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Lúpus Eritematoso Sistêmico: Conheça esta doença

Publicado em: 11/04/2024 Lúpus Eritematoso Sistêmico: Conheça esta doença

Lúpus Eritematoso Sistêmico: entenda esta Doença Autoimune Rara

As mulheres são as mais afetadas pela enfermidade; só no Brasil são 5 milhões de pessoas em todo mundo
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) acomete cerca de 5 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, são aproximadamente 65 mil casos registrados. Apesar de a doença ocorrer em qualquer pessoa, independente da sua idade, raça ou gênero, o conhecido como Lúpus é mais comum nas mulheres, cerca de 90% dos casos registrados no mundo. Além disso, acomete, geralmente, pessoas entre 20 e 45 anos.
Mas, afinal, você sabe o que é a doença e como ela impacta a vida de quem tem? Confira no blog de hoje!

O que é Lúpus Eritematoso Sistêmico?


O LES, ou apenas lúpus, é uma doença inflamatória crônica e autoimune. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), os sintomas “podem surgir em diversos órgãos, de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente, e variam com fases de atividade e de remissão”. A doença pode afetar diversas partes do corpo, por exemplo, a pele, articulações, pulmões, rins, coração, vasos sanguíneos, cérebro.
Para entender melhor, a doença autoimune é um mau funcionamento do nosso sistema imunológico, responsável por produzir anticorpos e organizar os mecanismos de inflamação dos órgãos. Quando se tem uma doença autoimune, isso quer dizer que o seu corpo ataca os próprios tecidos.

Causas e sintomas do Lúpus Eritematoso Sistêmico


O lúpus não tem uma causa conhecida, no entanto, fatores genéticos e hormonais podem influenciar para que uma pessoa desenvolva a doença. Por exemplo, A SBR explica que “pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação, passam a apresentar alterações imunológicas, a principal delas é o desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos”.

O (LES) pode apresentar diversos sintomas, tais como:

-Dor de cabeça
-Febre
-Perda de peso e apetite
-Fraqueza e desânimo
-Manchas na pele
-Fadiga severa
-Dores nas articulações
-Edema (inchaço) nas articulações
-Dedos esbranquiçados e dormentes
-Dor ou desconforto no peito
-Anemia

Como o Lúpus Eritematoso Sistêmico é diagnosticado?


Não há um exame específico que diagnostique o lúpus. No entanto, os exames de sangue e urina, somados aos sintomas do paciente e ao conhecimento do médico, podem resultar num diagnóstico. Ainda, existem alguns testes laboratoriais que podem auxiliar neste processo, por exemplo o FAN (fator ou anticorpo antinuclear).
Em casos de um ou mais sintomas, busque ajuda médica. Por isso, que tal contar com o melhor plano de saúde para você e sua família, tendo a oportunidade de fazer exames de rotina para detectar possíveis problemas? Faça uma cotação agora e tenha acesso aos melhores profissionais e atendimento com a Clinipam.

Tratamentos disponíveis para o Lúpus Eritematoso Sistêmico


Embora o LES não tenha cura, é possível tratar a doença. A equipe médica que acompanha o paciente criará um plano de tratamento, afinal, cada pessoa é diferente e o lúpus reage de forma diversa em cada corpo. Entre os tratamentos comuns estão o uso do protetor solar, corticoides, anti-inflamatórios e produtos específicos para tratar lesões na pele. Em casos graves, o médico vai analisar a situação e pode, em algumas situações indicar imunossupressores. Quando a doença afeta algum órgão, às vezes é preciso realizar uma cirurgia.

Quais são as complicações do Lúpus Eritematoso Sistêmico?

Conforme a gravidade da doença, as complicações podem variar. A mais comum é a perda de cabelo. Em casos severos, o LES pode provocar infarto; AVC (Acidente Vascular Cerebral); demência; problemas renais e gastrointestinais; problema de memória e confusão mental; anemia; inflamação do tecido pulmonar, entre outros. O não cuidado e tratamento da doença pode levar à morte.

Lúpus Eritematoso Sistêmico e a importância do diagnóstico precoce


Pessoas que buscam o diagnóstico precoce podem ter uma vida de qualidade, já que, o quanto antes vier o diagnóstico, mais cedo o paciente começará o tratamento. Embora não haja cura para a doença, as intervenções médicas podem auxiliar para que a pessoa evite a progressão da doença. Com o diagnóstico precoce e o tratamento correto é possível diminuir os efeitos nocivos do LES.

Mitos e verdades sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico


1. Quem tem lúpus não pode engravidar
MITO.
Anos atrás, os médicos realmente achavam que a mulher com lúpus não poderia engravidar, justamente porque os diagnósticos eram feitos tardiamente. No entanto, nos dias atuais é possível ter uma gestação, desde que ela seja programada e a paciente faça acompanhamento do começo ao fim com seu médico de confiança.

2. Estresse emocional pode causar lúpus
MITO.
Na vida de quem tem lúpus, o estresse emocional pode reativar a doença e apresentar alguns sintomas, por exemplo, manchas ou lesões na pele. Mas o estresse não é, nem pode ser, a causa para a pessoa ter LES.

3. Quem tem LES não pode fazer qualquer vacina
VERDADE.
Vacinas como a de sarampo ou varicela, ou seja, com o vírus vivo, não devem ser aplicadas em quem tem lúpus. Por isso, o correto é ver com o seu médico como se cuidar.

4. O lúpus tem cura
MITO.
O LES não tem cura, mas tem tratamento. Quando diagnosticado precocemente, é possível estabelecer um plano de tratamento e ter qualidade de vida.

5. Quem tem LES precisa fazer o tratamento com um especialista
VERDADE.
Sempre faça acompanhamento médico, para entender se a doença está evoluindo ou não.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue acompanhando o nosso blog.