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Exercícios na gravidez: cuidados e benefícios

Exercícios na gravidez: cuidados e benefícios

08/10/2024

Praticar exercícios físicos durante a gravidez não só faz bem, como é recomendado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que as gestantes façam, pelo menos, 150 minutos de atividade física aeróbica e fortalecimento muscular de intensidade moderada semanalmente. Isso equivale a manter-se ativa 21 minutos por dia. Além de reduzir a probabilidade de complicações (falaremos delas adiante), promove a autoestima da mulher nesta fase marcada por alterações hormonais, corporais e emocionais.No entanto, trata-se de um período que requer um cuidado maior pensando no bem-estar da mãe e do bebê. Sobretudo, para quem era previamente sedentária. Por isso, antes de começar, converse com o obstetra responsável pelo pré-natal. Após obter a liberação médica, basta tomar algumas precauções para que os nove meses que antecedem o nascimento sejam repletos de boa saúde e disposição. Para te ajudar a desmistificar qualquer tabu relacionado a se exercitar durante a gravidez, continue a leitura. Importância dos exercícios físicos durante a gravidezSer mãe é o sonho de muitas mulheres que encontram propósito na maternidade. Justamente por esse motivo, requer uma postura proativa em relação a cuidar de si mesma, tanto para gestar quanto como uma forma de se preparar para a chegada do recém-nascido. Quem já passou pela experiência, sabe que ela exige bastante do corpo e da mente feminina. Sem contar a energia gasta durante o trabalho de parto: natural ou cesárea, ambos mobilizam praticamente todas as células maternas que, na sequência, ainda se preparam para a amamentação.Em primeiro lugar, o organismo terá que se adaptar para o crescimento do feto e acomodá-lo até que chegue a hora dele nascer. À medida que o tempo passa, o peso da barriga torna-se um desafio a mais. Portanto, seguir com a rotina habitual ou incluir novos hábitos relacionados aos exercícios físicos, mesmo que leves, fará toda a diferença no processo. A seguir, vejamos porquê investir em um estilo de vida ativo é tão importante durante a gravidez. - Favorece o desenvolvimento fetal- Melhora a circulação da placenta, permitindo que o bebê receba mais oxigênio e nutrientes- Ajuda no controle do peso- Promove a manutenção da função cardiopulmonar- Fortalece a musculatura (incluindo a pélvica e abdominal), as articulações e os ossos- Alivia dores e desconfortos- Melhora a qualidade do sono- Contribui para um psicológico mais equilibrado- Melhora da elasticidade e das chances de parir via vaginal- Auxilia na recuperação pós-partoPrincipais benefícios do exercício na gravidezAgora que você já sabe a importância de manter a regularidade de treinos e aulas voltadas à manutenção da vitalidade corporal, saiba quais são os principais benefícios dos exercícios ao longo da gestação.1. Prevenir o surgimento de doenças: há grávidas que desenvolvem complicações que colocam em risco o binômio materno-fetal. Entre os males mais comuns a serem evitados com a prática de atividade física estão diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, pressão alta, depressão, obesidade e incontinência urinária;2. Reduzir o estresse: a gravidez é um momento muito especial, mas sem esquecer que também se revela estressante. Afinal, estamos falando de uma transformação radical que envolve uma série de expectativas em vários aspectos. Por esse motivo, reservar um momento para cultivar o autocuidado ajudará a futura a mamãe a se acalmar e se reconectar;3. Evitar a depressão pós-parto: como todo mundo já sabe, a atividade física libera hormônios que ajudam no combate à depressão. A endorfina e a serotonina são substâncias que estão ligadas a sensação de bem-estar, isto é, fazem bem para a saúde mental.Cuidados necessários ao se exercitar durante a gravidezComo dissemos anteriormente, antes da grávida praticar atividade física deverá conversar com o obstetra que a acompanha a fim de realizar os exames necessários para ser considerada apta. No caso de gestantes com algum problema de saúde, como sangramentos ou cujo feto não esteja se desenvolvendo adequadamente, os exercícios são contraindicados.Confira alguns sintomas que exigem a interrupção imediata do exercício e, por via das dúvidas, uma ida ao serviço de emergência mais próximo. - Respiração curta, que não volta ao normal com repouso- Dores de cabeça- Contrações uterinas regulares e dolorosas- Sangramento vaginal- Perda contínua de fluido amniótico- Desmaio ou tontura repentina e de repetição- Dor torácica- Palpitações- Distúrbios visuais- Náuseas e vômitos persistentes- Fraqueza muscular afetando o equilíbrioRiscos de se exercitar durante a gravidezDe modo geral, todas as grávidas saudáveis estão liberadas à fazer exercícios. Para ter certeza de que está tudo bem, apenas uma conversa franca com o médico de confiança irá descartar o risco aumentado presente nas situações listadas abaixo.- Colo uterino encurtado precocemente: detectado no ultrassom por volta de 20 a 22 semanas de gestação, pode indicar risco de parto prematuro;- Lesão ortopédica: fraturas, rompimento de ligamento no ombro ou joelho, bursite ou condições semelhantes precisam ser observadas de perto para não sobrecarregar as articulações - que já “sofrem” com o aumento do volume sanguíneo e de líquidos que provocam inchaços;- Hipertensão: quem já for hipertensa terá que redobrar a atenção durante a gestação e praticar atividades com cautela;- Intensidade: mesmo para as grávidas que não tenham restrições específicas, é importante estar atenta à intensidade dos exercícios, pois a capacidade física da gestante muda. Independentemente de ter ou não o hábito, é fundamental sentir como o corpo reage em cada etapa da gestação, visto que é comum ter a frequência cardíaca aumentada e sentir falta de ar, principalmente no último trimestre;- Histórico de aborto: a quem passou por perdas gestacionais anteriores, alguns especialistas pedem para aguardar os três primeiros meses para só então pensar em qualquer tipo de atividade física. Exercícios mais recomendados durante a gravidezGeralmente, os exercícios de baixo impacto são os mais indicados na gravidez. O ideal é combinar os aeróbicos com os de resistência, além, é claro, dos alongamentos. No primeiro trimestre (semanas 1 a 13), a gestante costuma se sentir mais cansada, sonolenta e enjoada. Sendo assim, no início convém ir devagar.A partir da 14ª semana, a disposição aumenta e se a pressão arterial andava baixa, agora a tendência é que ela estabilize. Assim, nada impede evoluir para um nível moderado, no qual seja possível conversar durante a execução dos movimentos. Faça o teste: conseguir falar uma frase sem pausa, mas não a ponto de cantar. Eis que chega o terceiro trimestre (entre as semanas 27 e 40) e com ele o aumento da pressão do útero sobre a aorta e a veia cava superior. Isso significa que é hora de reduzir a intensidade das atividades físicas, mas não necessariamente parar. Para essa reta final da gestação, é recomendado se preparar para o parto por meio de técnicas de mobilidade de quadril, alongamentos e agachamentos.Entre as modalidades mais recomendadas, estão: - Caminhada- Ioga- Pilates- Hidroginástica- Natação- Musculação- Bicicleta ergométrica- Fisioterapia pélvicaCaso não possua nenhuma contraindicação, vá em frente, mas não sem observar os sinais que o corpo dá para não sobrecarregá-lo. Pegue leve consigo mesmo, não se cobre em demasia e conte com os especialistas da Hapvida NotreDame Intermédica nesta jornada! Para isso, faça já a cotação do nosso plano de saúde, e cuide de você e de quem ama!

Doenças Genéticas: Entenda e se previna

Doenças Genéticas: Entenda e se previna

04/10/2024

Doenças Genéticas: conheça algumas As doenças genéticas são condições médicas que surgem devido a alterações em um ou mais genes. Essas alterações, também conhecidas como mutações, podem ser herdadas dos pais ou ocorrer espontaneamente. Aqui estão seis exemplos de doenças genéticas:  • Fibrose cística: Esta afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo, levando à produção de muco espesso e pegajoso; • Síndrome de Down: Resultante de uma cópia extra do cromossomo 21, provoca atraso no desenvolvimento físico e intelectual; • Hemofilia: Condição que interfere na capacidade do sangue de coagular, resultando em sangramentos prolongados após uma lesão; • Distrofia muscular: Conjunto de enfermidades caracterizadas pela fraqueza progressiva e perda de massa muscular; • Fenilcetonúria: Se não tratada, pode levar a problemas de desenvolvimento mental devido ao acúmulo de um aminoácido específico no corpo; • Anemia falciforme: Doença que faz com que os glóbulos vermelhos assumam uma forma anormal e quebrem facilmente, causando anemia, entre outros problemas de saúde. O que são doenças genéticas?Doenças genéticas são condições médicas causadas por alterações nos genes. Essas alterações podem ser herdadas dos pais (doença genética hereditária) ou podem ocorrer aleatoriamente durante a vida de uma pessoa (mutação genética).Os genes são como instruções para o corpo, dizendo-lhe como crescer e funcionar. Quando há uma alteração em um gene, isso pode interferir na capacidade do corpo de realizar certas funções, levando a sintomas de doença. Dependendo do gene afetado, os sintomas das doenças variam. Principais causas das doenças genéticasEssas mutações podem ser herdadas dos pais, o que significa que são passadas de geração em geração. Isso é comum em doenças como a fibrose cística e a síndrome de Down, onde uma mutação específica é transmitida pelos pais para os filhos.No entanto, nem todas as doenças genéticas são herdadas. Algumas mutações ocorrem espontaneamente durante a vida de uma pessoa, sem qualquer histórico familiar da doença. Além disso, fatores ambientais, como exposição a certas substâncias químicas ou radiação, também podem causar mutações genéticas e levar ao desenvolvimento de doenças genéticas. Quais são os principais sintomas das doenças genéticas?Como citamos anteriormente, os sintomas das doenças genéticas variam muito. Alguns indivíduos podem apresentar atrasos no desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem ou problemas comportamentais. Outros podem ter sintomas físicos, como fraqueza muscular, problemas cardíacos ou deformidades esqueléticas.Na fibrose cística, por exemplo, é comum ter dificuldade para respirar devido ao excesso de muco nos pulmões. Já na síndrome de Down, ocorrem traços faciais únicos, baixa estatura e atraso no desenvolvimento. Em doenças metabólicas como a fenilcetonúria, os sintomas podem não ser aparentes, mas sem tratamento, há chances de surgirem problemas sérios como danos cerebrais. Por isso, o diagnóstico e acompanhamento médico são essenciais. Quais exames podem identificar doenças genéticas?Um dos exames mais comuns é o teste genético, que analisa o DNA de uma pessoa para verificar a presença de mutações genéticas. Este teste pode ser feito usando uma amostra de sangue, saliva ou tecido do corpo.Além do teste genético, outros exames também são usados. Por exemplo, os exames de imagem, como ultrassom e ressonância magnética, ajudam a identificar anormalidades físicas associadas a algumas doenças genéticas. Exames de sangue e urina também são solicitados para detectar alterações químicas ou metabólicas Existe cura para doenças genéticas?Ainda não há cura. No entanto, existem tratamentos disponíveis que ajuda a gerenciar os sintomas e melhora a qualidade de vida das pessoas com essas condições.A pesquisa na área de genética está em constante evolução e novos avanços são feitos o tempo todo, aumentando a esperança de que mais opções eficazes de tratamento possam ser encontradas no futuro. Como funciona o tratamento para doenças genéticas?Primeiramente, o tratamento varia dependendo da condição. Em muitos casos, o objetivo do tratamento é gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso envolve uma combinação de medicamentos, terapias físicas, alterações na dieta e, em alguns casos, cirurgia.Por exemplo, no tratamento da fibrose cística, são usados medicamentos para diluir o muco nos pulmões e fisioterapia respiratória. Já em casos de fenilcetonúria, uma doença genética metabólica, é fundamental seguir uma dieta especial com baixo teor de fenilalanina. Tenha a tranquilidade de saber que sua saúde está em boas mãos! Hoje somos a operadora de saúde com a maior rede de médicos, ampla abrangência nacional, cobertura para diversas especialidades médicas e planos flexíveis. Entre em contato conosco para conhecer mais sobre nossos planos e poder contar com uma assistência médica de alta qualidade. Gostou do nosso conteúdo? 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Outubro Rosa: Importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

Outubro Rosa: Importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

03/10/2024

Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. A campanha reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, que podem aumentar as chances de cura em até 95%.Como o câncer de mama se desenvolve? O câncer de mama se desenvolve quando algumas células da mama passam por mutações genéticas, fazendo com que cresçam e se multipliquem de forma desordenada. Com o tempo, essas células anormais podem formar nódulos e invadir os tecidos próximos. Fatores como genética, histórico familiar e hábitos de vida podem aumentar o risco de desenvolvimento a doença.Sintomas do câncer de mamaÉ importante estar atenta a sinais como:Caroços ou nódulos nas mamas ou axilas; Mudança no formato ou tamanho das mamas; Pele da mama com aspecto enrugado ou parecendo casca de laranja; Vermelhidão ou áreas endurecidas nas mamas; Dor ou sensibilidade incomuns nas mamas ou axilas. A importância do diagnóstico precoceComo prevenir o câncer de mamaAdotar hábitos saudáveis pode ajudar a reduzir o risco de câncer de mama.Confira algumas orientações:Pratique atividade física regularmente; Tenha uma alimentação equilibrada; Mantenha um peso saudável; Evite o cigarro e o consumo de álcool; Amamente, se possível, para ajudar a reduzir o risco de câncer de mama; Realize o autoexame nas mamas para identificar qualquer alteração; Realize consultas regulares para manter um acompanhamento adequado da sua saúde.Programa de Oncologia da Hapvida NotreDame Intermédica? A Hapvida NotreDame Intermédica oferece um programa de oncologia que acolhe os pacientes em todas as etapas do tratamento, com especialistas em oncologia, centro de infusão de quimioterapia, suporte durante internações, além de apoio emocional para pacientes e familiares. Confira as regiões e telefones disponíveis para inscrição no programa: São Paulo: (11) 3660-1170 ABC: (11) 4126-4815 Americana: (19) 3407-0099 Jundiaí: (11) 4583-2130 Santos: (13) 3229-1503 Sorocaba: (15) 3212-9333 Rio de Janeiro: (21) 2528-8210  O diagnóstico precoce do câncer de mama é essencial para aumentar as chances de cura da doença. A mamografia é o exame mais indicado para identificar a doença em estágios iniciais, muitas vezes antes de surgirem sintomas. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que mulheres a partir dos 40 anos realizem mamografia anualmente. Em casos de histórico familiar, o acompanhamento deve começar a partir dos 30 anos.

Saiba lidar com as alergias no outono

Saiba lidar com as alergias no outono

02/10/2024

Quando o assunto é cuidar da saúde, todo cuidado é pouco. Pensando nisso, no conteúdo de hoje vamos te ajudar a lidar com os tipos de alergias mais comuns no outono. Não por acaso, a estação é conhecida por desencadear crises alérgicas, que são aquelas reações exageradas do sistema imunológico à exposição do organismo a uma série de substâncias.Confira a seguir quais fatores tornam a transição entre o verão e o inverno o intervalo mais temido em se tratando do aparecimento de diversos sintomas. Apesar de comuns, eles podem causar incômodos e comprometer o bem-estar e a qualidade de vida. Vamos explicar quais são as principais causas e como agir diante delas. A ideia é que você possa prevenir, mas também iremos dar dicas de como reduzir os impactos, bem como tratar as principais alergias tidas como sazonais. Ou seja, que acontecem mais em determinada época do ano. Quais são as principais alergias no outonoA chegada do outono - que no Brasil vai de 20 de março a 21 de junho -, é marcada por mudanças climáticas e ambientais. Entre as mais significativas, estão a queda das temperaturas e a diminuição da umidade relativa do ar. Tanto as ondas de frio mais intenso, que podem diminuir a imunidade, como nossos comportamentos e hábitos, influenciam no desenvolvimento de quadros alérgicos.Em outras palavras, ocorre a combinação perfeita para o surgimento de alergias respiratórias, sobretudo as infecções de vias aéreas superiores, as famigeradas “ites”. Além das reações que acometem a pele. - Rinite- Sinusite- Rinossinusite- Asma- Dermatite atópica- Urticária - Eczema- ConjuntivitePrincipais sintomas de alergias no outonoCaso você não tenha certeza se é do time de pessoas mais suscetíveis às alergias no outono, fique atento aos sintomas listados abaixo. Aqui, vale lembrar que, diferentemente de outras doenças, as alergias não costumam provocar febre. Porém, não significa que não possam evoluir para algo mais grave. Na dúvida, o recomendado é sempre procurar atendimento médico.- Espirros- Coriza abundante- Ressecamento das mucosas- Obstrução nasal- Coceira no nariz, ouvido e/ou garganta- Tosse- Chiado no peito- Falta de ar- Vermelhidão nos olhos e na pele- Irritação e descamação cutâneaExames que podem identificar alergias sazonaisPara identificar alergias sazonais, podem ser realizados exames de sangue, testes cutâneos e anamnese.- Exames laboratoriais: também chamado de teste de IgE específica, mede a concentração de anticorpos IgE no sangue. Pode detectar alergias sazonais, alimentares, à medicamentos e a picadas de insetos;- Testes cutâneos: o teste cutâneo de puntura consiste em aplicar gotas do antígeno suspeito (pólen, animais, ácaros) no braço do paciente. Se ele for alérgico, aparecerá uma reação com coceira e uma pápula vermelha no local;- Anamnese: a história clínica é fundamental para o diagnóstico. É importante investigar a presença de sintomas característicos, bem como a sazonalidade dos mesmos, durante a consulta médica. Como funciona o tratamento para alergias sazonaisDiagnosticar corretamente a causa da alergia é de suma importância, uma vez que a rinite alérgica e a rinite não alérgica apresentam características semelhantes, mas intervenções diferentes. Aliás, a primeira não tem cura, mas pode ser controlada por meio de medidas de prevenção ou de alívio durante as crises.O tratamento para alergias sazonais pode incluir: - Imunoterapia: conhecida como vacina anti-alérgica, consiste em administrar no indivíduo extratos dos alérgenos aos quais ele é sensível. O objetivo é reeducar o sistema imunológico para que reaja menos ou não reaja aos alérgenos. A imunoterapia deve ser iniciada após a estação do pólen para preparar o paciente para o que está por vir;- Medicamentos: o médico pode indicar anti-histamínicos (antialérgicos) orais, corticoides, vasoconstritores nasais, loção de calamina, pomadas com corticoides, entre outros. Os antialérgicos de primeira geração começam a agir em 30 a 60 minutos, mas o efeito dura entre 4 a 6 horas. Já os antialérgicos de segunda geração começam a fazer efeito em 1 a 2 horas e o efeito dura entre 12 a 24 horas;- Controle ambiental: manter a casa limpa e arejada; lavar roupas e lençois com sabão neutro; lavar e secar bem cobertores e agasalhos antes de usá-los; deixar o sol entrar pelas janelas, mas mantê-las fechadas a maior parte do dia; abrir mão de carpetes, bichos de pelúcia e cortinas pesadas; usar umidificador de ar ou toalhas molhadas para aumentar a umidade do ambiente; beber bastante água; usar cremes hidratantes para proteger a pele do ressecamento; evitar banhos muito quentes e demorados; não frequentar ou demorar em ambientes fechados com aglomeração de pessoas. O tempo seco pode influenciar?O tempo seco é, sem dúvidas, um fator que contribui para as alergias no outono. Por consequência, o ar gera mais poeira e a incidência de agentes alérgenos, como pólen, ácaros, pelos de animais, etc. Em resumo, a incidência das alergias é favorecida pelo clima, responsável por irritar as vias áreas e facilitar a entrada dos alérgenos.Gostou do nosso conteúdo? Siga as redes sociais da Hapvida NotreDame Intermédica e fique por dentro de mais dicas de saúde e bem-estar!

Saiba como incluir dependentes no seu plano odontológico

Saiba como incluir dependentes no seu plano odontológico

30/09/2024

Inclua até 9 dependentes e tenha acesso a saúde bucal para toda sua famíliaTer um plano odontológico de qualidade é essencial para garantir um sorriso saudável. Com a Hapvida Interodonto, você pode incluir até 9 dependentes no seu plano, oferecendo uma ampla rede de dentistas credenciados e tratamentos odontológicos de alta qualidade para sua família. Quem pode ser incluído como dependente?Os dependentes que podem ser incluídos no plano odontológico são: cônjuge, companheiro (a), filho (a) e enteado (a). Além disso, você pode adicionar agregados como pai, mãe, sogro (a), avós, bisavós, irmãos, tio (a), sobrinho (a), primo (a), neto (a), bisneto (a), cunhado (a), companheiro (a), padrasto, madrasta, genro, nora, ex-cônjuge, menor sob tutela e filhos maiores de idade contratual.Como incluir dependentes?Para incluir dependentes, basta o titular do contrato entrar em contato com a Hapvida Interodonto pelo telefone 0800 284 9131 (ligação gratuita). A equipe de atendimento o orientará sobre os passos necessários para realizar a inclusão. Aproveite a condição especial e inclua dependentes através do cartão de crédito.Como posso contratar? Caso você ainda não tenha o plano odontológico da Hapvida Interodonto, não se preocupe! Você pode contratá-lo em nosso site de forma rápida e fácil. Lá você também encontra todas as informações sobre coberturas, benefícios e valores do nosso plano. Para mais informações ou dúvidas, ligue grátis para o telefone 0800 284 9131 e entre em contato conosco.

Plano Odontológico contra cáries: É essencial?

Plano Odontológico contra cáries: É essencial?

25/09/2024

O que causa a cárie? A cárie dental é uma doença bucal comum causada pela deterioração do esmalte dos dentes. Esta degradação é um processo gradual que se inicia quando as bactérias presentes na boca começam a metabolizar os açúcares e amidos contidos nos alimentos que consumimos. Durante este processo, as bactérias produzem ácidos que têm a capacidade de corroer o esmalte dental, a camada externa dura que protege os dentes. Com o passar do tempo, a ação constante desses ácidos pode causar danos significativos ao esmalte, resultando na formação de pequenas cavidades ou buracos. Inicialmente, uma cárie pode ser tão pequena que é quase invisível a olho nu. No entanto, se não for tratada, pode crescer e comprometer a estrutura inteira do dente. Cárie em criançasAs crianças são mais suscetíveis às cáries devido aos seus hábitos alimentares, muitas vezes ricos em açúcares, e à dificuldade em manter uma higiene bucal adequada.A cárie em crianças pode levar a problemas como dor, dificuldade para comer e até mesmo problemas de autoestima devido à aparência dos dentes. Cárie em adultosOs adultos, assim como as crianças, também estão suscetíveis às cáries. Embora a dieta e a higiene bucal sejam fatores primordiais na prevenção das cáries, existem outros elementos que podem aumentar o risco de sua ocorrência. O consumo de álcool e tabaco, por exemplo, altera o equilíbrio da flora bucal e favorece o crescimento de bactérias causadoras de cáries.Condições de saúde como diabetes também podem aumentar o risco de cáries. Isso ocorre porque o diabetes pode afetar o fluxo sanguíneo para as gengivas, tornando-as mais suscetíveis a infecções e doenças periodontais, que por sua vez leva ao desenvolvimento de cáries. Necessidade do tratamento de cáriesQuando identificadas em estágios iniciais, são gerenciadas com procedimentos simples. Por exemplo, a aplicação tópica de flúor ajuda a fortalecer o esmalte dental e interromper a progressão de uma cárie. Da mesma forma, as restaurações são usadas para preencher a cavidade criada por uma cárie, restaurando assim a forma e a função do dente afetado.Se uma cárie não for tratada a tempo, ela pode progredir além do esmalte e atingir as camadas mais profundas do dente, incluindo a dentina e a polpa. Nestes casos, tratamentos mais complexos e invasivos são necessários. Um exemplo é o tratamento de canal, que envolve a remoção da polpa infectada do dente e sua substituição por um material de preenchimento. Em situações extremas, quando o dente está muito danificado ou a infecção se espalhou para os tecidos circundantes, será necessário extrair o dente. A demora em cuidar das cáries pode gerar riscos?Sim, a demora no tratamento das cáries traz problemas mais sérios. As cáries não tratadas podem progredir para o interior do dente, atingindo a polpa e causando dor intensa.Além disso, as infecções resultantes de cáries não tratadas podem se espalhar para outras partes do corpo, levando a problemas de saúde mais graves. Como prevenir o problemaA prevenção das cáries envolve a manutenção de uma boa higiene bucal, incluindo a escovação regular dos dentes, o uso de fio dental e a realização de limpezas dentárias profissionais.A adoção de uma dieta equilibrada, com baixo consumo de açúcares e amidos, também é uma estratégia eficaz na prevenção das cáries. Plano odontológico ClinipamCom cobertura para consultas regulares, limpezas e tratamentos, o Plano Odontológico Clinipam é seu grande aliado na manutenção da saúde bucal..Hoje, somos a operadora de saúde com a maior rede de especialistas, preparados para fornecer cuidados de alta qualidade. Entre em contato conosco e saiba mais sobre a modalidade odonto. Gostou do nosso conteúdo? Siga as redes sociais da Hapvida NotreDame Intermédica e fique por dentro das nossas dicas de saúde e bem-estar!

Tétano: Saiba como proteger as crianças

Tétano: Saiba como proteger as crianças

23/09/2024

A vacinação é a melhor forma de evitar a grave doença infecciosaO tétano, a exemplo de outras doenças causadas por bactérias, pode ser prevenido com a vacinação. Ao manter a caderneta, sobretudo de crianças e adolescentes, sempre em dia evita-se uma série de males capazes de colocar a saúde e a vida em risco. Contudo, mesmo quem está com o esquema vacinal completo pode ter que realizar novas aplicações em casos específicos. Sendo assim, saber como agir diante deles é fundamental a fim de evitar complicações. Quem for trabalhador da construção civil, considerado um grupo mais vulnerável, também precisa utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs). Vale lembrar que a proteção contra o tétano começa ainda na gestação, pois os anticorpos gerados no organismo da mãe imunizada são transferidos para o bebê pela placenta e a imunidade vale por dois meses. Após o parto, o recém-nascido deverá tomar suas próprias doses aos dois, quatro e seis meses de idade, com intervalos de 30 e 60 dias entre elas. Além de constar na sorologia da pentavalente, é indicado tomar a DTP, mais conhecida como dupla, aos 15 meses e quatro anos, mantendo o reforço a cada dez anos até a terceira idade. Ou seja, ninguém está livre da agulhada responsável por salvar milhares de pessoas depois de serem vacinadas e receberem a imunidade duradoura. Continue a leitura para saber mais sobre o tétano e quando pode ser extremamente necessário tomar a vacina antitetânica. O que é Tétano?O tétano é uma enfermidade infecciosa grave, com alta taxa de mortalidade, causada pela bactéria Clostridium tetani. Apesar de não ser contagiosa, está presente em praticamente tudo ao nosso redor e é capaz de sobreviver por anos na natureza. Justamente por ser tão resistente, não pode ser erradicada, só prevenida. O contágio ocorre quando o agente causador penetra na pele ou mucosa por meio de ferimentos de qualquer tipo, como cortes, arranhões, mordidas de animais, etc. O período de incubação (tempo que os sintomas levam para aparecer desde a infecção) é curto: em média de 5 a 15 dias, podendo variar de 3 a 21 dias. Ao contrário do que pensa o senso comum, a transmissão não é feita pela ferrugem (presente em ferramentas ou metais deixados ao relento), mas se deve ao fato de que materiais oxidados em contato prolongado com o solo ou o ambiente têm maior chance de estar contaminados com esporos da C. tetani. Veja alguns possíveis focos de contaminação por tétano:- Fezes;- Terra, galhos e plantas baixas;- Água suja;- Poeira;- Objetos metálicos;- Pregos, automóveis, portões, grades, cercas e demais itens enferrujados.Principais sintomas da doençaCaso você ou alguém próximo tenha se ferido e apresentar um dos sinais e sintomas característicos do tétano listados abaixo, procure com urgência a unidade de saúde mais próxima. Lembre-se de explicar ao médico como ocorreu e o que causou o machucado. - Contraturas musculares; - Febre baixa ou ausência;- Rigidez de membros (braços e pernas);- Rigidez abdominal; - Dificuldade de abrir a boca; - Dores nas costas, braços e pernas;- Alterações no aspecto do ferimento;- Agitação;- Taquicardia;- Sudorese.Por isso, se você busca um atendimento rápido em casos de emergência, a Clinipam, uma empresa Hapvida Notredame Intermédica oferece o melhor plano de saúde para você e sua família. Riscos do TétanoO tétano pode atingir qualquer pessoa, independentemente do sexo e faixa etária. Contudo, a probabilidade se torna maior nas situações a seguir:- Ferimentos de baixo risco:lesões superficiais, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados;- Ferimentos de alto risco:machucados profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras ou congelamento; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; esmagamento, politraumatismos e fraturas expostas.Tratamento e prevençãoAo sofrer um acidente com corte, a primeira providência para não ficar exposto ao tétano é lavar o local com água e sabão neutro. Em seguida, deve-se buscar atendimento médico de emergência. Ademais, vale a pena verificar se há necessidade de uma dose extra da vacina antitetânica. Isto é, para potencializar os efeitos da imunização caso ela tenha sido feita a mais de cinco anos. Se a prevenção e a profilaxia falharem, no tratamento costumam ser utilizados:- Antibióticos;- Relaxantes musculares;- Sedativos;- Imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro antitetânico.Bebês têm um risco a mais de pegar tétanoSomados aos riscos citados anteriormente, e que valem para qualquer um de nós, os recém-nascidos com até 28 dias podem se contaminar pelo chamado tétano neonatal. A contaminação se dá pelo cordão umbilical (quando a mãe não se vacina ou pela utilização de instrumentos sujos) e coto umbilical mal cuidado (devido a aplicação de substâncias inadequadas, por exemplo). Caso presencie seu filho ou bebês de familiares que acabaram de nascer com choro excessivo, irritabilidade, dificuldade para mamar e abrir a boca e contraturas musculares, entre em contato com o pediatra imediatamente ou dirija-se ao pronto-socorro mais próximo. Como prevenir qualquer contato das crianças com o risco da doençaPara evitar o tétano neonatal, é de suma importância: - Que a mãe tome as três doses da vacina antitetânica antes do parto; - Que o parto seja realizado em condições higiênicas, preferencialmente em hospital;- Esterilizar ou ferver o instrumento para cortar o cordão umbilical por pelo menos 100 minutos diante da possibilidade de partos domiciliares; - Lavar bem as mãos antes de cuidar do recém-nascido; - Lavar e secar a ferida umbilical durante o banho;- Usar apenas álcool a 70% no coto umbilical, bem como mantê-lo limpo e seco. Já no caso do tétano acidental, a melhor forma de proteger as crianças, especialmente as pequenas, incluem:- Manter o esquema de vacinação completo e em dia;- A vacina antitetânica é gratuita e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS);- Crianças de até cinco anos devem receber a vacina tríplice e a partir dessa idade, a dupla;- Limpar os ferimentos sujos imediatamente e completamente com água e sabão. Gostou do nosso conteúdo? Siga as redes sociais da Hapvida NotreDame Intermédica e fique por dentro das nossas dicas de saúde e bem-estar!

O que fazer ao sofrer Picada de Cobra

O que fazer ao sofrer Picada de Cobra

20/09/2024

Os acidentes ofídicos tendem a aumentar no verão e prevenir continua sendo o melhor remédioVocê já sofreu um acidente ofídico? Ou melhor, sabe o que isso significa? Pouca gente tem conhecimento, mas o termo é utilizado para descrever quadros clínicos decorrentes da mordida de serpentes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o envenenamento por picada de cobra coloca em risco a saúde e a vida de 5,8 milhões de pessoas, acomete quase 3 milhões e mata pelo menos 138 mil no mundo anualmente. A cada hora, são aproximadamente 15 vítimas. Não por acaso, desde 2017, o ofidismo entrou na lista das 20 doenças tropicais negligenciadas (DTNs) com direito ao Dia Internacional de Atenção aos Acidentes Ofídicos, celebrado em 19 de setembro. Para quem pensa que todos esses casos estão distantes da vida urbana, ledo engano. De uns anos para cá, é cada vez mais comum que ocorram acidentes ofídicos próximo de grandes metrópoles ou até mesmo nelas. Por muito tempo, realmente os grupos de maior risco foram os trabalhadores rurais e povos indígenas, porém essa realidade tem mudado devido a uma série de fatores. Entre eles, o desmatamento e demais desastres ambientais, a exemplo das enchentes no Rio Grande do Sul. Em meio aos esforços de recuperação das cidades atingidas, um amontoado de entulho e sujeira nas ruas acaba por elevar a quantidade de ratos que, por sua vez, atraem as cobras que se alimentam deles. No Paraná, um estudo da Universidade Estadual de Londrina (UEL) identificou os locais de maior incidência das serpentes venenosas no estado: Guarapuava, Guaraqueçaba e Morretes lideram a lista. Além disso, nas comunidades mais pobres, onde não há coleta de lixo e saneamento básico, a questão costuma ser mais problemática. Seja como for, a presença de animais peçonhentos entre nós representa um problema de saúde pública que requer políticas sólidas para seu enfrentamento. Com o verão se aproximando, estação na qual os acidentes ofídicos aumentam, confira algumas informações importantes para aderir a causa e se proteger. O que são acidentes ofídicosOs acidentes ofídicos são resultado das picadas de cobras com ou sem envenenamento. Ou seja, peçonhentas ou não. De fato, todas possuem glândulas que produzem veneno, contudo, nem todas têm o mecanismo (dentes especiais ou ferrão) para injetá-lo. No Brasil, os acidentes são causados, em sua maioria, por quatro grupos de serpentes: jararaca, coral, cascavel e surucucu. Por isso, esteja sempre pronto para assistência médica imediata e de qualidade com plano de saúde Hapvida NotreDame Intermédica. Faça sua cotação já.Confira mais informações sobre cada um deles abaixo:1. Jararaca: presente em todos os biomas brasileiros, as jararacas são responsáveis por cerca de 80% dos acidentes e contém pouco mais de 37 espécies de cobras;2. Cascavel: este grupo ocorre em biomas de Cerrado e Caatinga, além de algumas manchas de Cerrado na Amazônia. São serpentes de áreas abertas e respondem por 10% dos acidentes;3. Surucucu: distribuído na Amazônia brasileira e na Mata Atlântica, o grupo inclui a maior serpente peçonhenta das Américas e está associado a 1,5% dos acidentes ofídicos;4. Coral-verdadeira: as 38 espécies deste tipo também ocorrem por todo o território, no entanto, a frequência de “ataques” é muito menor, correspondendo a 0,1% dos acidentes, em média.O que fazer se eu for picado por cobraFui picado por uma cobra. E agora? Em primeiro lugar, tente manter a calma, pois só assim poderá tomar as decisões corretas. Ao contrário do que se ouve dizer, fazer um torniquete (garrote) é totalmente contraindicado, já que a ação tende a piorar a circulação sanguínea aumentando a chance de necrose e amputação de membros. O mesmo vale para crenças populares e pseudos tratamentos alternativos erroneamente chamadas de orientações, tais como cortar a pele ou fazer sucção para tentar extrair o veneno; ingerir bebidas alcoólicas na tentativa de neutralizar o efeito; aplicar pó de café e outras substâncias capazes de provocar infecções secundárias. Finalmente, por mais óbvio que seja, não tente capturar o animal. No máximo, tire uma foto ou, se não estiver sozinho, peça para alguém fotografar. Na ausência do registro, o diagnóstico será feito a partir dos sintomas e das características da picada. Imediatamente após constatar a mordedura, o ideal é seguir os primeiros-socorros abaixo: - Lavar o local da picada com água e sabão- Ir a um hospital, Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) ou Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima- Manter a parte afetada (braço ou perna) em posição mais elevada que o restante do corpo- Se possível, e em segurança, levar uma foto do animal para identificaçãoPotenciais riscosA picada de cobra é muito dolorosa e, caso a serpente seja venenosa, a preocupação aumenta: além de dor e inchaço no local, são comuns sangramentos em outras partes do corpo, dores musculares, insuficiência renal e alguns sintomas neurológicos, como visão dupla e pálpebras caídas. Vale lembrar que cada gênero pode apresentar um ou mais sinais simultâneos. Sem atendimento, há risco de hemorragia grave que se não for contida a tempo pode ser fatal. Conforme balanços recentes do Instituto Butantan, o Brasil possui 435 espécies de serpentes, das quais aproximadamente 15% são peçonhentas. Essas 65 espécies venenosas respondem pela média de 30 mil acidentes ofídicos anuais e 150 óbitos. Ainda segundo a OMS, para cada vítima que morre após uma picada de cobra, outras quatro ou cinco apresentam incapacidades como mobilidade restrita ou amputação, bem como transtorno de estresse pós-traumático.Quais as principais formas de prevenção de acidentes ofídicos- Usar calçados fechados e de cano alto ao andar ou trabalhar em área rural e ao realizar atividades relacionadas à jardinagem;- Usar luvas grossas ao manipular folhas secas, palhas, lenhas, etc.;- Não colocar as mãos em buracos ou em ocos de árvores sem proteção;- Evitar o acúmulo de entulhos, tijolos, telhas, pedras, madeiras e sobras de obras;- Fechar frestas de portas e buracos de muros;- Não deixar mato alto ao redor das residências - Evitar plantas trepadeiras e bananeiras junto às casas;- Manter a grama sempre cortada;- Limpar terrenos baldios, pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas.Tratamento mais eficaz para acidentes ofídicos A boa notícia é que existe um tratamento altamente eficaz para o envenenamento por picada de cobra, o soro antiofídico. A depender da espécie, o profissional habilitado em hospitais e unidades de saúde fará a aplicação.Gostou do nosso conteúdo? Siga as redes sociais da Hapvida NotreDame Intermédica e fique por dentro das nossas dicas de saúde e bem-estar!

Entenda o que é asma grave e seus riscos

Entenda o que é asma grave e seus riscos

17/09/2024

O que é Asma Grave?A asma grave é uma forma mais avançada dessa doença pulmonar crônica. Ela se manifesta por meio de episódios frequentes e intensos de falta de ar, tosse, chiado no peito e aperto no peito. Ao contrário da asma comum, a asma grave não responde bem aos tratamentos convencionais e pode interferir na qualidade de vida do paciente. Esta condição requer monitoramento constante e um plano de tratamento personalizado para controlar os sintomas e prevenir crises graves. Quais as causas da doença?A causa exata da asma grave ainda é desconhecida. No entanto, acredita-se que seja o resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns gatilhos comuns incluem alérgenos (como pólen, mofo e pelos de animais), irritantes no ar (como fumaça de cigarro e poluição), infecções respiratórias, exercícios físicos e estresse. Vale ressaltar que esses gatilhos não causam asma em si, mas desencadeiam ataques em pessoas que já têm a doença.Principais sintomas da Asma GraveOs sintomas da asma grave são semelhantes aos da asma comum, mas tendem a ser mais persistentes e severos. Em alguns casos, os sintomas são tão intensos que impedem atividades diárias comunsEles incluem falta de ar frequente, tosse crônica, chiado no peito, aperto no peito e dificuldade para dormir devido à falta de ar. Quais exames o especialista pode solicitar para identificar a Asma Grave?Para identificar a asma grave, o médico pode solicitar os seguintes exames:• Espirometria: Mede a quantidade de ar que você consegue inalar e exalar.• Teste de provocação brônquica: Verifica a reatividade dos seus pulmões.• Exames de imagem (raios-X ou tomografia computadorizada): Mostram uma imagem detalhada do seu tórax.• Exames de sangue: Verificam a presença de marcadores inflamatórios associados à asma.Estes testes ajudam o médico a entender melhor seus sintomas e descartar outras condições. Para contar com os melhores profissionais, conte com os planos de saúde Hapvida Notredame Intermédica. Faça sua cotação e tenha o melhor para você e aqueles que ama.Existe cura para asma?Ainda não existe cura para a asma. No entanto, com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e levar uma vida normal e ativa. O objetivo do tratamento é minimizar os sintomas, prevenir ataques de asma e manter a função pulmonar o mais normal possível. O tratamento envolve uma combinação de medicamentos para controlar a inflamação dos pulmões e evitar gatilhos conhecidos. A gestão da asma também inclui monitoramento regular da função pulmonar e ajustes no plano de tratamento conforme necessário.Como funcionam seus tratamentos?O tratamento da asma grave geralmente envolve uma abordagem em duas frentes: medicamentos de controle para prevenir ataques e medicamentos de alívio rápido para tratar os sintomas quando eles ocorrem. Os medicamentos de controle, como corticosteroides inalados e broncodilatadores de longa duração, são usados diariamente para reduzir a inflamação nos pulmões e evitar ataques de asma. Já os medicamentos de alívio rápido, como broncodilatadores de curta duração, são usados para tratar os sintomas de um ataque de asma. Gostou do nosso conteúdo? Siga as redes sociais da Hapvida NotreDame Intermédica e fique por dentro das nossas dicas de saúde e bem-estar!

Coqueluche: Entenda e previna

Coqueluche: Entenda e previna

12/09/2024

Saiba como reconhecer os sintomas e proteja a saúde de toda a família.A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). Está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, traqueia e brônquios.Os principais fatores de risco para coqueluche têm relação direta com a falta de vacinação.Nas crianças a imunidade à doença é adquiridaquandoelastomamastrês doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.TransmissãoA transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível. O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.SintomasComeça como um resfriado comum, com sintomas leves como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca. Gradualmente, a tosse se torna mais intensa e frequente evoluindo para crises de tosse mais intensa. A tosse pode durar de duas a seis semanas.Atenção especial para bebês menores de 6 meses:Eles são mais propensos a formas graves da doença, muitas vezes letais, que podem incluir crises de tosse, dificuldade para respirar, sudoreses e vômitos. Também pode ocorrer episódios de apneia, parada respiratória, convulsões e desidratação, decorrentes dos episódios repetidos de vômitos. O cuidado adequado desses bebês exige hospitalização, isolamento, vigilância permanente e procedimentos especializados.DiagnósticoO diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil, uma vez que os sintomas podem parecer como resfriado ou até mesmo outras doenças respiratórias. A tosse seca é um forte indicativo da coqueluche, mas para confirmar o diagnóstico o médico pode pedir os seguintes exames: Coleta de material de nasofaringe para cultura; PCR em tempo real. Como exames complementares, podem ser realizados hemograma e raio-x de tórax.Diagnóstico Laboratorial:Realizado mediante o isolamento da B. pertussis pela cultura de material colhido de nasorofaringe.A coleta do espécime clínico deve ser realizada antes do início da antibioticoterapia ou, no máximo, até 03 dias após seu início.ComplicaçõesA maioria das pessoas consegue se recuperar da coqueluche sem sequelas e maiores complicações. No entanto, nas formas mais graves podem ocorrer alguns quadros mais severos, como Hérnias Abdominais. Em crianças, especialmente as menores de seis meses, as complicações são mais graves e podem incluir, por exemplo:Infecções de ouvido Pneumonia Parada Respiratória Desidratação Convulsão Lesão CerebralMortePrevençãoA vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. Há também vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade.A coqueluche é uma doença endêmica, com epidemias surgindo ciclicamente a intervalos de três a cinco anos. A suscetibilidade à doença é geral.O indivíduo torna-se imune em duas situações:Ao adquirir a doença (a imunidade duradoura, mas não é permanente).Pela vacina, mínimo de 3 doses com a pentavalente (DTP+Hib+Hepatite B) um reforço aos 15 meses de idade, e um segundo reforço aos 4 anos de idade com a tríplice bacteriana (DTP).Gestantes devem fazer uma dose da vacina do tipo adulto (dTpa) a partir da 20a semana a cada gestação. A imunidade não é permanente, após 5 a 10 anos, em média, da última dose da vacina, a proteção pode ser pouca ou inexistente.

Atenção às queimadas e à saúde respiratória

Atenção às queimadas e à saúde respiratória

12/09/2024

Se você tem problemas de doenças respiratórias, fique atento à qualidade do ar e evite exposição à fumaça durante a temporada de queimadas.Riscos à saúdeAsma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e rinite podem se agravar com a exposição à fumaça. Esses quadros podem variar de leves a graves, podendo levar à hospitalização e até ao óbito.Medidas de prevençãoEvite exposição à fumaça. Se não for possível, use máscaras N95 ou PFF2.Mantenha rigorosamente o uso dos medicamentos conforme prescrição médica: bombinhas, spray nasal.Retome o uso diário dos medicamentos prescritos durante o período de queimadas.Faça lavagem nasal e ocular com soro fisiológico 0,9% após a exposição à fumaça.Fique alerta aos sinaisCoceira e vermelhidão ocular.Coceira nasal e coriza.Tosse seca que evolui para produtiva.Falta de ar, tosse metálica, congestão nasal.Ações imediatasSe notar piora dos sintomas:Inicie o tratamento recomendado pelo seu médico.Se houver falta de ar intensa, dificuldade em falar ou caminhar, procure atendimento de emergência imediatamente.Cuidando da sua saúdeCom essas precauções, você reduz os riscos e protege sua saúde. Fique atento e se cuide!