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Aleitamento materno: benefícios para mães e bebês

Publicado em: 18/07/2024 Aleitamento materno: benefícios para mães e bebês

Aleitamento materno: benefícios para mães e bebês

A amamentação é um ato de amor que vai muito além de alimentar o bebê. Ela fortalece o vínculo entre mãe e filho, proporcionando momentos únicos de conexão e cuidado. Além disso, a prática é um pilar essencial para a saúde infantil e materna, oferecendo uma série de benefícios que se estendem ao longo da vida.
Neste artigo, exploramos os múltiplos benefícios do aleitamento materno para os bebês e as mães, os diferentes tipos de aleitamento e as situações em que ele pode ser contraindicado.

Benefícios do aleitamento materno para o bebê

O leite materno contém todos os nutrientes essenciais nas proporções adequadas para atender às necessidades do recém-nascido, alterando-se para fornecer exatamente o que ele precisa em cada fase do desenvolvimento. Por isso, em situações normais de saúde de mãe e filho, o bebê não precisa consumir nenhum outro alimento até os seis meses de vida.
Como é de fácil digestão e está sempre na temperatura ideal, o leite materno reduz a incidência de cólicas e desconfortos gastrointestinais no bebê. O alimento também possui anticorpos que fortalecem o sistema imunológico, protegendo contra infecções e doenças. Estudos mostram que bebês amamentados têm menores chances de desenvolver infecções respiratórias, otites, diarreias e doenças crônicas como diabetes tipo 1 e 2.
A amamentação melhora o desenvolvimento da cavidade bucal, preparando o bebê para a mastigação e fala. A prática também diminui o risco de obesidade infantil. Ainda, está associada a um melhor desenvolvimento cognitivo, influenciando positivamente a inteligência e a capacidade de aprendizado das crianças.
Outro benefício do aleitamento materno é o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho. O ato de amamentar promove o contato pele a pele, que ajuda a regular a temperatura corporal do recém-nascido e proporciona uma sensação de segurança e conforto, fundamentais para seu bem-estar.

Tipos de aleitamento materno

O aleitamento materno classifica-se de acordo com a exclusividade e a suplementação com outros alimentos ou líquidos:
- Exclusivo: Ocorre quando o bebê recebe apenas leite materno, diretamente do peito ou extraído, sem a adição de qualquer outro líquido ou sólido, nem mesmo água. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que nos primeiros seis meses de vida o bebê receba apenas o aleitamento materno exclusivo.
- Predominante: Neste caso, o bebê recebe, além do leite materno, pequenas quantidades de líquidos como água ou sucos.
- Complementar: Ocorre quando o leite materno é combinado com outros alimentos sólidos ou líquidos. A OMS recomenda que essa prática comece a partir dos seis meses de idade, podendo continuar até pelo menos os dois anos de idade.
- Misto: É a combinação do leite materno com fórmulas infantis. Esse tipo de amamentação pode ser necessário por várias razões, como baixa produção de leite materno ou necessidades nutricionais específicas do bebê.
Cada tipo de aleitamento materno oferece diferentes benefícios e pode ser adequado em situações específicas. Consultar um profissional de saúde é fundamental para determinar a melhor abordagem para a mãe e o bebê. Por isso, se você busca um plano ideal, a Clinipam, uma empresa Hapvida Notredame Intermédica oferece o melhor plano de saúde para você e sua família.

Casos em que o aleitamento é contraindicado

Embora o aleitamento materno ofereça inúmeros benefícios, existem situações específicas em que ele é contraindicado para proteger a saúde do bebê e da mãe. Uma delas é quando a mãe está infectada por vírus que podem ser transmitidos pelo leite materno, como o HIV e o vírus da leucemia de células T humanas do tipo 1 ou 2 (HTLV-1 ou HTLV-2). Em casos de tuberculose ativa não tratada, a amamentação deve ser evitada até que a infecção seja controlada.
Também pode haver passagem de fatores contaminantes pela amamentação quando a pessoa que amamenta consome drogas, como cocaína e heroína, ou certos medicamentos como quimioterápicos, alguns antibióticos e substâncias radioativas.
A amamentação pode se tornar inviável em algumas condições de saúde maternas graves, como insuficiência cardíaca severa e doenças renais avançadas, devido ao desgaste físico necessário para a produção de leite.
Bebês com galactosemia, uma condição genética rara em que o organismo não pode metabolizar a galactose, não podem consumir leite materno ou qualquer outro leite que contenha esse açúcar.

Benefícios do aleitamento materno para as mães

A amamentação fortalece o vínculo emocional entre mãe e filho, contribuindo para a estabilidade emocional e o bem-estar psicológico da mãe. Inclusive, a prática libera hormônios como a ocitocina, que promove relaxamento e reduz o risco de depressão pós-parto.
No corpo da gestante, a amamentação tem efeitos imediatos. Primeiro, atua na recuperação pós-parto, pois reduz a hemorragia uterina e ajuda o útero a voltar ao seu tamanho normal mais rapidamente. Segundo, a amamentação consome calorias, o que contribui na perda do peso ganho durante a gestação.
No longo prazo, mulheres que amamentam têm menores chances de desenvolver câncer de mama, ovário e colo do útero, devido à menor exposição aos hormônios que podem promover o crescimento dessas células cancerígenas.