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Tétano: Saiba como proteger as crianças

Tétano: Saiba como proteger as crianças

23/09/2024

A vacinação é a melhor forma de evitar a grave doença infecciosaO tétano, a exemplo de outras doenças causadas por bactérias, pode ser prevenido com a vacinação. Ao manter a caderneta, sobretudo de crianças e adolescentes, sempre em dia evita-se uma série de males capazes de colocar a saúde e a vida em risco. Contudo, mesmo quem está com o esquema vacinal completo pode ter que realizar novas aplicações em casos específicos. Sendo assim, saber como agir diante deles é fundamental a fim de evitar complicações. Quem for trabalhador da construção civil, considerado um grupo mais vulnerável, também precisa utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs). Vale lembrar que a proteção contra o tétano começa ainda na gestação, pois os anticorpos gerados no organismo da mãe imunizada são transferidos para o bebê pela placenta e a imunidade vale por dois meses. Após o parto, o recém-nascido deverá tomar suas próprias doses aos dois, quatro e seis meses de idade, com intervalos de 30 e 60 dias entre elas. Além de constar na sorologia da pentavalente, é indicado tomar a DTP, mais conhecida como dupla, aos 15 meses e quatro anos, mantendo o reforço a cada dez anos até a terceira idade. Ou seja, ninguém está livre da agulhada responsável por salvar milhares de pessoas depois de serem vacinadas e receberem a imunidade duradoura. Continue a leitura para saber mais sobre o tétano e quando pode ser extremamente necessário tomar a vacina antitetânica. O que é Tétano?O tétano é uma enfermidade infecciosa grave, com alta taxa de mortalidade, causada pela bactéria Clostridium tetani. Apesar de não ser contagiosa, está presente em praticamente tudo ao nosso redor e é capaz de sobreviver por anos na natureza. Justamente por ser tão resistente, não pode ser erradicada, só prevenida. O contágio ocorre quando o agente causador penetra na pele ou mucosa por meio de ferimentos de qualquer tipo, como cortes, arranhões, mordidas de animais, etc. O período de incubação (tempo que os sintomas levam para aparecer desde a infecção) é curto: em média de 5 a 15 dias, podendo variar de 3 a 21 dias. Ao contrário do que pensa o senso comum, a transmissão não é feita pela ferrugem (presente em ferramentas ou metais deixados ao relento), mas se deve ao fato de que materiais oxidados em contato prolongado com o solo ou o ambiente têm maior chance de estar contaminados com esporos da C. tetani. Veja alguns possíveis focos de contaminação por tétano:- Fezes;- Terra, galhos e plantas baixas;- Água suja;- Poeira;- Objetos metálicos;- Pregos, automóveis, portões, grades, cercas e demais itens enferrujados.Principais sintomas da doençaCaso você ou alguém próximo tenha se ferido e apresentar um dos sinais e sintomas característicos do tétano listados abaixo, procure com urgência a unidade de saúde mais próxima. Lembre-se de explicar ao médico como ocorreu e o que causou o machucado. - Contraturas musculares; - Febre baixa ou ausência;- Rigidez de membros (braços e pernas);- Rigidez abdominal; - Dificuldade de abrir a boca; - Dores nas costas, braços e pernas;- Alterações no aspecto do ferimento;- Agitação;- Taquicardia;- Sudorese.Por isso, se você busca um atendimento rápido em casos de emergência, a Clinipam, uma empresa Hapvida Notredame Intermédica oferece o melhor plano de saúde para você e sua família. Riscos do TétanoO tétano pode atingir qualquer pessoa, independentemente do sexo e faixa etária. Contudo, a probabilidade se torna maior nas situações a seguir:- Ferimentos de baixo risco:lesões superficiais, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados;- Ferimentos de alto risco:machucados profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras ou congelamento; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; esmagamento, politraumatismos e fraturas expostas.Tratamento e prevençãoAo sofrer um acidente com corte, a primeira providência para não ficar exposto ao tétano é lavar o local com água e sabão neutro. Em seguida, deve-se buscar atendimento médico de emergência. Ademais, vale a pena verificar se há necessidade de uma dose extra da vacina antitetânica. Isto é, para potencializar os efeitos da imunização caso ela tenha sido feita a mais de cinco anos. Se a prevenção e a profilaxia falharem, no tratamento costumam ser utilizados:- Antibióticos;- Relaxantes musculares;- Sedativos;- Imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro antitetânico.Bebês têm um risco a mais de pegar tétanoSomados aos riscos citados anteriormente, e que valem para qualquer um de nós, os recém-nascidos com até 28 dias podem se contaminar pelo chamado tétano neonatal. A contaminação se dá pelo cordão umbilical (quando a mãe não se vacina ou pela utilização de instrumentos sujos) e coto umbilical mal cuidado (devido a aplicação de substâncias inadequadas, por exemplo). Caso presencie seu filho ou bebês de familiares que acabaram de nascer com choro excessivo, irritabilidade, dificuldade para mamar e abrir a boca e contraturas musculares, entre em contato com o pediatra imediatamente ou dirija-se ao pronto-socorro mais próximo. Como prevenir qualquer contato das crianças com o risco da doençaPara evitar o tétano neonatal, é de suma importância: - Que a mãe tome as três doses da vacina antitetânica antes do parto; - Que o parto seja realizado em condições higiênicas, preferencialmente em hospital;- Esterilizar ou ferver o instrumento para cortar o cordão umbilical por pelo menos 100 minutos diante da possibilidade de partos domiciliares; - Lavar bem as mãos antes de cuidar do recém-nascido; - Lavar e secar a ferida umbilical durante o banho;- Usar apenas álcool a 70% no coto umbilical, bem como mantê-lo limpo e seco. Já no caso do tétano acidental, a melhor forma de proteger as crianças, especialmente as pequenas, incluem:- Manter o esquema de vacinação completo e em dia;- A vacina antitetânica é gratuita e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS);- Crianças de até cinco anos devem receber a vacina tríplice e a partir dessa idade, a dupla;- Limpar os ferimentos sujos imediatamente e completamente com água e sabão. Gostou do nosso conteúdo? Siga as redes sociais da Hapvida NotreDame Intermédica e fique por dentro das nossas dicas de saúde e bem-estar!

O que fazer ao sofrer Picada de Cobra

O que fazer ao sofrer Picada de Cobra

20/09/2024

Os acidentes ofídicos tendem a aumentar no verão e prevenir continua sendo o melhor remédioVocê já sofreu um acidente ofídico? Ou melhor, sabe o que isso significa? Pouca gente tem conhecimento, mas o termo é utilizado para descrever quadros clínicos decorrentes da mordida de serpentes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o envenenamento por picada de cobra coloca em risco a saúde e a vida de 5,8 milhões de pessoas, acomete quase 3 milhões e mata pelo menos 138 mil no mundo anualmente. A cada hora, são aproximadamente 15 vítimas. Não por acaso, desde 2017, o ofidismo entrou na lista das 20 doenças tropicais negligenciadas (DTNs) com direito ao Dia Internacional de Atenção aos Acidentes Ofídicos, celebrado em 19 de setembro. Para quem pensa que todos esses casos estão distantes da vida urbana, ledo engano. De uns anos para cá, é cada vez mais comum que ocorram acidentes ofídicos próximo de grandes metrópoles ou até mesmo nelas. Por muito tempo, realmente os grupos de maior risco foram os trabalhadores rurais e povos indígenas, porém essa realidade tem mudado devido a uma série de fatores. Entre eles, o desmatamento e demais desastres ambientais, a exemplo das enchentes no Rio Grande do Sul. Em meio aos esforços de recuperação das cidades atingidas, um amontoado de entulho e sujeira nas ruas acaba por elevar a quantidade de ratos que, por sua vez, atraem as cobras que se alimentam deles. No Paraná, um estudo da Universidade Estadual de Londrina (UEL) identificou os locais de maior incidência das serpentes venenosas no estado: Guarapuava, Guaraqueçaba e Morretes lideram a lista. Além disso, nas comunidades mais pobres, onde não há coleta de lixo e saneamento básico, a questão costuma ser mais problemática. Seja como for, a presença de animais peçonhentos entre nós representa um problema de saúde pública que requer políticas sólidas para seu enfrentamento. Com o verão se aproximando, estação na qual os acidentes ofídicos aumentam, confira algumas informações importantes para aderir a causa e se proteger. O que são acidentes ofídicosOs acidentes ofídicos são resultado das picadas de cobras com ou sem envenenamento. Ou seja, peçonhentas ou não. De fato, todas possuem glândulas que produzem veneno, contudo, nem todas têm o mecanismo (dentes especiais ou ferrão) para injetá-lo. No Brasil, os acidentes são causados, em sua maioria, por quatro grupos de serpentes: jararaca, coral, cascavel e surucucu. Por isso, esteja sempre pronto para assistência médica imediata e de qualidade com plano de saúde Hapvida NotreDame Intermédica. Faça sua cotação já.Confira mais informações sobre cada um deles abaixo:1. Jararaca: presente em todos os biomas brasileiros, as jararacas são responsáveis por cerca de 80% dos acidentes e contém pouco mais de 37 espécies de cobras;2. Cascavel: este grupo ocorre em biomas de Cerrado e Caatinga, além de algumas manchas de Cerrado na Amazônia. São serpentes de áreas abertas e respondem por 10% dos acidentes;3. Surucucu: distribuído na Amazônia brasileira e na Mata Atlântica, o grupo inclui a maior serpente peçonhenta das Américas e está associado a 1,5% dos acidentes ofídicos;4. Coral-verdadeira: as 38 espécies deste tipo também ocorrem por todo o território, no entanto, a frequência de “ataques” é muito menor, correspondendo a 0,1% dos acidentes, em média.O que fazer se eu for picado por cobraFui picado por uma cobra. E agora? Em primeiro lugar, tente manter a calma, pois só assim poderá tomar as decisões corretas. Ao contrário do que se ouve dizer, fazer um torniquete (garrote) é totalmente contraindicado, já que a ação tende a piorar a circulação sanguínea aumentando a chance de necrose e amputação de membros. O mesmo vale para crenças populares e pseudos tratamentos alternativos erroneamente chamadas de orientações, tais como cortar a pele ou fazer sucção para tentar extrair o veneno; ingerir bebidas alcoólicas na tentativa de neutralizar o efeito; aplicar pó de café e outras substâncias capazes de provocar infecções secundárias. Finalmente, por mais óbvio que seja, não tente capturar o animal. No máximo, tire uma foto ou, se não estiver sozinho, peça para alguém fotografar. Na ausência do registro, o diagnóstico será feito a partir dos sintomas e das características da picada. Imediatamente após constatar a mordedura, o ideal é seguir os primeiros-socorros abaixo: - Lavar o local da picada com água e sabão- Ir a um hospital, Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) ou Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima- Manter a parte afetada (braço ou perna) em posição mais elevada que o restante do corpo- Se possível, e em segurança, levar uma foto do animal para identificaçãoPotenciais riscosA picada de cobra é muito dolorosa e, caso a serpente seja venenosa, a preocupação aumenta: além de dor e inchaço no local, são comuns sangramentos em outras partes do corpo, dores musculares, insuficiência renal e alguns sintomas neurológicos, como visão dupla e pálpebras caídas. Vale lembrar que cada gênero pode apresentar um ou mais sinais simultâneos. Sem atendimento, há risco de hemorragia grave que se não for contida a tempo pode ser fatal. Conforme balanços recentes do Instituto Butantan, o Brasil possui 435 espécies de serpentes, das quais aproximadamente 15% são peçonhentas. Essas 65 espécies venenosas respondem pela média de 30 mil acidentes ofídicos anuais e 150 óbitos. Ainda segundo a OMS, para cada vítima que morre após uma picada de cobra, outras quatro ou cinco apresentam incapacidades como mobilidade restrita ou amputação, bem como transtorno de estresse pós-traumático.Quais as principais formas de prevenção de acidentes ofídicos- Usar calçados fechados e de cano alto ao andar ou trabalhar em área rural e ao realizar atividades relacionadas à jardinagem;- Usar luvas grossas ao manipular folhas secas, palhas, lenhas, etc.;- Não colocar as mãos em buracos ou em ocos de árvores sem proteção;- Evitar o acúmulo de entulhos, tijolos, telhas, pedras, madeiras e sobras de obras;- Fechar frestas de portas e buracos de muros;- Não deixar mato alto ao redor das residências - Evitar plantas trepadeiras e bananeiras junto às casas;- Manter a grama sempre cortada;- Limpar terrenos baldios, pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas.Tratamento mais eficaz para acidentes ofídicos A boa notícia é que existe um tratamento altamente eficaz para o envenenamento por picada de cobra, o soro antiofídico. A depender da espécie, o profissional habilitado em hospitais e unidades de saúde fará a aplicação.Gostou do nosso conteúdo? Siga as redes sociais da Hapvida NotreDame Intermédica e fique por dentro das nossas dicas de saúde e bem-estar!

Entenda o que é asma grave e seus riscos

Entenda o que é asma grave e seus riscos

17/09/2024

O que é Asma Grave?A asma grave é uma forma mais avançada dessa doença pulmonar crônica. Ela se manifesta por meio de episódios frequentes e intensos de falta de ar, tosse, chiado no peito e aperto no peito. Ao contrário da asma comum, a asma grave não responde bem aos tratamentos convencionais e pode interferir na qualidade de vida do paciente. Esta condição requer monitoramento constante e um plano de tratamento personalizado para controlar os sintomas e prevenir crises graves. Quais as causas da doença?A causa exata da asma grave ainda é desconhecida. No entanto, acredita-se que seja o resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns gatilhos comuns incluem alérgenos (como pólen, mofo e pelos de animais), irritantes no ar (como fumaça de cigarro e poluição), infecções respiratórias, exercícios físicos e estresse. Vale ressaltar que esses gatilhos não causam asma em si, mas desencadeiam ataques em pessoas que já têm a doença.Principais sintomas da Asma GraveOs sintomas da asma grave são semelhantes aos da asma comum, mas tendem a ser mais persistentes e severos. Em alguns casos, os sintomas são tão intensos que impedem atividades diárias comunsEles incluem falta de ar frequente, tosse crônica, chiado no peito, aperto no peito e dificuldade para dormir devido à falta de ar. Quais exames o especialista pode solicitar para identificar a Asma Grave?Para identificar a asma grave, o médico pode solicitar os seguintes exames:• Espirometria: Mede a quantidade de ar que você consegue inalar e exalar.• Teste de provocação brônquica: Verifica a reatividade dos seus pulmões.• Exames de imagem (raios-X ou tomografia computadorizada): Mostram uma imagem detalhada do seu tórax.• Exames de sangue: Verificam a presença de marcadores inflamatórios associados à asma.Estes testes ajudam o médico a entender melhor seus sintomas e descartar outras condições. Para contar com os melhores profissionais, conte com os planos de saúde Hapvida Notredame Intermédica. Faça sua cotação e tenha o melhor para você e aqueles que ama.Existe cura para asma?Ainda não existe cura para a asma. No entanto, com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e levar uma vida normal e ativa. O objetivo do tratamento é minimizar os sintomas, prevenir ataques de asma e manter a função pulmonar o mais normal possível. O tratamento envolve uma combinação de medicamentos para controlar a inflamação dos pulmões e evitar gatilhos conhecidos. A gestão da asma também inclui monitoramento regular da função pulmonar e ajustes no plano de tratamento conforme necessário.Como funcionam seus tratamentos?O tratamento da asma grave geralmente envolve uma abordagem em duas frentes: medicamentos de controle para prevenir ataques e medicamentos de alívio rápido para tratar os sintomas quando eles ocorrem. Os medicamentos de controle, como corticosteroides inalados e broncodilatadores de longa duração, são usados diariamente para reduzir a inflamação nos pulmões e evitar ataques de asma. Já os medicamentos de alívio rápido, como broncodilatadores de curta duração, são usados para tratar os sintomas de um ataque de asma. Gostou do nosso conteúdo? Siga as redes sociais da Hapvida NotreDame Intermédica e fique por dentro das nossas dicas de saúde e bem-estar!

Coqueluche: Entenda e previna

Coqueluche: Entenda e previna

12/09/2024

Saiba como reconhecer os sintomas e proteja a saúde de toda a família.A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). Está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, traqueia e brônquios.Os principais fatores de risco para coqueluche têm relação direta com a falta de vacinação.Nas crianças a imunidade à doença é adquiridaquandoelastomamastrês doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.TransmissãoA transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível. O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.SintomasComeça como um resfriado comum, com sintomas leves como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca. Gradualmente, a tosse se torna mais intensa e frequente evoluindo para crises de tosse mais intensa. A tosse pode durar de duas a seis semanas.Atenção especial para bebês menores de 6 meses:Eles são mais propensos a formas graves da doença, muitas vezes letais, que podem incluir crises de tosse, dificuldade para respirar, sudoreses e vômitos. Também pode ocorrer episódios de apneia, parada respiratória, convulsões e desidratação, decorrentes dos episódios repetidos de vômitos. O cuidado adequado desses bebês exige hospitalização, isolamento, vigilância permanente e procedimentos especializados.DiagnósticoO diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil, uma vez que os sintomas podem parecer como resfriado ou até mesmo outras doenças respiratórias. A tosse seca é um forte indicativo da coqueluche, mas para confirmar o diagnóstico o médico pode pedir os seguintes exames: Coleta de material de nasofaringe para cultura; PCR em tempo real. Como exames complementares, podem ser realizados hemograma e raio-x de tórax.Diagnóstico Laboratorial:Realizado mediante o isolamento da B. pertussis pela cultura de material colhido de nasorofaringe.A coleta do espécime clínico deve ser realizada antes do início da antibioticoterapia ou, no máximo, até 03 dias após seu início.ComplicaçõesA maioria das pessoas consegue se recuperar da coqueluche sem sequelas e maiores complicações. No entanto, nas formas mais graves podem ocorrer alguns quadros mais severos, como Hérnias Abdominais. Em crianças, especialmente as menores de seis meses, as complicações são mais graves e podem incluir, por exemplo:Infecções de ouvido Pneumonia Parada Respiratória Desidratação Convulsão Lesão CerebralMortePrevençãoA vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. Há também vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade.A coqueluche é uma doença endêmica, com epidemias surgindo ciclicamente a intervalos de três a cinco anos. A suscetibilidade à doença é geral.O indivíduo torna-se imune em duas situações:Ao adquirir a doença (a imunidade duradoura, mas não é permanente).Pela vacina, mínimo de 3 doses com a pentavalente (DTP+Hib+Hepatite B) um reforço aos 15 meses de idade, e um segundo reforço aos 4 anos de idade com a tríplice bacteriana (DTP).Gestantes devem fazer uma dose da vacina do tipo adulto (dTpa) a partir da 20a semana a cada gestação. A imunidade não é permanente, após 5 a 10 anos, em média, da última dose da vacina, a proteção pode ser pouca ou inexistente.

Atenção às queimadas e à saúde respiratória

Atenção às queimadas e à saúde respiratória

12/09/2024

Se você tem problemas de doenças respiratórias, fique atento à qualidade do ar e evite exposição à fumaça durante a temporada de queimadas.Riscos à saúdeAsma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e rinite podem se agravar com a exposição à fumaça. Esses quadros podem variar de leves a graves, podendo levar à hospitalização e até ao óbito.Medidas de prevençãoEvite exposição à fumaça. Se não for possível, use máscaras N95 ou PFF2.Mantenha rigorosamente o uso dos medicamentos conforme prescrição médica: bombinhas, spray nasal.Retome o uso diário dos medicamentos prescritos durante o período de queimadas.Faça lavagem nasal e ocular com soro fisiológico 0,9% após a exposição à fumaça.Fique alerta aos sinaisCoceira e vermelhidão ocular.Coceira nasal e coriza.Tosse seca que evolui para produtiva.Falta de ar, tosse metálica, congestão nasal.Ações imediatasSe notar piora dos sintomas:Inicie o tratamento recomendado pelo seu médico.Se houver falta de ar intensa, dificuldade em falar ou caminhar, procure atendimento de emergência imediatamente.Cuidando da sua saúdeCom essas precauções, você reduz os riscos e protege sua saúde. Fique atento e se cuide!   

O que pode causar um aborto espontâneo?

O que pode causar um aborto espontâneo?

12/09/2024

O que pode ocasionar um aborto espontâneo?Mais do que uma dor física, sofrer um aborto espontâneo abre uma ferida interna que demora a cicatrizar. Também chamado de natural, estima-se que uma em cada seis mulheres com menos de 35 anos irá vivenciar essa dolorosa experiência (10-15%) ao engravidar. Entre 35 e 39 anos, o risco aumenta para 25%; de 40 a 44 anos, para cerca de 50%. Por mais frequente que seja, desmistificar o tema é uma das alternativas para aliviar a carga emocional que muitas mulheres carregam após a perda gestacional. Aliás, muitas vezes atrelada a um forte sentimento de frustração e até mesmo culpa. Pensando em acolher estas mães, no conteúdo de hoje vamos explicar o que é um aborto espontâneo, como ele é classificado tendo em vista o período em que ocorre, bem como os principais sintomas e as prováveis causas do ponto de vista materno e fetal. Continue a leitura para saber mais a respeito da condição que afeta a saúde feminina, tanto física como mental, além de casais e famílias que desejam ter um bebê e necessitam receber informações para apoiar futuras gestações. O que é aborto espontâneoDe acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), podemos chamar de aborto espontâneo a interrupção da gravidez, de forma involuntária, até a 22ª semana. Isto é, por volta dos cinco meses ou até o feto atingir 500g e ser menor que 16,5 cm. Após esse tempo, qualquer intercorrência relacionada à vida intra uterina passa a ser considerado óbito fetal. Dentro da porcentagem clinicamente reconhecida, cerca de 80% ocorrem antes das 12 semanas. Porém, a dimensão exata tende a ser maior, uma vez que um grande números de mulheres não reconhecem que estão abortando ou confundem o sangramento com outras questões, a maioria relacionadas ao período menstrual. Ainda que seja popularmente conhecido como “aborto”, o nome correto do processo é abortamento. Em outras palavras, o aborto se configura como o resultado que acarreta na expulsão ou retirada do feto sem batimentos cardíacos. Caso fiquem retidos resíduos do embrião ou da placenta, é necessário se submeter a um procedimento, chamado de curetagem, para a limpeza da cavidade uterina a fim de garantir que não fique nenhum resquício da concepção. Inclusive, justamente por esse motivo é fundamental buscar atendimento médico, de preferência, especializado em ginecologia e obstetrícia. Classificação do aborto espontâneoConsiderada uma complicação comum, o aborto espontâneo pode ser classificado como precoce ou tardio. - Aborto espontâneo precoce: antes da gravidez completar 12 semanas (três meses);- Aborto espontâneo tardio: da 12ª a 22ª semana ou quando o feto atingiu 500g. Principais sintomasOs sintomas de um abortamento variam de mulher para mulher, pois cada corpo e organismo reage de maneiras diferentes. Apenas para fins informativos, listamos abaixo o que, em geral, costumam ser as principais queixas das pacientes. Se você ou alguém próximo estiver sentindo algum desconforto ou desconfiar que esteja iniciando um abortamento, consulte um médico de confiança para receber atendimento e orientações adequadas. - Sangramento vaginal (vermelho escuro ou vivo) que pode ser em pouco ou grande volume;- Cólicas e dores abdominais (regiões pélvica e lombar) semelhantes às contrações;- Expulsão de coágulos sanguíneos e outros fluídos corporais associados.Causas mais comuns de aborto espontâneoExistem diversos fatores responsáveis por causar um aborto espontâneo, no entanto, nem sempre eles serão fáceis e possíveis de diagnosticar. Porém, a medicina conta com recursos para fazer uma investigação que, via de regra, inclui biópsias, além de exames de sangue, genéticos e de imagem. Na literatura médica, constam as seguintes causas mais comuns de aborto espontâneo. Fetais- Alterações e anormalidades cromossômicas;- Incompatibilidade de Rh, quando a mãe tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo.Maternas- Problemas no útero, como miomas, tecido cicatricial, útero duplo ou colo do útero fraco; - Distúrbios hormonais;- Doenças autoimunes, como lúpus;- Infecções, como HIV, toxoplasmose, sífilis, rubéola ;- Idade, com maior risco para mulheres maduras (40+);- Uso de drogas, como álcool, cocaína e tabaco; - Condições de saúde não tratadas, como diabetes, hipoatividade da tireoide ou hipertensão arterial.Mitos sobre o aborto espontâneoÉ importante ressaltar que traumas psicológicos ou choques emocionais repentinos - após receber más notícias, por exemplo - e ferimentos leves, como escorregões e quedas, não estão diretamente relacionados ao abortamento. E, ao contrário do que pensa o senso comum, ter sofrido uma perda gestacional não necessariamente irá interferir em novas tentativas, liberadas a serem feitas de 30 a 90 dias após o aborto. A Hapvida NotreDame Intermédica oferece uma ampla rede de especialistas, incluindo ginecologistas e obstetras altamente qualificados, com cobertura em todo o país e planos ajustáveis às suas necessidades. Entre em contato para descobrir como nossos planos podem proporcionar a assistência médica de alta qualidade necessária para manter a saúde feminina sempre em dia. 

Cuide da sua alimentação com a teleconsulta nutricional

Cuide da sua alimentação com a teleconsulta nutricional

10/09/2024

Manter uma alimentação saudável é fundamental para cuidar da saúde e prevenir diversas doenças. Mas com a correria do dia a dia, adotar hábitos alimentares saudáveis pode ser um desafio. Para facilitar a sua rotina, a Hapvida NotreDame Intermédica oferece a teleconsulta nutricional, com profissionais que te acompanham onde você estiver. A orientação de um nutricionista é essencial para garantir uma alimentação adequada e balanceada. Esse profissional auxilia na reeducação alimentar, visando mais qualidade de vida e bem-estar para o paciente. Além disso, ajuda a lidar com intolerâncias alimentares, melhora a relação com a comida e traz mais variedade às suas refeições. Durante a teleconsulta, o nutricionista avalia sua rotina e entende seus objetivos. Com base nessas informações, ele cria um plano alimentar personalizado e específico para você. Seja para melhorar os hábitos alimentares, perder peso, ou controlar doenças crônicas, o acompanhamento de um profissional pode fazer toda a diferença. Na Hapvida NotreDame Intermédica você tem acesso a um time de nutricionistas via teleconsulta. Não espere mais para cuidar da sua alimentação.Clique aqui e agende seu horário.

Como funcionam Tratamentos de longa duração?

Como funcionam Tratamentos de longa duração?

10/09/2024

O que verificar antes de adquirir um plano para tratamento de longa duração? Ao considerar a aquisição de um plano de saúde para tratamentos de longa duração, alguns aspectos devem ser cuidadosamente analisados. Primeiramente, esse plano precisa ter flexibilidade. Isso significa que ele deve ser capaz de se adaptar às mudanças nas necessidades de saúde do beneficiário ao longo do tempo. Por exemplo, as condições de saúde podem evoluir, novos diagnósticos podem surgir e os tratamentos precisarão ser ajustados. Nesse sentido, um bom plano deve permitir ajustes na cobertura, conforme as necessidades do paciente evoluem. Avaliação de cobertura Verifique se o plano abrange as necessidades específicas do paciente, considerando as particularidades do tratamento de longa duração que será realizado.  Além disso, é fundamental verificar se o plano oferece cobertura para internações hospitalares, cirurgias e medicamentos prescritos, pois esses são elementos comuns em tratamentos prolongados. Uma análise minuciosa da cobertura ajuda a garantir que todas as necessidades médicas serão atendidas, evitando gastos inesperados no futuro. Suporte e recursos Outro aspecto a ser considerado é o suporte oferecido pelo plano. Isso inclui o atendimento ao cliente, facilidade de agendamento de consultas e exames, rapidez na autorização de procedimentos, entre outros. Verifique também se o plano oferece recursos adicionais, como programas de apoio psicológico, nutricional ou fisioterapêutico, que são extremamente úteis em tratamentos de longa duração. A importância da flexibilidade de um plano de saúde para tratamentos de longa duração Durante um tratamento de longa duração, as necessidades de saúde de uma pessoa podem mudar. Por isso, é bom que o plano de saúde seja flexível, permitindo ajustes na cobertura conforme essas mudanças ocorrem. Além da flexibilidade também na escolha dos profissionais de saúde e hospitais, dando ao paciente a liberdade de escolher os que melhor atendem às suas necessidades. Plano de Saúde Clinipam O plano de Saúde Clinipam se destaca pela ampla cobertura e pelo suporte dedicado aos nossos clientes. Oferecemos uma variedade de serviços, que incluem consultas, exames, internações e cirurgias, abrangendo diversas especialidades médicas. Nossa extensa rede de atendimento, formada por profissionais qualificados e hospitais bem equipados, prontos para atender às necessidades dos nossos beneficiários. Por aqui, valorizamos o cuidado integral à saúde. Por isso, além dos serviços médicos tradicionais, há também programas de apoio à saúde mental e física para nossos beneficiários. Entre em contato para saber mais!

Setembro Amarelo: se precisar, peça ajuda

Setembro Amarelo: se precisar, peça ajuda

06/09/2024

Com o mote “Se precisar, peça ajuda” iniciamos mais um Setembro Amarelo. Graças a uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CRM), o calendário nacional conta com um mês inteiramente dedicado à campanha, marcada pelo Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10/09) e uma série de outras ações que visam conscientizar a população e dar visibilidade à causa. Reconhecida internacionalmente como a maior frente de combate à estigmas, nunca é demais falar a respeito desta triste realidade que gera grandes prejuízos à sociedade. Por se tratar de uma questão de saúde pública, o suicídio requer o engajamento de uma rede de articulação para combatê-lo. Ou seja, não basta que os familiares de quem faz parte dos grupos de risco tomem atitudes de proteção, é preciso que haja o comprometimento do governo e demais entidades, incluindo a iniciativa privada, na criação de políticas públicas de grande impacto. Nós, da HapVida NotreDame Intermédica, enquanto prestadores de serviços, atuamos para promover não só o acesso a tratamentos e profissionais especializados como também na geração de conteúdo que faça a diferença. Portanto, deixe os tabus de lado e confira como você também pode fazer parte deste movimento em prol de salvar vidas. A importância da campanha Setembro Amarelo Antes de mais nada, vamos esclarecer um ponto fundamental em se tratando de suicídio: quem o comete muito provavelmente está doente e deseja se livrar da dor. Dessa forma, derrubar mitos carregados de preconceitos que permeiam o senso comum é um dos objetivos da campanha Setembro Amarelo. Afinal, é necessário desvincular do tema afirmações equivocadas como as que se referem às vítimas antes delas procurarem um meio que consideram letal de interromper a própria vida. Certas convicções, a exemplo de afirmar que “quem quer se matar não manda recado” ou “criança não se mata” devem ser, defininitamente, deixadas para trás. Recentemente, falamos sobre a importância do acompanhamento psicológico e aproveitamos a oportunidade para reforçar a busca por atendimento adequado. Sobretudo, em casos de tendência ao ato, geralmente caracterizado por transtornos mentais quando não diagnosticados ou tratados incorretamente. Além disso, é fundamental ficar atento a outros fatores de vulnerabilidade que contribuem para processos de ideação ou tentativas de suicídio, tais como: • Já ter tentado se suicidar outras vezes ou possuir doença mental diagnosticada; • Abusar no consumo de álcool ou ser usuário de drogas; • Ser vítima de bullying, ameaças, abusos ou qualquer tipo de violência doméstica; • Sofrer discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero; • Estar passando por uma fase de precariedade financeira, econômica e/ou social; • Ter sido obrigado a deixar a nação de origem em virtude de guerras e conflitos tornando-se um refugiado.; • Se isolar de suas atividades sociais, cortar relações e evitar qualquer forma de contato; • Mostrar falta de esperança, pessimismo, inquietude exacerbada e muita preocupação com dilemas existenciais; • Tomar providências inesperadas de ordem bancárias ou relacionadas a bens e testamentos; • A presença de pesquisas sobre o assunto no histórico do computador; • Consumir conteúdos na internet que incentivem a realização de desafios perigosos, dietas mirabolantes e procedimentos estéticos que coloquem o bem-estar físico em risco; • Comprar armas ou estocar comprimidos; • Apresentar súbitas crises de culpa e choro; • Manter conversas em tom de despedida sem motivo aparente, como uma viagem. Origem da data escolhida para a campanha de prevenção ao suicídio Há 30 anos, nos Estados Unidos, o jovem Mike Emme cometeu suicídio, aos 17 anos. Ele tinha um Mustang 68 amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando desafios emocionais. A tragédia familiar, ocorrida em setembro de 1994, serviu de inspiração ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10/09), dando origem à campanha caracterizada pela referência direta a cor do veículo. A discussão sobre saúde mental Em mais de 90% dos casos de suícidio, caberia um diagnóstico, seguido de terapia e, a depender do critério médico, o uso de medicamentos que auxiliam a restabelecer o pleno controle emocional. Ao contrário do que se pregou por décadas, a depressão não é frescura, muito menos “falta de fé”. Pelo contrário, trata-se de uma doença psiquiátrica que não se resolve com orações ou momentos de descontração - se fosse assim, não teríamos relatos de padres, pastores e comediantes (sendo o Robin Williams o mais famoso) que morreram desse jeito. Para se ter uma ideia da dimensão do problema e da importância da campanha Setembro Amarelo, vejamos alguns dados alarmantes divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS). • O Brasil é o país com a maior prevalência de depressão na América Latina, com 5,8% de cidadãos afetados. Ficamos atrás apenas dos Estados Unidos, com taxa de 5,9%; • Todos os anos, mais gente morre como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama. Os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, o que significa que, a cada dia, em média 38 pessoas tiram a própria vida; • Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal; • Entre 2016 e 2021, houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre pré-adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil; • Dados da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Sistema Único de Saúde (SUS), apurados de 2013 a 2023, mostram que o nível de ansiedade entre crianças e jovens superou o verificado em adultos. A análise dos números indica que a situação socioemocional desse público passou a ficar mais crítica em 2022, com o aumento considerável na taxa de pacientes atendidos com transtornos dentro da faixa etária entre 10 e 14 anos; • As taxas variam entre países, regiões e sexos. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil). Como conseguir ajuda A famigerada “reação” que muitos esperam, como “levantar da cama e achar o que fazer”, não depende de força de vontade e muito menos de um simples desejo após ouvir conselhos. Por ser um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades, exige muito mais para reconhecer um pedido de socorro. Pensando nisso, veja como conseguir ajuda ou ajudar diante do risco iminente de suicídio. Grupos de apoio O CVV (Centro de Valorização da Vida) é uma referência no Brasil quando se trata de apoio e prevenção do suicídio por meio da “escuta empática”. O serviço funciona como um “pronto-socorro emocional”, sigiloso e livre de julgamentos, que muitas vezes consegue aplacar a angústia de quem está pensando em se matar. Apesar do acolhimento respeitoso no contato telefônico não substituir o atendimento especializado, pode evitar a tragédia frente a uma crise de desespero. Ao ter um espaço de fala, a população tende a usá-lo para desabafar em situações de desamparo. À medida que nos abrimos, somos levados a respirar melhor e a enxergar perspectivas mais positivas. Há quatro possibilidades de atendimento: • Pelo telefone 188: ligação gratuita, disponível 24 horas por dia, de domingo a domingo; • Chat: todos os dias da semana em horários definidos (consulte aqui); • E-mail: pelo apoioemocional@cvv.org.br ou preenchendo o formulário no site; • Pessoalmente: nos 97 postos de atendimento em 20 estados e no Distrito Federal. Amigos e familiares Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos. Isto é, ela pensa rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe levando-a a considerar interromper o ciclo de maneira definitiva. Por causa disso, torna-se temporariamente incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema. Contudo, deve ser constantemente lembrada de que sempre há uma solução e que para chegar nela o caminho não precisa ser trilhado sozinho. A quem puder ajudar, basta se mostrar disponível e abusar da empatia. Porém, em seguida, o recomendado é procurar um médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente. Canais oficiais • CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde); • UPA 24H, SAMU 192, Pronto Socorro; Hospitais; • Centro de Valorização da Vida – 188 (ligação gratuita); • Central do GNDI Sul.

A importância do bom cuidado com o coração

A importância do bom cuidado com o coração

03/09/2024

Como manter seu coração saudável Cuidar bem desse órgão vital, envolve adotar hábitos saudáveis e escolhas conscientes. Manter a saúde do coração em dia requer atenção a práticas específicas que contribuem para o bem-estar geral. Veja a seguir como pequenas mudanças no dia a dia podem fazer uma grande diferença na sua saúde cardíaca. Cuidados com alimentação Pequenas mudanças na alimentação têm um impacto significativo na saúde cardiovascular. Incluir frutas, vegetais e grãos integrais na dieta mantém a pressão arterial e os níveis de colesterol sob controle. Também é recomendado reduzir o consumo de alimentos processados e ricos em gorduras saturadas para garantir um coração mais saudável. Prática de exercícios físicos Atividades como caminhadas, corridas e exercícios aeróbicos ajudam a fortalecer o músculo cardíaco e melhorar a circulação sanguínea. Além disso, manter uma rotina de exercícios auxilia na regulação da pressão arterial e no controle do peso corporal. Evite fumar Fumar prejudica diretamente a saúde cardiovascular ao aumentar a pressão arterial e elevar os níveis de colesterol ruim. O tabaco também danifica as paredes das artérias e contribui para o acúmulo de placas, o que eleva o risco de ataques cardíacos e outras disfunções cardíacas. Parar de fumar reduz esses riscos, melhora a circulação e fortalece o sistema cardiovascular. Realize exames periódicos Consultas regulares com profissionais de saúde permitem monitorar a pressão arterial, o colesterol e outros indicadores essenciais. Esses exames frequentes ajudam a identificar e tratar problemas cardíacos antes que se tornem graves, o que garante uma saúde cardiovascular em dia e facilita a adoção de medidas preventivas adequadas. Para se consultar com os melhores profissionais, conte com os planos de saúde Hapvida NotreDame Intermédica. Faça já uma cotação e cuide de você como merece! Dia Mundial do Coração Celebrado em 29 de setembro, o Dia Mundial do Coração visa aumentar a conscientização sobre a saúde cardiovascular. A data destaca a importância de hábitos saudáveis, exames regulares e a prevenção de doenças cardíacas. Participar de eventos e campanhas neste dia ajuda a informar e motivar a adoção de práticas saudáveis no dia a dia. A Hapvida NotreDame Intermédica oferece uma ampla rede de especialistas, incluindo cardiologistas altamente qualificados, com cobertura em todo o país e planos ajustáveis às suas necessidades. Entre em contato para descobrir como nossos planos podem proporcionar a assistência médica de alta qualidade necessária para manter a saúde do seu coração e apoiar o bem-estar da sua família.

Principais garantias de um Plano de saúde

Principais garantias de um Plano de saúde

29/08/2024

Ter um plano de saúde é uma das melhores maneiras de garantir que você e sua família tenham acesso a cuidados médicos de qualidade sempre que precisarem. Mas, o que exatamente um bom plano de saúde deve cobrir? Continue a leitura para explorar as principais garantias que um plano de saúde deve oferecer.Consultas médicas ilimitadasUma das principais garantias de um plano de saúde é o direito a consultas médicas ilimitadas. Isso significa que você pode visitar seu médico geral ou especialista quantas vezes precisar, sem se preocupar com limites ou restrições. Isso é especialmente importante para pessoas com condições crônicas que requerem acompanhamento regular, bem como para aqueles que valorizam a prevenção e o monitoramento contínuo da saúde.Internação hospitalarSeja por uma emergência, cirurgia ou doença grave, a cobertura da internação hospitalar garante que você possa receber o tratamento necessário em um ambiente hospitalar sem ter que arcar com os custos elevados que isso geralmente envolve. Essa cobertura deve incluir não apenas a estadia no hospital, mas também quaisquer procedimentos, medicamentos ou cuidados necessários durante a internação.Consultas com outros profissionais de saúdeUm plano de saúde de qualidade não se limita apenas a cobrir consultas médicas. Ele deve ser abrangente, garantindo o acesso a uma variedade de profissionais de saúde para um cuidado integral do paciente. Saiba quais são as principais abaixo:PsicólogoProblemas emocionais e mentais podem afetar profundamente a qualidade de vida e até mesmo levar a problemas físicos. Portanto, um bom plano de saúde deve proporcionar acesso a psicólogos para permitir que os beneficiários cuidem de sua saúde mental, ajudando-os a lidar com o estresse, ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental.E para ter o melhor plano de saúde, conte com a Hapvida NotreDame Intermédica. Faça já a sua cotação e cuide de você e daqueles que ama!TerapeutaOutra garantia precisa ser a existência de terapeutas para assegurar aos beneficiários o acesso a serviços terapêuticos essenciais, permitindo que busquem a assistência profissional necessária para manter ou melhorar sua qualidade de vida.NutricionistaA inclusão de nutricionistas na cobertura do plano de saúde significa que os beneficiários terão acesso a orientações personalizadas sobre alimentação e nutrição, o que pode fazer uma grande diferença na manutenção de um estilo de vida saudável.Atendimento a beneficiários com doenças ou lesões preexistentesEmbora algumas condições possam exigir um período de carência antes que a cobertura entre em vigor, é essencial que o plano não exclua ou limite indevidamente o atendimento com base no histórico médico do beneficiário.Logo, um plano de saúde de qualidade deve oferecer uma ampla gama de coberturas para garantir que você possa receber o cuidado necessário, independentemente da sua situação. Ao considerar diferentes opções de planos de saúde, certifique-se de verificar se essas garantias estão incluídas e de entender completamente os termos e condições associados a cada uma delas.Hoje somos a operadora de saúde com a maior rede de médicos, ampla abrangência nacional, cobertura para diversas especialidades médicas e planos flexíveis. Entre em contato conosco para conhecer mais sobre nossos planos e poder contar com uma assistência médica de alta qualidade.

O aumento da Pneumonia no Brasil

O aumento da Pneumonia no Brasil

27/08/2024

O que é Pneumonia? A pneumonia é uma doença que afeta os pulmões, causando inflamação nos alvéolos. Essa condição pode ser causada por infecções de bactérias, vírus ou fungos. Quando esses germes entram nos pulmões, eles causam inchaço e acúmulo de fluido ou pus nos alvéolos, o que dificulta a respiração. Recentemente, o Brasil registrou um crescimento no número de casos de pneumonia. Ainda que nem todos os hospitais possuam dados específicos sobre o tipo da doença, as informações existentes e os depoimentos de profissionais de saúde indicam que esse aumento está ocorrendo. A doença pode variar de leve a grave e requer atenção médica para ser tratada de forma adequada. Principais sintomas da Pneumonia Os principais sintomas da pneumonia incluem: • Tosse seca ou com catarro persistente; • Dor no peito ao respirar profundamente ou tossir; • Febre alta; • Calafrios; • Falta de ar; • Fadiga ou cansaço excessivo. Caso você apresente algum desses sintomas, recomendamos que procure atendimento médico para realizar o diagnóstico e tratamento. Para ter acesso a atendimento de qualidade, conte com a Hapvida NotreDame Intermédica. Faça já sua cotação e tenha um plano de saúde perfeito para você e quem ama! Como tratar a doença O tratamento da pneumonia varia conforme o tipo e a gravidade da doença. Se for causada por bactérias, os médicos geralmente prescrevem antibióticos, e a melhora costuma ocorrer após três ou quatro dias de tratamento. Se for uma pneumonia fúngica, serão usados medicamentos antifúngicos. Além disso, remédios anti-inflamatórios são comuns para aliviar os sintomas em todos os tipos de pneumonia. Em casos mais sérios, onde a respiração fica difícil, pode ser necessário ficar no hospital para tratamento. Pessoas mais velhas ou com outras doenças também podem precisar de cuidados hospitalares durante o tratamento da pneumonia. Tipos de Pneumonia A pneumonia é uma condição que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos. Cada tipo tem suas próprias características e requer um tratamento específico. Vamos conhecer os três principais tipos: bacteriana, viral e fúngica. Bacteriana A pneumonia bacteriana é o tipo mais comum desta doença. Ela ocorre quando bactérias invadem os pulmões, provocando inflamação nos alvéolos. É frequentemente causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae. Este tipo de pneumonia pode se desenvolver por conta própria ou após uma doença respiratória viral como a gripe. Viral A pneumonia viral é uma forma da doença provocada por vírus, sendo o influenza - responsável pela gripe - um dos mais comuns. Embora geralmente seja menos severa que a pneumonia bacteriana, não deve ser subestimada. Isso porque, em pessoas com o sistema imunológico debilitado, como idosos e crianças, ela pode apresentar complicações sérias e se tornar perigosa. Fúngica A pneumonia fúngica é menos comum e geralmente afeta pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Ela é causada pela inalação de esporos de fungos presentes no meio ambiente. Diferente dos outros tipos, a pneumonia fúngica pode se desenvolver lentamente ao longo de várias semanas ou meses. Contaminação hospitalar A pneumonia hospitalar é uma infecção pulmonar que ocorre em pacientes já internados no hospital, geralmente se manifestando após dois dias ou mais de internação. Este tipo de pneumonia tende a ser mais grave do que a pneumonia adquirida fora do ambiente hospitalar. Isso se deve ao fato de que os microrganismos presentes nos hospitais costumam ser mais agressivos. Além disso, eles têm maior probabilidade de serem resistentes aos antibióticos, o que torna o tratamento complexo. Hoje somos a operadora de saúde com a maior rede de médicos, ampla abrangência nacional, cobertura para diversas especialidades médicas e planos flexíveis. Entre em contato conosco para conhecer mais sobre nossos planos e poder contar com uma assistência médica de alta qualidade.