excessiva de muco são frequentemente observados em pacientes com doenças respiratórias.Em alguns casos, as pessoas também podem ter dor no peito, fadiga e perda de peso inexplicada. Esses sintomas se manifestam de forma leve a grave e pioram com o tempo se não forem tratados adequadamente.
Tratamentos disponíveis para doenças respiratórias
O tratamento das doenças respiratórias crônicas é adaptado a cada paciente, considerando a gravidade da doença e suas necessidades específicas.Além dos medicamentos, mudanças no estilo de vida são importantes para controlar os sintomas. Parar de fumar, evitar poluentes e alérgenos, e adotar uma dieta saudável ajudam a melhorar a qualidade de vida.
Como prevenir doenças respiratórias
Quer se proteger? Confira abaixo as principais estratégias de prevenção:• Mantenha-se hidratado ao longo do dia
• Evite fumaça e poeira, pois elas irritam as vias respiratórias.
• Deixe os ambientes de casa bem arejados
• Evite contato com pessoas doentes
• Alimente-se bem, dieta equilibrada fortalece o sistema imunológico
• Pratique exercícios físicos para melhorar a capacidade pulmonar e a resistência geral
Vivendo com uma doença respiratória crônica
Para lidar bem com uma doença respiratória crônica, é importante seguir o plano de tratamento recomendado pelo médico. Isso ajuda a controlar os sintomas e a evitar crises.Além disso, manter hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e exercícios físicos conforme orientação médica, melhora o bem-estar e ajuda no manejo da condição de saúde.
Doenças respiratórias crônicas
As doenças respiratórias crônicas, como asma, DPOC e fibrose cística, são as mais comuns. A asma causa inflamação e estreitamento das vias aéreas, enquanto a DPOC provoca uma obstrução progressiva do fluxo de ar nos pulmões. Ambas exigem cuidados contínuos para evitar crises e manter a respiração estável.A fibrose cística é outra doença genética que leva ao acúmulo de muco espesso nos pulmões e outros órgãos, resultando em infecções frequentes e danos pulmonares. Embora muitas dessas condições ainda não tenham cura, a pesquisa médica tem melhorado os tratamentos disponíveis, ajudando a aumentar a qualidade de vida dos pacientes.
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14/11/2024
17 de novembro: O Dia Mundial da Prematuridade, é uma data que nos alerta para a importância de promover cuidados e ações preventivas em relação ao nascimento prematuro. No Brasil, aproximadamente 300 mil bebês nascem prematuros a cada ano, enfrentando desafios desde o primeiro momento de vida. Apesar dos avanços científicos e diagnósticos, a prematuridade ainda é uma das principais causas de complicações e óbitos neonatais. Por isso, é tão importante falar sobre prevenção e sobre os cuidados adequados para garantir a saúde e o bem-estar dos bebês. Fatores que levam à prematuridade: Diversos fatores podem levar ao nascimento prematuro, como: Hipertensão e diabetes descompensada; Pré-eclâmpsia; Infecções durante a gravidez; Gravidez de múltiplos; Alterações uterinas, no colo do útero ou placenta; Ruptura prematura da bolsa amniótica; Tabagismo, consumo de álcool e uso de drogas; Extremos de idade materna, sendo idade materna avançada ou muito jovem; Histórico de parto prematuro ou fatores hereditários. Como prevenir a prematuridade? Embora nem todos os fatores possam ser evitados, muitos riscos podem ser minimizados com algumas medidas preventivas, como: Acompanhamento médico regular: Realizar o pré-natal é essencial para monitorar a saúde da mãe e do bebê, permitindo identificar qualquer sinal de complicação de forma precoce. Alimentação saudável: Uma dieta equilibrada e o controle do peso são importantes para uma gravidez mais tranquila. Evitar hábitos prejudiciais: Parar de fumar, evitar o consumo de álcool e drogas é essencial para a saúde tanto da mãe quanto do bebê. Cuidar da saúde mental: Buscar apoio emocional com profissionais capacitados. Descanso e autocuidado: Manter um equilíbrio entre atividade física e repouso contribui para uma gestação saudável. Riscos da prematuridade Bebês prematuros enfrentam diversos riscos, como dificuldades respiratórias, imaturidade no sistema nervoso e digestivo, e maior vulnerabilidade a infecções e problemas cardíacos. Além disso, o desenvolvimento motor e cognitivo pode ser afetado, exigindo cuidados intensivos e acompanhamento especializado desde o nascimento. Apesar da prematuridade ser um desafio, muitos casos podem ser prevenidos com os cuidados certos. É fundamental estar atenta aos fatores de risco e buscar orientação médica desde o início da gestação para garantir uma gravidez mais tranquila e um parto bem-sucedido. Programa Gestação Segura e Nascer Bem Para apoiar as gestantes em cada etapa da gravidez, a Hapvida NotreDame Intermédica oferece os programas Gestação Segura e Nascer Bem. Com uma equipe multiprofissional capacitada, os programas acompanham de perto o pré-natal e o período pós-parto, oferecendo suporte necessário para uma gestação segura e saudável.
14/11/2024
Celebrado no dia 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes nos lembra da importância de cuidar e prevenir essa condição que afeta milhões de brasileiros. Criada pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), essa data busca conscientizar sobre o impacto da doença e reforçar a necessidade do diagnóstico precoce.O diabetes acontece quando o corpo não consegue produzir ou utilizar adequadamente a insulina, hormônio que regula o açúcar no sangue. Alguns sintomas comuns são sede constante, cansaço, fome intensa, perda de peso sem explicação e visão embaçada. Embora o diabetes ainda não tenha cura, ele pode ser controlado com um estilo de vida saudável e acompanhamento médico.O tratamento envolve uma alimentação equilibrada, atividade física regular e, em muitos casos, o uso de medicamentos ou insulina. Quando não tratada, a doença pode levar a complicações graves, como problemas cardiovasculares, insuficiência renal, danos nos nervos e perda de visão. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental para garantir qualidade de vida e controlar o avanço da doença.Programa Viver Bem DiabetesA Hapvida NotreDame Intermédica conta com o programa Viver Bem Diabetes, que tem como objetivo melhorar a saúde e qualidade de vida dos pacientes diabéticos, com o apoio de uma equipe multiprofissional de médicos, enfermeiros e nutricionistas, além de suporte telefônico para tirar dúvidas e receber orientações.
14/11/2024
Impactos da gravidez na adolescência
A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública no Brasil. Dados do Ministério da Saúde estimam a realização de 380 mil partos em que as mães são meninas de até 19 anos, o que representa 14% dos nascimentos no país. Outro levantamento, do Sistema Único de Saúde (SUS), aponta que, por hora, 44 mães adolescentes dão à luz.Em razão dos altos índices, esse é um tema que deve ser debatido para que a gestação precoce seja evitada. Mesmo porque, os impactos físicos, psicológicos e sociais da maternidade na adolescência são prejudiciais tanto para as jovens quanto para os bebês.
Para a gestante, existe maior risco de mortalidade materna, eclâmpsia, diabetes gestacional, hipertensão, anemia, infecções urinárias e infecções sexualmente transmissíveis (IST). Já para o bebê, existe maior probabilidade de parto prematuro, baixo peso ao nascer, desnutrição fetal nos casos em que a mãe tem anemia, malformações e síndrome de Down.
Além disso, as mães adolescentes podem sofrer discriminação mesmo dentro de casa e, muitas vezes, recebem pouco apoio da família e da comunidade. Outro problema grave é a interrupção dos estudos e, consequentemente, a dificuldade para entrar no mercado de trabalho.
Como prevenir a gravidez na adolescência
A educação sexual tem um papel muito importante na prevenção da gravidez na adolescência para que meninas e meninos recebam informações sobre a importância do sexo seguro e com consentimento de ambas as partes, métodos de contracepção e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.A camisinha, por exemplo, é um dos métodos anticoncepcionais mais conhecidos e acessíveis para adolescentes, podendo ser encontrada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Além de evitar uma gestação indesejada, ela previne infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como herpes genital, sífilis, vírus do papiloma humano (HPV) e gonorreia.
Suporte disponível para adolescentes grávidas
O suporte para adolescentes grávidas é fundamental para garantir o bem-estar físico, emocional e social tanto da mãe quanto do bebê. Esse apoio envolve um conjunto de ações, oferecidas por profissionais de saúde, assistentes sociais, psicólogos e organizações comunitárias, que visam orientar a adolescente durante a gestação e o período pós-parto. Confira alguns serviços que devem ser disponibilizados para as jovens que enfrentam a maternidade precoce:1. Assistência médica e pré-natal: é essencial que a adolescente tenha acompanhamento regular feito por um médico ginecologista e obstetra.
2. Apoio psicológico: a gestação na adolescência pode gerar inseguranças, dúvidas e dificuldades emocionais, como ansiedade e baixa autoestima. O apoio psicológico ajuda a jovem a lidar com essas questões, promovendo autoconhecimento e uma melhor compreensão das responsabilidades que virão.
3. Orientação social e educacional: muitas adolescentes grávidas enfrentam o desafio de equilibrar a gestação com a vida escolar. Programas de orientação e apoio educacional ajudam as mamães a manterem seus estudos, evitando a evasão escolar e incentivando o desenvolvimento de um futuro promissor.
4. Apoio familiar e comunitário: a rede de apoio, incluindo família, amigos e comunidade, é vital para proporcionar um ambiente acolhedor e solidário. Diversos projetos e ONGs oferecem apoio prático e emocional, além de grupos de suporte, onde elas podem compartilhar suas experiências e esclarecer dúvidas.
Esses serviços, juntos, contribuem para que adolescentes grávidas tenham uma gestação mais segura, saudável e equilibrada.
Mitos e verdades sobre a gravidez na adolescência
Leia a seguir alguns dos mitos e verdades sobre a gravidez na adolescência que envolve diversos aspectos de saúde, bem-estar e educação:Mitos
Adolescentes grávidas não conseguem concluir os estudos
Embora a gravidez traga desafios, com apoio familiar, escolar e social, muitas adolescentes conseguem continuar seus estudos e concluir a formação.
Grávida não pode andar de avião
Em mulheres saudáveis e em gestações sem riscos, não há evidências de que as mudanças na pressão ou na umidade do ar podem prejudicar a mãe e o bebê.
A gestante deve comer por dois para que o bebê cresça saudável
Até pode ser necessário que a gestante aumente um pouco a sua ingestão de alimentos, principalmente se ela seguia uma dieta restritiva antes da gravidez, mas não é necessário dobrar a quantidade de comida. Inclusive, aumentar excessivamente o consumo de alimentos pode fazer com que a gestante ganhe mais peso do que o recomendado, o que traz uma série de riscos para ela e o bebê.
Verdades
A gravidez na adolescência traz riscos para a saúde
O corpo da adolescente ainda está em desenvolvimento e a gravidez pode aumentar o risco de complicações como parto prematuro, pré-eclâmpsia e anemia.
A gravidez na adolescência impacta a vida social e emocional
A gravidez na adolescência pode afetar a jovem emocionalmente, trazendo responsabilidades e uma pressão social que ela talvez não esteja preparada para enfrentar.
O apoio familiar é fundamental para adolescentes grávidas
O suporte familiar pode fazer a diferença para que a adolescente lide melhor com as mudanças e continue seus planos de estudo e desenvolvimento pessoal.
Métodos contraceptivos são essenciais para prevenir a gravidez na adolescência
O acesso a informações claras e métodos contraceptivos seguros é crucial para reduzir os índices de gravidez entre adolescentes e permitir que eles possam tomar decisões informadas sobre sua saúde sexual.
Educação sexual como ferramenta de prevenção
A educação sexual é uma ferramenta poderosa na prevenção da gravidez na adolescência. Por meio de programas de educação sexual abrangentes os jovens podem compreender plenamente os riscos e responsabilidades da atividade sexual. Mais do que apenas ‘o que fazer e não fazer’, a educação sexual deve abranger temas como consentimento, respeito mútuo, autocuidado e planejamento familiar.Direitos das adolescentes grávidas
A proteção e o respeito aos direitos das adolescentes grávidas são essenciais para assegurar um desenvolvimento saudável, digno e seguro durante esse período tão delicado de suas vidas. Abaixo, trazemos alguns direitos fundamentais:
Direito à saúde: as adolescentes grávidas devem ter acesso a um acompanhamento médico especializado, incluindo consultas pré-natais, exames e orientação sobre o parto e os cuidados com o bebê.
Direito à educação: a continuidade dos estudos é um direito fundamental das adolescentes grávidas. Elas devem ter garantias para seguir frequentando a escola, além de serem tratadas com respeito e sem discriminação. A instituição de ensino deve apoiar a jovem para que possa conciliar os estudos com a maternidade, inclusive com adaptações quando necessário.
Direito ao apoio psicológico e social: o impacto emocional de uma gravidez na adolescência pode ser profundo. Por isso, as adolescentes grávidas têm o direito a acompanhamento psicológico para lidar com as mudanças físicas e emocionais, bem como para planejar o futuro com apoio social adequado. Serviços de assistência social podem oferecer suporte adicional, inclusive para a família.
Direito à privacidade: o sigilo sobre sua condição de gestante é outro direito. Nenhuma jovem deve ser forçada a revelar sua gravidez a outras pessoas ou ser exposta a julgamentos por conta de sua condição.
Direito à informação: as adolescentes grávidas têm o direito de ser informadas sobre os seus direitos como futuras mães e sobre os recursos disponíveis, como programas sociais, auxílios governamentais e direitos trabalhistas (caso estejam inseridas no mercado de trabalho).
Direitos de proteção contra a violência e discriminação: a jovem gestante não deve ser alvo de violência física ou psicológica, e a discriminação de qualquer tipo é ilegal. Caso enfrente situações abusivas, a adolescente tem o direito de procurar ajuda por meio de redes de proteção e denúncia, como o Conselho Tutelar.
Esses direitos são garantidos por legislações brasileiras como a Convenção sobre os Direitos da Criança e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O fortalecimento dessas políticas e a sensibilização da sociedade para respeitar e apoiar essas adolescentes são fundamentais para a construção de um ambiente saudável e acolhedor.
O direito ao pré-natal é assegurado às beneficiárias da Clinipam que possui dois programas de pré-natal: em todas as etapas da gravidez e no pós-parto, adolescentes recebem acompanhamento e orientações adequadas. Para aquelas que optarem por um plano com cobertura obstétrica, estão incluídos exames, consultas, assistência no parto, internação e suporte contínuo durante o puerpério. Faça já uma cotação e tenha acesso a um plano de saúde completo em qualquer situação.
12/11/2024
Por que um plano odontológico é importante para crianças?
Crianças estão em fase de crescimento e desenvolvimento, e isso inclui os dentes. Acompanhar esse processo com visitas regulares ao dentista garante que qualquer problema seja identificado e tratado rapidamente.
Além disso, criar hábitos saudáveis desde a infância contribui para que as crianças cresçam com uma boa relação com a higiene bucal.
A importância da saúde bucal na infânciaProblemas dentários afetam a mastigação, a fala e até mesmo a autoestima. Dentes saudáveis são essenciais para que a criança se alimente adequadamente. Além disso, dores de dente ou infecções costumam causar desconforto, impactando no desempenho escolar e nas atividades diárias.Manter uma boca saudável desde cedo também previne complicações mais sérias, como cáries profundas ou doenças gengivais, que exigem tratamentos mais complexos no futuro. Ensinar as crianças a cuidar dos dentes e gengivas promove uma rotina de autocuidado que elas levarão para a vida adulta.
Principais benefícios de um plano odontológico para criançasUm dos grandes benefícios de um plano odontológico para crianças é o acesso regular a cuidados preventivos.Outro benefício importante é a educação em saúde bucal que as crianças recebem durante as consultas. Os dentistas ensinam técnicas adequadas de escovação e uso do fio dental, adaptadas à idade da criança. Esses hábitos são ótimos para incentivar seu filho a manter uma boa higiene bucal em todas as fases da vida.
Como um plano odontológico pode beneficiar seu filhoCom um plano odontológico, seu filho visita regularmente dentistas que acompanham o crescimento dos dentes e detectam problemas cedo. Isso ajuda a manter os dentes saudáveis e alinhados.Além disso, as visitas frequentes tornam o consultório dentário um ambiente familiar e confortável para a criança, reduzindo medos e ansiedades associados às consultas no futuro.
Quais serviços um plano odontológico para crianças deve oferecer?Muitos planos oferecem coberturas que vão além das consultas básicas, incluindo tratamentos ortodônticos, necessários para corrigir desalinhamentos ou mordidas incorretas.Recomendamos verificar diretamente com a operadora escolhida sobre quais serviços estão inclusos no plano odontológico infantil para evitar surpresas.
Serviços essenciais em um plano odontológico infantilUm plano odontológico infantil deve incluir prevenção e tratamento, como limpezas regulares para evitar cáries e problemas gengivais.Além de consultas regulares para verificar a saúde bucal e ensinar as crianças a cuidar dos dentinhos corretamente.
O plano também deve cobrir tratamentos de cáries, extrações de dentes de leite quando necessário, e acompanhar o crescimento dos dentes permanentes.
Hoje, somos a operadora de saúde com a maior rede de especialistas, preparados para fornecer cuidados de alta qualidade. Entre em contato conosco e saiba mais sobre a modalidade odonto.
07/11/2024
Dentre tantas campanhas anuais, você sabia que este mês é dedicado ao Novembro Roxo? Certamente, você conhece alguém que nasceu antes da hora ou um casal que já tenha passado pela, por vezes, complexa experiência. Isso quando não somos nós mesmos a sentir na pele os medos, aflições e, sobretudo, sequelas de um parto antecipado. Contudo, o que nem todo mundo sabe é que essa condição possui números alarmantes. Por consequência, capaz de mobilizar o poder público, instituições de saúde, formadores de opinião e diversas entidades. Nesta época do ano, todos se unem em prol de levar o debate à sociedade civil. A boa notícia é que com amplo acesso a cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares, muitos casos podem ser evitados. Aliás, esse é justamente o tema da campanha Novembro Roxo em 2024, marcando um dos eixos estratégicos de atuação dos agentes envolvidos. Pensando nisso, confira a seguir mais informações sobre a iniciativa para aderir à causa. Afinal, proteger a saúde de mulheres, gestantes e crianças mais vulneráveis é um dever coletivo no qual o grupo Hapvida NotreDame Intermédica está engajado. O que é o Novembro Roxo?A Novembro Roxo é uma campanha internacional que visa conscientizar e sensibilizar a população sobre a prematuridade e a importância de cuidar dos prematuros. Ou seja, quem nasce antes das 37 semanas de gestação. Devido a proporção preocupante, o Dia Mundial da Prematuridade, celebrado em 17/11, reúne uma série de ações acerca dos desafios do tema.Atualmente, cerca de 12% dos bebês nascidos em solo nacional são acometidos pela síndrome, sendo ela a principal causa de mortalidade infantil em crianças menores de cinco anos. Em nível global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de crianças são afetadas pela condição e mais de um milhão de bebês morrem devido à prematuridade. A relevância da prevenção da prematuridadeO Brasil ocupa a 10ª posição no ranking de países com mais recém-nascidos pré-termo. Isto é, que nascem fora do tempo previsto. Ao todo, são aproximadamente 302 mil registros anuais no país. Isso equivale a seis partos prematuros a cada 10 minutos.Além disso, a cada dois minutos uma mulher morre em virtude de complicações relacionadas à gravidez, sendo o parto prematuro uma delas. A grande maioria, decorrentes de causas evitáveis, de acordo com a ONG Prematuridade - associação nacional em prol da prevenção e luta por direitos aos prematuros e suas famílias. Fatores de risco para a prematuridadeO parto prematuro, dependendo do momento em que ocorre, pode ser uma situação de risco tanto para o bebê quanto para a mãe. As principais complicações na gestação que podem levar à prematuridade são:- Infecções;- Insuficiência istmocervical (abertura do colo do útero);- Colo do útero curto;- Partos prematuros anteriores;- Rotura prematura da bolsa;- Tabagismo;- Miomas;- Gravidez de múltiplos;- Descolamento prematuro da placenta;- Diabetes gestacional;- Pré-eclâmpsia (aumento da pressão arterial na gravidez);- Alterações clínicas na gestante ou no feto que necessitem de interrupção antes do tempo esperado.Como prevenir a prematuridadeA prevenção da prematuridade se inicia antes mesmo da mulher engravidar, com o planejamento familiar adequado. Em seguida, o acompanhamento pré-natal é fundamental para garantir a saúde do binômio materno-fetal. Essa é a maneira mais segura e eficaz de garantir o desenvolvimento de uma gestação saudável e reduzir os riscos envolvidos, entre eles, o de um parto prematuro.Inclusive, o pré-natal garante ainda:- Prevenir e detectar males que possam se agravar;- Identificar doenças que já estavam presentes no organismo, mas que evoluíam de forma silenciosa;- Detectar problemas fetais, como más formações;- Preparar a mulher para a maternidade, fornecendo informações sobre o parto e os primeiros cuidados da criança;- Orientar sobre hábitos de vida e higiene básica;- Ensinar sobre a manutenção nutricional apropriada. Tratamento e cuidados com bebês prematurosA taxa de sobrevivência de bebês prematuros varia de acordo com a idade gestacional (IG). Para se ter uma ideia, entre 29 e 32 semanas chega a 95%. Desse total, grande parte - de 60% a 70% - se desenvolve normalmente. Para que as boas perspectivas se confirmem, é necessário contar com uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de diversas expertises.Porém, o neonatologista será o médico responsável pela avaliação clínica e demais intervenções. Nesse período, o organismo do ser humano ainda não está preparado para viver fora do útero devido ao sistema imune estar em formação, tornando-o mais suscetível. Não por acaso, os prematuros precisam ficar na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal até que consigam respirar sozinhos, regular a temperatura corporal e se alimentar. Após a alta, recomenda-se redobrar a atenção em casa. Abaixo, listamos as principais recomendações:- Colocar o prematuro para dormir de barriga para cima;- Não fumar dentro de casa ou próximo a ele;- Evitar lugares fechados e com aglomerações;- Manter distância de pessoas com infecções respiratórias (tosse ou coriza, por exemplo). Se for inevitável, usar máscara N95;- Lavar as mãos com frequência e passar álcool 70%;- Priorizar o aleitamento materno;- Manter a carteira de vacinação em dia;- Trocar fraldas a cada duas ou três horas;- No banho, fazer a limpeza suave, com sabonete neutro, sem esfregar;- Beijos? Só da mamãe, do papai e de quem já mora na mesma casa (se for na testa, melhor). Impacto da prematuridade na vida da criançaCada criança possui um ritmo de crescimento individual, mas os prematuros extremos podem sim apresentar certas dificuldades, sobretudo, motoras. Por esse motivo, é fundamental diferenciar idade cronológica e corrigida a fim de alinhar as expectativas de desenvolvimento. Assim, evita-se frustrações e cobranças desnecessárias, como esperar que um bebê prematuro sente, engatinhe, fale ou ande no mesmo tempo em que um bebê nascido a termo.Em geral, o uso da idade corrigida é recomendado até os dois anos. Para os prematuros de extremo baixo peso (nascidos com menos de 1 kg) e com menos de 28 semanas, a orientação é prosseguir até por volta do terceiro aniversário. Para calcular a idade corrigida, subtraia da idade cronológica do bebê quanto falta para completar as 40 semanas de gravidez. Por exemplo, se o bebê nasceu com 32 semanas de gestação, quando tiver quatro meses de idade cronológica, terá dois de idade corrigida.Seja como for, apenas o acompanhamento periódico com o pediatra de confiança poderá trazer segurança e acolhimento ao longo da primeira infância. Aliás, ele é o profissional capaz de avaliar os casos individuais para, a partir do histórico, propor os melhores tratamentos. Por fim, as consultas são indispensáveis para descobrir e investigar possíveis sinais de alerta. Quanto mais pessoas informadas, maiores chances de mudar o cenário da prematuridade. Além de especialistas - ginecologistas, obstetras e pediatras -, a Hapvida NotreDame Intermédica oferece aos seus beneficiários dois programas de pré-natal: Gestação Segura e Nascer Bem. Em ambos, encontra-se acompanhamento e orientações em todas as fases da gravidez e no pós-parto. Quem optar pelo plano com obstetrícia, terá acesso a exames, consultas, parto e internação, bem como suporte no decorrer do puerpério.
06/11/2024
Somos o maior ou melhor? Ambos. A nova campanha institucional da Hapvida reforça o nosso compromisso em oferecer saúde acessível e de qualidade para milhões de brasileiros. Como o maior plano de saúde e odontológico da América Latina, contamos com a experiência de um sistema integrado que une tecnologia e inteligência, garantindo um atendimento mais eficiente e personalizado para você.Do check-up ao sorriso, cuidamos de você com qualidade. Nosso ecossistema conecta prontuários, exames e diagnósticos em uma plataforma única, simplificando sua jornada e garantindo mais segurança e agilidade no atendimento. São mais de 800 unidades próprias espalhadas pelo Brasil, prontas para atender às suas necessidades.Além disso, a telemedicina e nossos serviços digitais facilitam o acesso ao atendimento, onde quer que você esteja, trazendo mais comodidade para o seu dia a dia.Com um sistema moderno e centrado no paciente, oferecemos uma experiência de cuidado para quase 16 milhões de beneficiários. Conte conosco para garantir saúde de qualidade para você e sua família!Confira os vídeos da nova campanha: Telemedicina: Sala de Espera: Dentista: Raio-x:
05/11/2024
Compreendendo o autismo
O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição complexa que afeta o desenvolvimento neurológico e se manifesta em diferentes graus de intensidade. Essa condição é caracterizada por dificuldades na comunicação social, interação e comportamentos repetitivos.
Ele se apresenta como um espectro, significando que cada indivíduo pode ter uma combinação única de sintomas e habilidades. As causas do autismo ainda são amplamente estudadas, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais desempenham papéis significativos.
Identificando sintomas do autismoComo mencionamos anteriormente, os sintomas do autismo podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem dificuldades na comunicação social, que abrange dificuldades em iniciar e manter conversas, limitações na compreensão e normas sociais, entre outros pontos.Outro sintoma comum entre pessoas com autismo é exibir padrões restritos de comportamento, como movimentos repetitivos ou interesse intenso em tópicos específicos. Além disso, podem existir também desafios sensoriais, em que os indivíduos têm reações extremas a estímulos sensoriais como sons muito altos ou toques.
Processo de diagnóstico do autismoO diagnóstico do TEA é clínico e deve ser realizado por profissionais qualificados, como pediatras e psicólogos especializados. Para isso, serão avaliados os déficits persistentes na comunicação, os padrões repetitivos de comportamento e os sintomas presentes desde a infância.É importante ter atenção, pois os sinais devem aparecer antes dos 3 anos de idade. Um diagnóstico precoce é essencial para iniciar os cuidados necessários e garantir mais qualidade de vida para a criança.
Para ter contato com profissionais que podem ajudar nessa situação e em muitas outras, conte com um plano de saúde Clinipam. Faça já a sua cotação!
Opções de tratamento para o autismoO tratamento do autismo é multidisciplinar e deve ser adaptado às necessidades individuais do paciente.As principais abordagens incluem terapia comportamental, com foco em melhorar as habilidades sociais e comunicativas; e terapias ocupacionais e fonoaudiológicas, para ajudar a desenvolver habilidades práticas e de comunicação também.
Em alguns casos, também podem ser utilizados medicamentos no tratamento de comportamentos associados ao diagnóstico. É fundamental que as famílias trabalhem em conjunto com profissionais para criar um plano de tratamento eficaz.
Apoio para famílias de crianças autistasA jornada com uma criança autista pode ser desafiadora, mas existem alguns recursos disponíveis para ajudar as famílias, como grupos de apoio locais ou online, que proporcionam um espaço seguro para compartilhar experiências.Manter-se informado sobre o TEA também é importante para ajudar a família a entender melhor as necessidades da criança, além de espalhar conscientização para as pessoas próximas.
Como falado anteriormente, também é essencial ter atenção aos sinais e buscar ajuda assim que identificar algum sintoma, pois o diagnóstico precoce pode fazer muita diferença no desenvolvimento da criança com autismo.
Desmistificando mitos sobre o autismoMesmo com a facilidade de acesso a informações confiáveis, ainda existem muitos mitos em torno do autismo. Algumas crenças errôneas incluem:- O autismo é causado por vacinas.
- Todas as pessoas com autismo têm deficiência intelectual.
- O autismo não pode ser tratado.
Essas afirmações são falsas. O autismo é uma condição complexa que varia em gravidade e manifestação, e intervenções adequadas podem levar a melhorias significativas na qualidade de vida da criança.
Entender o autismo é importante para todos, mesmo aqueles que não convivem de perto com a condição. Lembre-se que com informação adequada e intervenções eficazes, é possível promover um ambiente mais inclusivo e compreensivo para todos.