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Cuidar da saúde mental deve ser prioridade
Publicado em: 04/12/2023

Saiba como o atendimento especializado pode ser determinante para quem sofre de doenças como a depressão
Será que a pandemia piorou nossa saúde mental? Ou a crise sanitária apenas escancarou uma grave situação que vem acontecendo há muito tempo? Independentemente da resposta, sabemos que um em cada três brasileiros apresenta problemas relacionados à ansiedade, insônia e alteração de humor, segundo uma pesquisa do Datafolha feita este ano.
De fato, quem já possuía algum tipo de transtorno antes da Covid-19, certamente teve um impacto importante após o período que deixou sequelas, literalmente, em todo o mundo. Mas, como lidar com questões que, muitas vezes, não são diagnosticadas facilmente? E ainda, onde buscar apoio e atendimento para se tratar adequadamente? Sem falar nos tabus e preconceitos que persistem quando falamos em especialidades como psicologia e, sobretudo, psiquiatria.
Em outras palavras, é muita coisa junto para lidar sem estar bem. Por isso, neste post o objetivo é abordar um pouco do panorama da saúde mental no Brasil e acolher quem, por ventura, estiver passando por um momento delicado ou vivendo ao lado de alguém que esteja.
Saúde mental preocupa a população brasileira
Em se tratando de saúde mental, a boa notícia é que pelo menos estamos levando o assunto à sério: outra pesquisa, desta vez encomendada pelo Instituto Ipsos, revela que o tema é motivo de preocupação para 52% dos entrevistados. Aliás, as doenças relacionadas a distúrbios da mente aparecem à frente de câncer (38%) e abuso no uso de drogas (36%). Para se ter uma ideia, em 2018, a qualidade de vida cognitiva ou emocional foi citada por 18% dos ouvidos. Ou seja, de lá para cá, o número quase triplicou.
Não por acaso, o expressivo aumento é justificado pelo momento delicado pelo qual passamos desde 2020. Mas, não para por aí: desde que foi criada, em 1993, a Carga Global de Doenças (Global Burden of Diseases), mostra o quão negativo são os efeitos dos casos de depressão, esquizofrenia e dependências químicas, por exemplo. Utilizada para mensurar o adoecimento das pessoas em nível global, a metodologia é clara ao afirmar que não só quem é acometido por esses males sofre, como também seus familiares e a sociedade como um todo.
Acesso a cuidados efetivos deve ser total
Como falamos anteriormente, o isolamento e o medo provocados pelo coronavírus deixaram um legado em se tratando de saúde mental. Quem não teve que lidar com o luto de perder um ente querido (ou mais) também não saiu imune. Se por um lado os sobreviventes têm motivos de sobra para comemorar, de outro a maioria sofre com diversos efeitos, tais como as próprias consequências do vírus no organismo e demais mazelas sociais, como o desemprego, que afeta especialmente os grupos mais vulneráveis.
Recentemente, a Organização Panamericana da Saúde (OPAS) publicou um relatório sobre a gravidade da situação nas Américas. Além de identificar os principais determinantes, o documento traz recomendações de ações necessárias que devem ser adotadas pelos governos. Entre elas, está a necessidade de tratar o bem-estar psíquico como prioridade, uma vez que afeta o rendimento do cidadão em aspectos cruciais, como nos estudos e no trabalho, bem como em demais ambientes de convívio.
O desafio de possibilitar cuidados efetivos em saúde mental é enorme, o que aumenta o sofrimento e prolonga o tempo entre o diagnóstico e o tratamento adequado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a proporção de sintomáticos que recebem atenção especial é limitada e representa um entrave que atinge até os países mais ricos. Por aqui, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde, feita em 2013, indica que apenas um em cada cinco adultos com sintomas de depressão encontrava-se em tratamento, sendo a maioria por meio do uso de medicamentos controlados.
Atendimento especializado faz toda a diferença
Desde que prescritos com orientação médica, os remédios são agentes determinantes no processo. Todavia, eles não precisam ser a única via efetiva e podem (e devem) ser utilizados em conjunto com uma série de alternativas que possibilitem enxergar e tratar cada indivíduo de forma integral. Para que os multifatores que levam ao adoecimento possam ser identificados, assim como os recursos disponíveis utilizados respeitando-se as particularidades de cada paciente.
Portanto, contar com profissionais capacitados e habilitados para identificar e oferecer cuidados efetivos a todos que estão passando por algum sofrimento mental faz toda a diferença. Em nosso rol estão psicólogos e psiquiatras prontos para lidar com todas as nuances da saúde mental, seus agravantes e, principalmente, os meios para proporcionar equilíbrio. Buscar informações é o primeiro passo rumo a melhora significativa da saúde mental ou até a cura de transtornos que atrapalham o dia a dia, tanto pessoal e afetivo como profissional. Conheça nossos protocolos e inicie o quanto antes sua jornada de tratamento e retorno à rotina com rendimento e qualidade de vida!