16/01/2024
Com a teleconsulta da Hapvida NotreDame Intermédica, você cuida da sua saúde de maneira prática e segura, de onde estiver. Oferecemos pronto atendimento 24 horas para adultos e crianças em casos de urgência, com a mesma qualidade e eficiência do atendimento presencial.
Descubra as vantagens da teleconsulta da Hapvida NotreDame Intermédica:
Atendimento de qualidade, eficiente e seguro sempre que precisar.
Corpo clínico constantemente treinado, passando por um rigoroso processo de recrutamento e seleção.
Atendimento 24 horas, todos os dias da semana, sem necessidade de deslocamentos desnecessários para Hospitais e Prontos Socorros.
Economia de tempo e gastos com transporte.
Solicitação de exames e receitas médicas por e-mail.
Consultas de retorno por vídeo.
Saiba como utilizar o serviço:
1. Para utilizar a teleconsulta de urgência, acesse o Portal do Beneficiário a partir do seu computador, tablet ou celular.
2. Informe seus dados e escolha o contrato que desejar acessar.
3. Escolha o beneficiário e clique no botão “Pronto Atendimento”.
4. Siga as dicas de utilização, clique no botão “Entrar na fila” e aguarde o atendimento. É rápido, simples e seguro!
15/01/2024
O Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) faz parte do Programa de Qualificação de Operadoras (PQO) que é uma inciativa desenvolvida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para avalição anual do desempenho das operadoras de planos de saúde. O IDSS é um índice composto por um conjunto de indicadores agrupados em quatro dimensões e é calculado com base nos dados extraídos dos sistemas de informações da Agência ou coletados nos sistemas nacionais de informação em saúde.Confira abaixo o desempenho da NotreDame Intermédica Sul com resultado geral e separado pordimensões:Resultado geral do IDSS: 0,67461) IDQS - Qualidade Em Atenção à Saúde: Avaliação do conjunto de ações em saúde que contribuem para o atendimento das necessidades de saúde dos beneficiários, com ênfase nas ações de promoção, prevenção e assistência à saúde prestada.Abaixo a nota nesta dimensão:2) IDGA - Garantia de Acesso: Condições relacionadas à rede assistencial que possibilitam a garantia de acesso, abrangendo a oferta de rede de prestadores.Abaixo a nota nesta dimensão:3) IDSM - Sustentabilidade no Mercado: Monitoramento da sustentabilidade da operadora, considerando seu equilíbrio econômico-financeiro, passando pela satisfação do beneficiário e compromissos com prestadores.Abaixo a nota nesta dimensão:4) IDGR - Gestão de Processos e Regulação: Entre outros indicadores, essa dimensão afere o cumprimento das obrigações técnicas e cadastrais das operadoras junto à ANS.Abaixo a nota nesta dimensão:5) Gráfico de evolução do IDSS - TISS: A ANS iniciou, a partir do IDSS ano-base 2017, uma nova etapa do Programa de Qualificação, que usa o Sistema de Informação do Padrão TISS (Troca de Informações na Saúde Suplementar) como fonte de dados para o processamento dos indicadores. A metodologia foi totalmente modificada, com os indicadores calculados sobre uma base de dados nova, gerando resultados que não são totalmente comparáveis com os anos anteriores.Gráfico de evolução do IDSS:Para saber todos os detalhes sobre a nossa nota do IDSS clique aqui.
10/01/2024
Dor na lombar: devo me preocupar?
A lombalgia, localizada na região baixa das costas, é uma dor que pode ser aguda a ponto de travar os movimentos. Quase todo mundo já sentiu esse incômodo e quem nunca passou por esse mal-estar, provavelmente passará. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sete em cada 10 pessoas terão o problema ao longo da vida.
Como se vê, grande parte da população do globo sofre com a dor na lombar. E os motivos que levam à condição são velhos conhecidos dos pacientes e não exigem muito esforço para serem contornados. Leia esse artigo na íntegra para saber mais.
O que é dor lombar?
Apesar de estar associada a idosos, a dor na lombar pode atingir pessoas de qualquer faixa etária. Inclusive, o incômodo é considerado a maior causa de incapacitação laboral do mundo.
A dor na lombar é causada, geralmente, por desvios posturais, debilidade e encurtamento muscular, obesidade, alterações degenerativas, inflamatórias e outras patologias da coluna vertebral. Portanto, esse problema está relacionado aos hábitos e estilo de vida.
Normalmente, a raiz dos problemas lombares são:
- Má postura;
- Sedentarismo;
- Carregar excesso de peso;
- Passar muito tempo na mesma posição;
- Fraturas.
Quando a dor lombar pode ser preocupante?
Algumas vezes a dor lombar pode ser sinal de alguma patologia. Por essa razão, se os seguintes sintomas acompanharem o desconforto, é importante buscar ajuda médica.
1. Perda do controle da bexiga e intestino
2. Perda de força muscular
3. Perda de peso recente sem mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios
4. Febre e calafrios
5. Dor severa e implacável
6. Dor que piora ao deitar
7. História de câncer
8. Osteoporose
9. Dor que perdura por mais de 6 semanas
Também devem consultar um médico aquelas pessoas que sentem dor na lombar após um trauma grave - como um acidente de carro. Além disso, se a dor incomodar nas
atividades cotidianas, na mobilidade ou no sono, também é melhor procurar atendimento médico. Isso porque a dor lombar pode indicar patologias neuropsiquiátricas.
Como é o tratamento para o problema?
Uma vez que a dor se instala, os remédios agem de maneira paliativa, ou seja, somente no alívio imediato. O segmento farmacêutico também oferece uma imensa variedade de cremes e pomadas com esta finalidade.
Todavia, para tratar a raiz, é necessário mais que medicamentos e adotar a prática regular de exercícios físicos.
Geralmente, o diagnóstico das lombalgias é, via de regra, clínico. Sendo assim, os exames de imagem são solicitados apenas em quadros em que são observados alguns sinais de alerta como febre, perda de peso, déficit neurológico, idade acima de 50 anos e trauma. Além disso, quando há persistência da dor por mais 4-6 semanas os exames de imagem são prescritos.
Como prevenir o problema?Como dissemos no tópico anterior, a prevenção segue sendo a melhor forma de evitar a lombalgia. No entanto, isso não significa sair se exercitando por aí de qualquer jeito. Além de indicação médica, a ajuda de um profissional especializado é fundamental. Com atividade física orientada, o paciente apresenta melhorias significativas na postura, bem como no fortalecimento, alongamento e relaxamento muscular.Sem falar que voltar à rotina sem dores é tudo de bom, não é mesmo?!Busque ter um plano de saúde completo e que possa trazer segurança e cuidado para você e sua família. Faça uma cotação com a Clinipam, uma empresa NotreDame Intermédica.
Como diferenciar a dor lombar da dor na coluna?
A dor na lombar ocorre na região inferior das costas, enquanto a dor na coluna pode ocorrer em qualquer parte da espinha dorsal. Portanto, se a dor estiver localizada apenas na região inferior das costas, é mais provável que seja lombalgia.
Se você leu este artigo até o final, já sabe as causas e como aliviar a dor na lombar. Mas fique atento: não deixe de procurar um médico especializado para realizar o diagnóstico correto. Conte conosco!
21/12/2023
A campanha, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, visa conscientizar a população sobre os riscos da doença, bem como enfatizar as formas de prevenção.
Os dias de sol são para serem aproveitados, mas a diversão pode acontecer sem abrir mão da proteção. Aliás, uma das melhores maneiras de proteger sua saúde e a de quem você ama é investindo na prevenção. Pensando nisso, desde 2014, a campanha Dezembro Laranja, criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), dedica-se à conscientização sobre os riscos do câncer de pele, bem como as formas de prevenção da doença.
Com a chegada do verão e as altas temperaturas, é normal passarmos mais tempo ao ar livre. Da mesma forma, acabamos por expor outras áreas do corpo, além do rosto, aos raios UVA e UVB. Afinal, moramos em um país tropical cuja temporada quente costuma durar até mais em algumas regiões, como no Nordeste, por exemplo. Embora no Sul os termômetros não subam tanto, os efeitos da radiação solar causam impactos mesmo em dias nublados. Inclusive, em detrimento do aquecimento global, os perigos estão cada vez maiores.
Portanto, debater o tema é de suma importância. Saiba como evitar carcinomas e melanomas, os tipos mais comuns, e aproveite a época ensolarada com os devidos cuidados. Para quem tem crianças em casa, as informações a seguir são fundamentais para curtir as férias escolares livre de preocupações.
Câncer de pele no Brasil em números
Você sabia que todos os anos são registrados cerca de 185 mil novos casos de câncer de pele na população brasileira? Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o número corresponde a 33% de todos os diagnósticos desta patologia no Brasil. A grande maioria possui taxa de letalidade baixa, mas os melanomas agressivos - que podem, inclusive, levar à morte - acometem 8,4 mil pessoas anualmente.
De acordo com uma pesquisa, realizada pela SBD em parceria com a consultoria 360º CI, devido a pandemia da covid-19, aproximadamente 17 mil casos de câncer de pele deixaram de ser diagnosticados em 2020. Desde 2021, percebe-se que o movimento de retomada tem acontecido gradualmente, no entanto, os dados coletados revelam que o atendimento da especialidade segue menor que o registrado no período pré-coronavírus. Ou seja, há milhares de pacientes em potencial que irão iniciar seus tratamentos com atraso. Ou, pior, muitos ainda nem passaram por uma consulta.
Assim como nas campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul, a Dezembro Laranja visa lembrar a todos que diante da possibilidade de desenvolver um câncer de pele, a descoberta precoce fará toda a diferença para aumentar as chances de cura. Além disso, a ideia é incentivar o uso correto do filtro solar e, principalmente, a relevância do acompanhamento médico adequado.
Sintomas do câncer de pele
Como sempre enfatizamos, nada substitui o exame clínico feito por um médico, sendo o mais recomendado o dermatologista. Todavia, o câncer de pele é parecido com pintas, eczemas ou outras lesões, à princípio, consideradas benignas. Assim, cada um de nós deve ficar atento: diante de qualquer sinal de irregularidade, busque ajuda, pois apenas uma biópsia será capaz de detectar a presença ou não de células cancerígenas.
Dito isso, a SBD fez uma lista de sintomas que merecem investigação. São eles:
Lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;Pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
Mancha ou ferida que não cicatriza, continua a crescer e apresenta coceira, crostas, erosões ou sangramento.Vale lembrar que todos estamos vulneráveis quando expostos ao sol, porém quem se enquadra nos grupos de risco deve ter atenção redobrada. Pessoas do fototipo I e II, isto é, de pele clara, com sardas, ruivos, cabelos e olhos claros;
Quem tem antecedentes familiares com histórico de câncer de pele, queimaduras solares, incapacidade para se bronzear e muitas pintas.
Como prevenir o câncer de pele
Durante uma consulta, o dermatologista indicará quais exames e providências devem ser tomadas pelo paciente. Em primeiro lugar, o profissional certamente fará uma varredura com uma espécie de lupa que permite ampliar a imagem da pele em aproximadamente 30 vezes. Chamado dermatoscópio, o instrumento proporciona uma visão profunda do local e facilita a análise, especialmente quando existe a necessidade de acompanhar a evolução do quadro. O procedimento é indolor e feito em consultório.
Mas, como diz o velho ditado, prevenir é sempre melhor que remediar. A menos que você já esteja em tratamento, o ideal é adotar comportamentos e hábitos que protejam a saúde da pele do corpo todo e previnam não só o aparecimento de comorbidades, como também o envelhecimento precoce.
Veja a seguir 10 dicas indispensáveis para prevenir o câncer de pele, com base em orientações da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
1. O filtro solar deve ser usado todo dia, faça chuva ou faça sol. Até dentro de casa, pois a chamada luz azul - emitida por aparelhos eletrônicos - são igualmente prejudiciais à pele. Como estamos constantemente expostos a computadores, celulares e TVs, o ideal é passar ao acordar;
2. O FPS, ou fator de proteção solar, deve ser superior a 30, e o produto precisa ser aplicado uns 50 minutos antes da exposição direta para a absorção total. Priorize as áreas descobertas e não esqueça das orelhas e do couro cabeludo;
3. Quando estiver na praia ou qualquer outro ambiente ao ar livre, lembre-se de reaplicar o filtro solar a cada duas horas. O mesmo vale ao suar durante a prática de exercícios físicos outdoor, como corridas e caminhadas;
4. Invista em acessórios como chapéus, bonés, óculos escuros e roupas com tecidos que apresentam proteção UV e sejam certificadas pelos órgãos competentes;
5. Evite ficar no sol entre 10h e 16h. Os cuidados com as crianças devem ser ainda maiores neste intervalo, sendo o mais indicado que permaneçam na sombra;
6. Na praia ou na piscina, opte por barracas e guarda-sóis feitos de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. Os de nylon formam uma barreira pouco confiável, sendo que 95% dos raios UV ultrapassam o material;
7. O autoexame é extremamente válido para observar o próprio corpo e detectar pintas ou manchas diferentes (chamadas de “patinho feio”). Em caso de qualquer suspeita, procure um dermatologista imediatamente;
8. Em bebês, os filtros solares podem ser usados somente a partir dos seis meses - antes disso as barreiras devem ser físicas com o uso de chapéus, bonés, roupas com proteção UV, etc.) e evitar o sol entre 10h e 16h;
9. Beber água, pelo menos 2 litros por dia, ajuda a manter o corpo todo hidratado, incluindo a pele. A dieta, que deve ser balanceada, pode conter alimentos ricos em betacaroteno como os de cor alaranjada, entre eles a cenoura, para contribuir com a produção de melanina, pigmento que é o protetor natural da pele;
10. Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, é o recomendado pela SBD.
Agora que você já sabe como cuidar melhor da pele e aprendeu a detectar possíveis alterações, que tal complementar o check list no consultório do seu dermatologista de confiança? Leve este material para discutir com ele as melhores formas de prevenção para o seu caso!
Vale lembrar que todos estamos vulneráveis quando expostos ao sol, porém quem se enquadra nos grupos de risco deve ter atenção redobrada.
13/12/2023
Aproveite o melhor do verão sem correr o risco de sofrer com essas condições que podem ser até mesmo fatais.Você sabe a diferença entre insolação e golpe de calor? Apesar de ser comum a associação dos termos, eles são condições diferentes que acabam sendo desencadeadas quando o clima está quente e seco.No entanto, enquanto uma não chega a ser tão grave, a outra pode até matar. Seja como for, ambas precisam de atenção e, em certos casos, assistência rápida. No fim das contas, o melhor mesmo é prevenir, então falaremos sobre isso a seguir.Com a chegada do verão, é fundamental tomar certos cuidados para aproveitar o melhor da estação sem colocar a saúde em risco. Com a expectativa de uma temporada 2023/2024 com temperaturas acima da média até mesmo no Sul do Brasil, saber como evitar certos perigos fará toda diferença. Afinal, o tempo bom é um convite para aproveitar a vida ao ar livre em praias e parques, mas a diversão não precisa dar lugar ao descuido. O alerta vale ainda mais para quem tem crianças e idosos na família - dois grupos geralmente mais vulneráveis, juntamente com diabéticos, gestantes e pessoas com problemas renais, circulatórios, respiratórios, cardíacos e/ou crônicos, como a hipertensão.Diferença entre insolação e golpe de calorA insolação é causada quando tomamos muito sol, sobretudo nas regiões da cabeça e do pescoço. Com o superaquecimento, as meninges e o tecido cerebral ficam irritados e acabam desencadeando uma doença que só de falar o nome assusta: meningite asséptica. Muita gente não sabe, mas a meningite não é só causada por vírus e bactérias e pode sim ocorrer nessa situação especificamente. Ademais, passamos a transpirar menos e, dessa forma, não conseguimos resfriar o organismo adequadamente, bem como perdemos sais e nutrientes importantes para seu equilíbrio.Já o golpe de calor acontece quando além de estarmos expostos ao sol em dias com os termômetros lá em cima, ainda fazemos atividades físicas em excesso. O mesmo acontece em ambientes fechados que estejam sem a ventilação adequada. Com isso, o corpo passa a absorver mais calor do que consegue liberar, desativando o mecanismo de regulação. Ou seja, não produzimos a quantidade de suor necessária. Por consequência, dentro de 10 ou 15 minutos, a temperatura corporal sobe para 41ºC causando uma resposta inflamatória. Sem as devidas providências, o quadro se agrava em torno de 24h após os primeiros sintomas.Portanto, todo cuidado é pouco.Sintomas de insolação e golpe de calorA insolação e o golpe de calor são causados basicamente por situações de exposição prolongada ao sol e ao calor. Na dúvida, fique atento caso sinta alguns dos sintomas abaixo ou perceba-os em alguém próximo a você.Dores de cabeça (que costumam ficar vermelha) e nos pescoço;Tontura;Náusea;Pele quente e seca;Pulso rápido;Temperatura elevada ou muito baixa;Distúrbios visuais;Confusão mental;Respiração rápida e difícil;Palidez (às vezes desmaio);Convulsão;Extremidades arroxeadas;Fraqueza muscular.O que fazer em caso de insolação e golpe calorDiante dos sintomas apresentados acima, o ideal é buscar atendimento de emergência o quanto antes, pois a ação é indispensável para evitar complicações. Entretanto, o objetivo inicial é baixar a temperatura corporal, lenta e gradativamente. Para isso, o Ministério da Saúde recomenda que os primeiros socorros sejam administrados até a chegada do médico. Eles incluem os seguintes passos:Remover a pessoa para um local fresco, à sombra e ventilado; Tirar o máximo de peças de roupa possível;Se estiver consciente, a pessoa deverá ser mantida em repouso e recostada (cabeça elevada);Pode-se oferecer bastante água fria ou gelada ou qualquer líquido não alcoólico;Deve-se borrifar água fria em todo o corpo, delicadamente;Podem ser aplicadas compressas de água fria na testa, pescoço, axilas e virilhas;O paciente deverá ser imerso em banho frio ou envolta em panos ou roupas encharcadas; Em casos graves, o melhor cenário é ir para o hospital ou solicitar apoio de urgência e emergência ligando para o SAMU pelo 192.Como prevenir a insolação e o golpe de calorA melhor forma de prevenir a insolação ou o golpe de calor é óbvia: não pegar sol demais e caprichar na hidratação. Em geral, outras medidas simples pautadas em autocuidado e bom-senso irão manter a saúde em dia nos dias quentes de verão que estão por vir.Evite permanecer no sol entre 10h e 16h. Além de insolação e golpe de calor, a exposição com frequência nesse horário pode provocar câncer de pele;Use roupas leves, de cores claras e que não fiquem apertadas;Aplique protetor solar com FPS 30 ou mais para evitar queimaduras na pele;Evite a desidratação e beba, de preferência, água, água de coco e sucos de frutas naturais;Tenha muito cuidado com as bebidas alcoólicas, que em excesso causam desidratam;Ao se exercitar no verão, consuma muitos líquidos duas horas antes da atividade, durante e depois.Cuidado com os momentos mais quentes do dia (das 11h às 15h), bebendo bastante água e tentando permanecer na sombra;Evite ficar muito tempo no carro em dias de muito sol, já que o risco nestas situações é maior;Consuma alimentos leves, como frutas e verduras.Nunca é demais lembrar que somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar medicamentos. As informações disponíveis aqui possuem apenas caráter informativo e educativo, mas não substituem, em hipótese alguma, avaliação médica. Então, já sabe: após a leitura deste artigo, invista na prevenção para viver o melhor do verão!
12/12/2023
Apesar de comum, a condição exige cuidados adequados para ser tratada e não passar de uma pessoa para outra, uma vez que é contagiosa.
Chega o final do ano, o verão e as festas e em meio a tudo isso uma convidada nada amigável chamada conjuntivite. A inflamação no interior das pálpebras e da membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular, isto é, o branco dos olhos, registra maior número de casos no calor. Apesar de incômoda e contagiosa, em geral é uma condição fácil de tratar.
Normalmente, começa de um lado e logo os primeiros sinais de alerta aparecem do outro, a menos que você seja sortudo. Enfim, após mais ou menos de sete a 15 dias de muita vermelhidão, coceira, secreção ocular, fotofobia (sensibilidade à luz) e aquela sensação de estar com areia no olho acompanhada de lacrimejamento em excesso, o problema tende a desaparecer por conta própria sem deixar sequelas. Contudo, o tratamento adequado pode acelerar o processo de recuperação.
No post de hoje, trazemos algumas informações importantes sobre o quadro, bem como formas de prevenção. Confira!
Condições que favorecem a conjuntivite.
Sabe porque os casos de conjuntivite costumam aumentar de dezembro a março? Nas estações mais quentes, como é o caso nos próximos meses aqui no Brasil, há um aumento da exposição a alérgenos, como pólen e ácaros, que podem desencadear reações alérgicas na conjuntiva. Além disso, o calor e a umidade proporcionam um ambiente favorável para o crescimento de bactérias e vírus que podem causar conjuntivite infecciosa
No entanto, a condição também pode ser causada por outros fatores. É o caso de irritantes químicos, como poluentes do ar, cloro de piscina, produtos de maquiagem contaminados e contato direto com substâncias irritantes, por exemplo. Infecções virais e bacterianas também são causas habituais.
Tipos de conjuntivite
É importante lembrarmos que existem diferentes tipos de conjuntivite, incluindo a alérgica, a viral e a bacteriana, e o tratamento varia de acordo com cada um deles.
1. Conjuntivite viral
O adenovírus - grupo de vírus que causam doenças respiratórias, como resfriados, bronquites e pneumonias - se instala nos olhos, provocando a chamada conjuntivite viral. Nestes casos, observa-se a presença de secreção esbranquiçada nos olhos, além de febre e dor de garganta. Tosse, espirro e líquido ocular colaboram com a transmissão do vírus, no entanto, não há relatos de transmissão pelo ar.
Tratamento da conjuntivite viral
Esse tipo específico de conjuntivite costuma durar entre 4 e 7 dias e não costuma exigir um tratamento específico. Contudo, isso não dispensa a ida ao oftalmologista para confirmação do diagnóstico e as devidas orientações. O oftalmo costuma indicar colírios para a hidratação dos olhos, além da higienização das pálpebras ao longo do dia. As compressas frias e úmidas também são indicadas nos casos de possíveis desconfortos.
2. Conjuntivite bacteriana
Diferentemente do tipo viral, a conjuntivite bacteriana apresenta secreção mais volumosa e de tom amarelado. O contágio, muitas vezes, acontece pelo toque no momento em que alguém encosta a mão em um lugar contaminado e leva aos olhos.
Tratamento da conjuntivite bacteriana
Nesses casos, o tratamento geralmente é feito com o uso de antibióticos em forma de colírios ou pomadas. O objetivo é combater a bactéria causadora da inflamação, que dura em média uma semana.
3. Conjuntivite alérgica
Esta é a manifestação mais simples da conjuntivite, porém não menos preocupante, pois cerca de 20% das pessoas apresentam algum grau de conjuntivite alérgica. Os agentes causadores das crises incluem alimentos, poeira, pelos de animais, pólen, medicamentos, ácaros, insetos, entre outros.
Tratamento da conjuntivite alérgica
Para prevenir ou combater os casos de alergia ocular são utilizados medicamentos antialérgicos. É importante ter em mente que se for recorrente, é necessário tomar os cuidados básicos para a prevenção. O mesmo vale para as conjuntivites com essa origem que, diferentemente das demais, se agrava nos meses mais secos, como no inverno. Se a conjuntivite alérgica se tornar crônica pode vir a ocorrer opacificação da córnea e diminuição da capacidade da visão que pode, inclusive, levar à cegueira.
Conjuntivite pode ser causada pelo coronavírus?
Sim, pode!
Segundo o professor do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da UFMG, Daniel Vitor Santos, da mesma forma que outros vírus conhecidos, como os de gripes comuns, o coronavírus também pode levar a quadros de conjuntivite.
Ainda segundo o professor, todas as infecções de vias aéreas (como garganta e nariz) podem levar a inflamação da conjuntiva. E, por conta disso, os oftalmologistas têm perguntado aos pacientes com suspeita de conjuntivite se ele também apresentou algum problema respiratório recentemente, como tosse ou nariz escorrendo. As formas de tratamento são as mesmas das outras conjuntivites virais.Como prevenir a conjuntiviteÉ raro quem nunca teve conjuntivite pelo menos uma vez na vida, já que trata-se de uma doença relativamente comum e com tipos contagiosos. Embora ninguém esteja livre de passar por este incômodo - só quem já teve sabe o quão desconfortável é -, existem maneiras de evitar “pegar” conjuntivite.
Saiba como prevenir a conjuntivite a seguir:
1. Evite o contato com pessoas infectadas;
2. Lave as mãos regularmente e passe álcool em gel;
3. Não compartilhe objetos pessoais, especialmente itens de maquiagem utilizados nos olhos, pálpebras e cílios;
4. Da mesma forma, não faça uso compartilhado de toalhas e travesseiros;
5. Proteja os olhos de substâncias irritantes, como por exemplo, utilizando óculos de natação em piscinas;
6. Mantenha as janelas fechadas em dias de muita concentração de poluentes no ar;
7. Suspenda o uso de lentes de contato no período em que estiver com a inflamação;
8. Por mais difícil que seja, não coce os olhos.
Apesar de comum, a conjuntivite também está associada a complicações. Por isso, nada substitui uma consulta médica. O oftalmologista é o especialista indicado para esclarecer as principais dúvidas, bem como indicar o melhor tratamento. Nem precisamos te lembrar dos perigos da automedicação, não é mesmo? Então, ficamos combinados assim: caso apresente um ou mais sintomas descritos neste post, procure atendimento! A saúde dos seus olhos agradece. Vamos manter o bem-estar para aproveitar o melhor que o verão tem a oferecer!
04/12/2023
Saiba como o atendimento especializado pode ser determinante para quem sofre de doenças como a depressão
Será que a pandemia piorou nossa saúde mental? Ou a crise sanitária apenas escancarou uma grave situação que vem acontecendo há muito tempo? Independentemente da resposta, sabemos que um em cada três brasileiros apresenta problemas relacionados à ansiedade, insônia e alteração de humor, segundo uma pesquisa do Datafolha feita este ano.
De fato, quem já possuía algum tipo de transtorno antes da Covid-19, certamente teve um impacto importante após o período que deixou sequelas, literalmente, em todo o mundo. Mas, como lidar com questões que, muitas vezes, não são diagnosticadas facilmente? E ainda, onde buscar apoio e atendimento para se tratar adequadamente? Sem falar nos tabus e preconceitos que persistem quando falamos em especialidades como psicologia e, sobretudo, psiquiatria.
Em outras palavras, é muita coisa junto para lidar sem estar bem. Por isso, neste post o objetivo é abordar um pouco do panorama da saúde mental no Brasil e acolher quem, por ventura, estiver passando por um momento delicado ou vivendo ao lado de alguém que esteja.
Saúde mental preocupa a população brasileira
Em se tratando de saúde mental, a boa notícia é que pelo menos estamos levando o assunto à sério: outra pesquisa, desta vez encomendada pelo Instituto Ipsos, revela que o tema é motivo de preocupação para 52% dos entrevistados. Aliás, as doenças relacionadas a distúrbios da mente aparecem à frente de câncer (38%) e abuso no uso de drogas (36%). Para se ter uma ideia, em 2018, a qualidade de vida cognitiva ou emocional foi citada por 18% dos ouvidos. Ou seja, de lá para cá, o número quase triplicou.
Não por acaso, o expressivo aumento é justificado pelo momento delicado pelo qual passamos desde 2020. Mas, não para por aí: desde que foi criada, em 1993, a Carga Global de Doenças (Global Burden of Diseases), mostra o quão negativo são os efeitos dos casos de depressão, esquizofrenia e dependências químicas, por exemplo. Utilizada para mensurar o adoecimento das pessoas em nível global, a metodologia é clara ao afirmar que não só quem é acometido por esses males sofre, como também seus familiares e a sociedade como um todo.
Acesso a cuidados efetivos deve ser total
Como falamos anteriormente, o isolamento e o medo provocados pelo coronavírus deixaram um legado em se tratando de saúde mental. Quem não teve que lidar com o luto de perder um ente querido (ou mais) também não saiu imune. Se por um lado os sobreviventes têm motivos de sobra para comemorar, de outro a maioria sofre com diversos efeitos, tais como as próprias consequências do vírus no organismo e demais mazelas sociais, como o desemprego, que afeta especialmente os grupos mais vulneráveis.
Recentemente, a Organização Panamericana da Saúde (OPAS) publicou um relatório sobre a gravidade da situação nas Américas. Além de identificar os principais determinantes, o documento traz recomendações de ações necessárias que devem ser adotadas pelos governos. Entre elas, está a necessidade de tratar o bem-estar psíquico como prioridade, uma vez que afeta o rendimento do cidadão em aspectos cruciais, como nos estudos e no trabalho, bem como em demais ambientes de convívio.
O desafio de possibilitar cuidados efetivos em saúde mental é enorme, o que aumenta o sofrimento e prolonga o tempo entre o diagnóstico e o tratamento adequado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a proporção de sintomáticos que recebem atenção especial é limitada e representa um entrave que atinge até os países mais ricos. Por aqui, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde, feita em 2013, indica que apenas um em cada cinco adultos com sintomas de depressão encontrava-se em tratamento, sendo a maioria por meio do uso de medicamentos controlados.
Atendimento especializado faz toda a diferença
Desde que prescritos com orientação médica, os remédios são agentes determinantes no processo. Todavia, eles não precisam ser a única via efetiva e podem (e devem) ser utilizados em conjunto com uma série de alternativas que possibilitem enxergar e tratar cada indivíduo de forma integral. Para que os multifatores que levam ao adoecimento possam ser identificados, assim como os recursos disponíveis utilizados respeitando-se as particularidades de cada paciente.
Portanto, contar com profissionais capacitados e habilitados para identificar e oferecer cuidados efetivos a todos que estão passando por algum sofrimento mental faz toda a diferença. Em nosso rol estão psicólogos e psiquiatras prontos para lidar com todas as nuances da saúde mental, seus agravantes e, principalmente, os meios para proporcionar equilíbrio. Buscar informações é o primeiro passo rumo a melhora significativa da saúde mental ou até a cura de transtornos que atrapalham o dia a dia, tanto pessoal e afetivo como profissional. Conheça nossos protocolos e inicie o quanto antes sua jornada de tratamento e retorno à rotina com rendimento e qualidade de vida!
20/11/2023
Apenas uma conversa franca, sem estigmas e preconceitos, é capaz de dar à campanha o peso que ela merece, afinal, conscientizar a população sobre a importância da prevenção do câncer de próstata aumenta as chances de cura. O fim do ano vem chegando e com ele um papo sério chamado Novembro Azul. Certamente, você já deve ter visto espaços, monumentos e prédios públicos iluminados com a cor, mas sabe dizer exatamente o que ela representa? A exemplo do Outubro Rosa, trata-se de uma campanha realizada no mundo inteiro, mas desta vez o foco é a conscientização sobre o perigo de doenças urológicas, sobretudo, o câncer de próstata. Em outras palavras, uma oportunidade de incentivar os homens a realizarem exames indispensáveis à saúde masculina.Por isso, a ideia é passar o mês todo relembrando a importância da prevenção e diagnóstico precoce que, como sabemos, pode salvar vidas. Além de elevar o nível de informação, o objetivo é fazer com que esse público cuide mais de si mesmo, assim como conheça melhor o funcionamento do próprio organismo. Ou seja, se alimentar bem e praticar atividade física são atitudes saudáveis, porém elas devem ser acompanhadas de idas ao médico regularmente. Como sabemos, nem todo câncer dá sinais. Portanto, é preciso estar atento e quanto antes começar, melhor.Como parte do nosso compromisso em cuidar das pessoas, no post de hoje reunimos dados fundamentais sobre o tema e também avanços que a medicina e a ciência têm feito para proporcionar cada vez mais bem-estar à população. Ainda que seja comum, ficando atrás apenas do câncer de pele, todo mundo tem um marido, pai, tio ou amigo que se nega até a conversar sobre o assunto por medo, desconhecimento ou preconceito. Prossiga a leitura e acabe com todos os tabus! E já vai pensando para quem mandar esta matéria, pois mais que tirar dúvidas ela pode ser o empurrãozinho que faltava rumo a uma consulta de rotina.O que é câncer de próstataAntes de tudo, vamos esclarecer o que é câncer de próstata. Localizada abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra (canal por onde passa a urina), a próstata é uma glândula que integra o sistema reprodutor masculino. Desse modo, sua principal função é produzir um líquido que compõem parte do semên, mais conhecido por esperma. Aliás, a secreção prostática é responsável por nutrir e proteger os espermatozóides. Todavia, não tem nada a ver com a ereção e o orgasmo.Do tamanho de uma noz, o órgão pode apresentar alguma neoplasia, tanto benigna como maligna, sendo as causas multifatoriais. Isto é, está relacionada com condições genéticas, obesidade e avanço da idade. Porém, certos hábitos podem contribuir no desenvolvimento de tumores, como fumar. Ademais, a raça negra sofre maior incidência de problemas relacionados à próstata. Para quem faz parte do grupo de risco ou possui histórico familiar, a recomendação é investigar a partir dos 45 anos. Aos demais, após completar 50.Seja como for, manter uma rotina de atenção é essencial para evitar a descoberta tardia de qualquer complicação. Nem todo mundo sabe, mas as doenças silenciosas tendem a progredir rápido sem que o paciente se dê conta - sendo os perfis de evolução variáveis, podendo apresentar um crescimento lento ou rápido de um paciente para outro. Segundo o Ministério da Saúde, no momento em que as manifestações clínicas começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores desse tipo já estão em fase avançada. Lembrando que só uma investigação detalhada será capaz de detectar essa ou outras patologias na região.Quais são os sintomas do câncer de próstataNem toda dor ou dificuldade para urinar é câncer de próstata, contudo, somente um especialista poderá descartar a possibilidade. Em geral, os relatos envolvem os desconfortos a seguir:Dor óssea;Dores ou dificuldade de urinar;Demora em começar e terminar de urinar;Sangue na urina;Diminuição do jato de urina;Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.Na etapa madura, por volta dos 60, o homem tende a perceber um ou mais sinais como os listados anteriormente e o motivo nem sempre é grave. Como já dissemos, existem males benignos que podem afetar a próstata, tais como o seu aumento de tamanho. Estima-se que a hiperplasia afeta mais da metade de quem já passou dos 50 anos. Outras questões, como inflamações causadas por bactérias, são igualmente relatadas.Exames que detectam o câncer de próstataNa hora de falar sobre os exames que detectam o câncer de próstata é justamente quando os tabus entram em cena. O motivo é o toque retal, realizado para avaliar o tamanho, forma e textura da próstata. Em virtude de um famigerado senso comum, que associa o procedimento à diminuição da masculinidade, muitos perdem a janela de oportunidade de cura.Mesmo diante do estigma que faz parte da nossa cultura, deve haver um compromisso de derrubar os empecilhos que afastam os homens dos consultórios. Inclusive, de acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 46% dos que estão na faixa etária dos 40 admitem que vão ao médico só quando estão sentindo algo “anormal”. A SBU ouviu 1.500 pessoas de todas as regiões do Brasil no intuito de trazer luz a esse drama, já que a maioria também revelou que o receio de ter câncer de próstata supera o da impotência sexual, com 58% e 37%, respectivamente.Pensando nisso, este ano, a entidade deu um passo importante nesse sentido na tentativa de atrair a atenção dos mais jovens a respeito. Apesar do rastreamento indiscriminado não ser indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a quem não possui sintomas ou faça parte do grupo de risco, a proposta da SBU é abrir os olhos dos garotos, desde aadolescência, para que se engajem nos cuidados gerais e preventivos como um todo. Afinal, esse ainda é um dos melhores caminhos para garantir a longevidade, incluindo a sexual.Diagnóstico do câncer de próstata por exame de sangueO teste da dosagem do antígeno prostático específico (PSA), feito via coleta de sangue para medir os níveis de PSA (uma substância produzida pela próstata), já é pedido no check up. Embora a proteína seja produzida naturalmente, o aumento no nível de PSA presente na circulação pode indicar a necessidade de investigar a presença de um tumor.No entanto, a boa notícia é que marcar uma consulta representa a chance de esclarecer as principais dúvidas quanto a uma descoberta recente feita por cientistas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais (MG). Em resumo, a instituição vem trabalhando no que os profissionais envolvidos chamam de biópsia líquida.Por meio da identificação de qual proteína da membrana da célula tumoral circulante presente no sangue dos pacientes se liga à molécula utilizada nos testes, eles consideram ser capaz de chegar a um resultado conclusivo, uma vez que reconhecem quais são as mesmas presentes no câncer de próstata. Futuramente, elas poderão ser validadas como biomarcadores de plataformas diagnósticas, possibilitando o diagnóstico precoceQue tal correr menos atrás do prejuízo e mais em prol da qualidade de vida? Se chegou até aqui significa que está em busca de conhecimento, o que é um ótimo começo. Agora, o processo inclui uma ida ao seu médico de família para debater a Novembro Azul com ele. A vida cuida melhor de quem se previne.
14/11/2023
Com o compromisso de oferecer o melhor acolhimento para você e sua família, além de otimizar e agilizar o processo de atendimento, a Clinipam, uma empresa Hapvida NotreDame Intermédica, comunica uma importante atualização na organização dos serviços de sua rede própria na cidade de Londrina. A partir de 13 de dezembro de 2023, o Hospital do Coração - Unidade Paes Leme será dedicado a hemodinâmica 24 horas, além de consultas, exames epequenos procedimentos com hora marcada. E para atendimento hospitalar, inclusive pronto-socorro e emergências, o atendimento será centralizado e exclusivo no Hospital do Coração - Unidade Bela Suíça. Confira o que você encontrará em cada unidade:
14/11/2023
Data visa conscientizar sobre o diabetes, seus riscos e a importância da prevenção e tratamento para o controle da doença “Ficou doente porque comeu doces demais” é uma das frases que o diabético mais costuma ouvir, porém não é bem por aí. Muito do que se pensa ou diz sobre a doença é fruto da desinformação ou de crenças ultrapassadas que erroneamente resistem. Para esclarecer essa e demais questões, em 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Diabetes. Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Federação Internacional de Diabetes (IDF), a data visa conscientizar a população por meio da divulgação de informações precisas sobre a patologia, bem como suas causas, riscos e tratamento adequado. Em outras palavras, se você recebeu o diagnóstico ou conhece alguém que esteja passando por isso, sabemos que a princípio o baque é grande pelo fato de, por enquanto, não haver cura (o que é assustador). Contudo, em primeiro lugar, não se deixe levar por qualquer coisa que se lê na internet, pois na maioria das vezes trata-se de achismos sem comprovação científica. Ou seja, é preciso filtrar o conteúdo a respeito de modo a não cair em sites alarmistas. Em segundo lugar e mais importante, saber que o diabetes pode ser controlado levando, inclusive, a uma melhora na saúde do paciente como um todo é a garantia de um futuro com qualidade de vida e flexibilidade de escolhas. Como forma de participar ativamente deste movimento em prol de hábitos saudáveis e mais longevidade, hoje vamos esclarecer os principais tópicos a respeito do diabetes. Afinal, são quase 17 milhões de pessoas, entre 20 e 79 anos, diagnosticadas no Brasil, o que leva a crer o quanto tem se tornado comum por aqui - o país é o quinto no ranking mundial, atrás apenas de Estados Unidos, China, Índia e Paquistão. Para evitar o surgimento de problemas que, sem atendimento médico especializado, resultam em diversas outras comorbidades, atualmente existem terapias e medicamentos, como a própria insulina, capazes de proporcionar uma rotina praticamente normal ao diabético. Ao longo deste post, reunimos esclarecimentos e dicas valiosas. Confira! O que é o diabetes O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla. Isto é, nem sempre se consegue determinar exatamente o que a desencadeou. Ela é resultado da falta de insulina que eleva os níveis de açúcar no sangue. Ao deixar de ser produzida naturalmente pelo pâncreas, a capacidade do organismo de agir da forma adequada na manutenção do metabolismo se altera. Por consequência, o corpo se torna incapaz de controlar os níveis de glicose, levando a um estado de hiperglicemia permanente. Para não restar dúvidas, vamos entender como o pâncreas funciona. O órgão, localizado atrás do estômago, produz alguns hormônios indispensáveis para nosso sistema digestivo. Em condições rotineiras, quando o nível de glicose no sangue sobe, células especiais, chamadas beta, produzem insulina. Assim, de acordo com as nossas necessidades no momento, é possível determinar se essa glicose vai ser utilizada como combustível para as atividades ou será armazenada como reserva em forma de gordura. Isso faz com que a taxa de glicemia volte ao normal, o que não ocorre no caso dos diabéticos. De acordo com o Ministério da Saúde, se não tratada, o diabetes provoca diversas complicações, como problemas neurológicos, na visão, rins, pés e pernas, além de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio. Diante disso, medir a glicemia, aplicar insulina, diminuir o consumo de doces e carboidratos e fazer exercícios físicos são ações que devem fazer parte do cotidiano de quem tem diabetes. Fatores de risco para o diabetes Antes de se tornar uma condição permanente, o diabetes conta com fatores de risco para seu surgimento. Diagnóstico de pré-diabetes; Pressão alta; Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue; Sobrepeso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura - que nas mulheres deve ser inferior a 80 cm e nos homens a 102 cm; Pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes; Doenças renais crônicas; Mulher que deu à luz criança com mais de 4kg; Diabetes gestacional; Síndrome de ovários policísticos; Diagnóstico de distúrbios psiquiátricos - esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar; Apneia do sono; Uso de medicamentos da classe dos glicocorticóides. Tipos de diabetes Embora todos tenham origem no pâncreas, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) ressalta que existem mais de um tipo de diabetes. Saiba mais sobre cada um deles a seguir. Diabetes tipo 1O diabetes tipo 1, que concentra entre 5% e 10% do total de casos, aparece geralmente na infância, adolescência e início da fase adulta. Em resumo, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue ao invés de ser usada como energia. Para controlar a situação, é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas. Sintomas do diabetes tipo 1: Fome frequente; Sede constante; Vontade de urinar diversas vezes ao dia; Perda de peso; Fraqueza; Fadiga; Mudanças de humor; Náusea e vômito. Tratamento do diabetes tipo 1: Injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores considerados normais; Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue; Insulinoterapia, que consiste na administração de insulina por via subcutânea (por baixo da pele); Não existem comprimidos de insulina, uma vez que os ácidos do estômago a destroem evitando a absorção. Diabetes tipo 2 Já o diabetes tipo 2, presente em 90% dos diagnósticos, aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina ou não produz o suficiente para controlar a taxa de glicemia. O que chama atenção é o fato dessa variação apresentar uma característica peculiar: ela costuma ser assintomática e as manifestações ocorrem por volta dos 40 anos. Além disso, possui evolução lenta dos sintomas e possibilidade de complicações tardias, tais como renais, oftalmológicas e neuropáticas. Ocorre principalmente em quem está com excesso de peso, mantém comportamento sedentário e hábitos alimentares não saudáveis, bem como possui histórico familiar. Sintomas do diabetes tipo 2: Fome frequente; Sede constante; Formigamento nos pés e mãos; Vontade de urinar diversas vezes; Infecções frequentes na bexiga, rins e pele; Feridas que demoram para cicatrizar; Visão embaçada. Tratamento do diabetes tipo 2: Inibidores da alfaglicosidase: impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino; Sulfonilureias: estimulam a produção pancreática de insulina pelas células; Glinidas: agem estimulando a produção de insulina pelo pâncreas. Diabetes gestacional Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do feto, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, por sua vez, aumenta a produção para compensar este quadro. Em algumas mulheres, o processo não ocorre e elas desenvolvem o diabetes gestacional que, nem sempre, dá sinais. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, em seguida, a glicemia após estímulo - o chamado teste oral de tolerância à glicose. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até obesidade e diabetes anos mais tarde. Principais fatores de risco do diabetes gestacional: Idade materna mais avançada; Ganho de peso excessivo durante a gestação; Sobrepeso ou obesidade; Síndrome dos ovários policísticos; História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional; História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos); História de diabetes gestacional na mãe da gestante; Hipertensão arterial na gestação; Gestação múltipla (gravidez de gêmeos). Pré-diabetes De acordo com a SBD, a maioria das pessoas não sabe o que é pré-diabetes. Uma pesquisa feita pela entidade, em parceria com o laboratório farmacêutico Abbott, aponta que apenas 30% dos diabéticos tinham conhecimento sobre essa condição. Seja como for, o termo é utilizado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos que o normal, mas não o suficiente para ser diagnosticado como diabetes. Ademais, é crucial destacar que 50% dos pacientes nesse estágio “pré” vão desenvolver a doença. Para os médicos, quem se encontra nessa etapa está diante de uma oportunidade única pelo fato de poder ser revertida. Já imaginou se o corpo humano contasse com um sistema de alarme que dispara quando o risco de desenvolver uma doença aumenta? Não seria uma chance de mudar os planos? Pois é exatamente o que o pré-diabetes faz, ele é o alerta de que as coisas precisam mudar antes do surgimento de problemas mais graves. Para se ter uma ideia da relevância, é o único momento que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações. Assim como o diabetes tipo 2, o pré-diabetes costuma chegar à vida sem que se perceba. Ter consciência dos riscos e buscar o diagnóstico é importante, especialmente se o pré-diabetes for parte do que nós chamamos de ‘síndrome metabólica’. Principais fatores de risco do pré-diabetes: Pressão alta; Alto nível de LDL (“mau” colesterol) e triglicérides; Baixo nível de HDL (“bom” colesterol); Sobrepeso, principalmente se a gordura se concentrar em torno da cintura. Sintomas do pré-diabetes: Fome frequente; Sede intensa; Desânimo; Fraqueza; Sonolência; Tontura; Perda de peso; Urina em excesso; Dificuldade na cicatrização de feridas; Infecções frequentes. Como prevenir o diabetes A educação sobre o diabetes é uma ferramenta indispensável tanto para prevenir como para o controle da doença. Tirando o tipo 1, para o qual ainda não há evidências científicas comprovadas acerca da prevenção, as demais apresentações são evitáveis. Independentemente de qualquer coisa, sempre é uma boa hora para rever o estilo de vida e mudar hábitos, começando por eliminar os fatores de risco, como sobrepeso, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo. Todos sabemos que uma alimentação saudável e balanceada (rica em frutas, verduras e legumes) e a prática de atividades físicas devem ser uma prioridade. Entretanto, a mentalidade voltada à prevenção também está ligada a um processo multidisciplinar que envolve o engajamento de diversos especialistas, tais como clínico geral, endocrinologista, nutricionista, entre outros. Algo que não se faz em uma consulta, mas sim ao longo de um trabalho constante de conscientização e acompanhamento. A realização de exames periódicos também é fundamental para um tratamento mais eficaz e preciso. Isto porque, como dito anteriormente, caso haja o diagnóstico na fase de pré-diabetes - quando o nível de glicemia está alto, mas não o bastante para ser considerado diabetes - existem tratamentos que impedem a doença de aparecer. O diabético pode ou não comer doces? Seria esta a pergunta de milhões? Absolutamente, não. Como já dissemos, não passa de um mito dizer que comer doces causa diabetes. Por outro lado, é muito comum encontrar quem acredita na prevenção e no tratamento da doença baseado apenas em cortar os doces e alimentos açucarados da dieta. Certamente, é preciso fazer algumas adaptações na alimentação, mas isso por si só não é uma condição. No dia a dia, a recomendação é que o diabético coma com moderação para manter o controle sobre a doença. A bem da verdade, aqui vale a máxima: tudo em exagero faz mal. Portanto, passar anos sobrecarregando o pâncreas com o consumo excessivo de açúcar baixa a produção de insulina ou desenvolve resistência a ela, sobretudo em quem tem propensão genética. Mas, com consciência, nada é proibido. Aliás, no tratamento de doenças, a inclusão, a exclusão e a restrição de alimentos deve ser orientada por um nutricionista que irá avaliar caso a caso. Não deixe para amanhã o cuidado com seu bem mais precioso: a saúde. Sem ela, não conseguimos fazer nada e ficamos à deriva. Mesmo que a agenda esteja cheia, vale a pena reservar um tempo para aquela ida ao consultório do seu médico de família. Seja para fazer um check up ou alguma queixa, ele é o profissional perfeito para orientar sobre a prevenção do diabetes e outras doenças. Caso o diagnóstico venha, não há motivo para se desesperar: nada que uma ótima equipe multidisciplinar, como a que compõe o rol da Clinipam, não supere junto com você. Saiba mais sobre nossos planos acessando aqui.
08/11/2023
Saiba quais são os cuidados especiais para se proteger do sol e evitar o envelhecimento precoce
Há quem me ama, mas também quem reclama muito de mim. Já sabe do que estamos falando? Sim, do verão! Independentemente se você é fã ou hater da estação mais quente do ano, é fundamental saber que neste período a pele precisa de cuidados especiais. Vem saber quais são eles!Rotina de proteção deve ser diária
Certamente, o ideal é sempre manter uma rotina de skincare, faça chuva ou faça sol. Sobretudo, com o uso do filtro. Porém, como nessa época ficamos mais expostos aos raios solares, ao cloro da piscina ou ao sal do mar, a recomendação é intensificar. Aliás, esses fatores desregulam as glândulas sebáceas que, por consequência, podem causar ressecamento, queimaduras, manchas e até envelhecimento precoce.
Além disso, as temperaturas elevadas pedem idas às praias, clubes, passeios em ambientes externos, bem como roupas frescas e confortáveis. Dessa forma, junto com a maior exposição ao ar livre, também suamos mais, o que provoca aumento da oleosidade. Em resumo, o combo é responsável pelo brilho excessivo - e, por vezes, desconfortável - do rosto. Mas, calma, existem formas simples para driblar o problema.
Pois bem, não dizem que nos animamos mais em dias de calor? Quem concorda, respira. Então aproveita para entrar no clima e conferir dicas para evitar danos e proteger a pele do corpo todo ao longo dos meses que estão por vir.
Cuidados com a pele no verão
Quer aprender a preparar a pele para aproveitar o verão com saúde? Confira as 5 dicas abaixo!
1. Beba muita água
Durante o verão, o organismo perde mais água que o normal por causa da transpiração. Diante disso, é crucial repor o líquido perdido e alcançar as camadas onde os cremes não chegam.
Nem todo mundo sabe, mas a hidratação da pele ocorre de dentro para fora. Portanto, tenha uma garrafinha sempre à mão e consuma diariamente o equivalente a 35 ml para cada kg do seu peso. Ou seja, uma pessoa de 60 kg deve fazer a conta 60 kg x 35 ml e descobrir que a recomendação, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 2,1 litros por dia.
O hábito também ajuda a prevenir inchaços, torna as rugas menos perceptíveis e deixa a pele mais firme. Ademais, contribui para o bom funcionamento do intestino. Para não esquecer, hoje em dia existem aplicativos para smartphones que nos lembram de beber água. Isto é, sem desculpas para desidratar.
2. Invista em produtos hidratantes
Como falamos anteriormente, a perda hídrica é responsável por ressecar a pele. Para revigorá-la, invista em produtos como cremes, loções ou géis com ação hidratante. De preferência às fórmulas à base de substâncias calmantes e antioxidantes, como a vitamina E, ureia, silicone e óleo de amêndoas. Quer mais maciez? Faça uma esfoliação antes para eliminar as células mortas e permitir que o hidratante absorva melhor.
Algumas regiões corporais, como tornozelos, cotovelos e joelhos, tendem a ficar com aspecto craquelado. Sendo assim, elas podem precisar de cosméticos específicos. O mesmo é indicado para a face, que pode ter mais sensibilidade. Lembre-se de fazer um teste aplicando pouca quantidade de hidratante em uma pequena região de modo a identificar possíveis alergias.
3. Use protetor solar
Se você é do time que só usa protetor nos dias de sol, chegou a hora de rever alguns conceitos. Afinal, o item deve fazer parte da sua vida durante os 365 dias do ano, mesmo que o céu esteja nublado. Mais de 90% dos raios ultravioletas (UV) podem passar por uma cobertura de nuvens leve e causar queimaduras.
Aqui, vale a pena investir em marcas que oferecem proteção contra os raios UVA e UVB, com FPS 30, no mínimo. Seja como for, isso vai depender do tipo de pele de cada um. Normalmente, farmácias e lojas do ramo vendem hidratantes e bases que já vêm com filtro em suas composições. A exposição ao sol sem proteção, principalmente nos horários de pico (entre 10h e 16h), é uma das causas mais comuns dos diferentes tipos de câncer de pele.
4. Tenha uma alimentação balanceada
Uma pele bonita e saudável também é resultado de boas escolhas alimentares. Quer saber se está acertando? Observe seu prato, quanto mais colorido ele for, melhor. Uma dieta rica em frutas, verduras e legumes é um dos caminhos para obter vitaminas e minerais essenciais ao bom funcionamento do organismo.
Assim como comer preparações que contenham cálcio, soja, proteínas, fibras e ômega 3, só para citar alguns ingredientes do bem, trarão retornos positivos. Entre os vilões da pele, estão o açúcar e os alimentos processados, por isso, convém evitá-los.
Para estimular a produção de melanina, o betacaroteno é um pigmento natural presente na cenoura, abóbora, beterraba e mamão. Para potencializar os efeitos, existem cápsulas de carotenóides que atuam nesse sentido. Antes de usar, converse com o dermatologista.
5. Diga adeus ao cigarro e álcool
Você sabia que a pele precisa respirar? Substâncias como cigarro e álcool, reduzem a oxigenação do tecido, agravando problemas como inflamação e ardência. Moderar na bebida e parar de fumar são fatores que vão ajudar a ter uma pele mais saudável não só no verão, como sempre.
Ficou com alguma dúvida? O seu médico é o profissional indicado para te guiar rumo a escolhas saudáveis rumo a mais saúde e qualidade de vida. Faça uma lista do que deseja perguntar e leve as anotações em sua próxima consulta
08/11/2023
Fator tempo também é um aspecto determinante, já que passada a “lua-de-mel”, os pacientes tendem a engordar
Como alguém que passou por uma cirurgia bariátrica volta a engordar? É de conhecimento que a obesidade, com devida atenção à mórbida, aumenta o risco de diversas doenças (hipertensão, diabetes, colesterol, apneia do sono, AVC, infarto, entre outros) levando, inclusive, à morte. Mas, apenas saber isso não basta. Também é preciso muita coragem para se submeter ao procedimento, bem como encarar os desafios do pós-cirúrgico. Só quem já sentiu na pele entende o que está em jogo quando a rotina precisa passar por mudanças radicais envolvendo alimentação e estilo de vida. Afinal, ter o sistema digestivo alterado transforma não só o corpo físico, mas também a mente, uma vez que traz consigo uma série de adaptações. A seguir, vamos entender melhor este panorama e conhecer soluções para evitar o ganho de peso em pacientes que realizam a bariátrica.O que é obesidade
Antes de tudo, vamos esclarecer que a obesidade é uma doença crônica, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo. É classificada com base no Índice de Massa Corporal (IMC), calculado a partir da divisão do peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metros).
Para melhor avaliação, os resultados são divididos segundo a tabela abaixo.
Entre 25 - 29: sobrepeso
Entre 30 - 34: obesidade grau I
Entre 35 - 39: obesidade grau II*
Igual ou superior a 40: obesidade grau III* (*consideradas as mais graves)A obesidade atinge 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, sendo 650 milhões de adultos, 340 milhões de adolescentes e 39 milhões de crianças, indica a OMS. No Brasil, 6,7 milhões de pessoas são obesas, segundo dados do Ministério da Saúde.
Compulsão alimentar é fator de grande impacto
Conseguir uma efetiva mudança de mentalidade é pré-requisito ao emagrecimento saudável, sobretudo depois de ter passado pela bariátrica. Porém, é muito mais comum do que se pensa ver essa conquista dar lugar ao famigerado efeito sanfona (engorda, emagrece, depois volta a engordar).
De maneira geral, a situação - repleta de altos e baixos - é impulsionada pela relação que se tem com a comida. Em muitos casos, ela assume a função de regular as emoções, o que faz com que grande parte desse público ignore seu real objetivo, que é nutrir.
Recentemente, foi justamente isso que uma pesquisa de doutorado do Instituto de Psicologia (IP) da Universidade de São Paulo (USP) revelou. De acordo com o estudo, mais de 90% dos pacientes operados, em um hospital de João Pessoa (PB), recuperaram cerca de 10% do peso perdido. Diante do cenário, o fator de maior impacto foi a compulsão alimentar, um entrave para 16% dos entrevistados. Sendo que em 6% dos relatos, em sua forma mais grave.
Apontado como um dos vilões na luta por uma relação sadia com a balança, o transtorno psicológico é uma condição complexa e multifatorial que pode incluir diversos fatores, como emocionais, biológicos, ambientais, sociais, padrões alimentares disfuncionais e dietas restritivas. Cada indivíduo pode ter uma combinação única de causas subjacentes.
“Lua de mel” pós bariátrica
Passados mais ou menos 18 meses da cirurgia, ao encontrar um amigo ou conhecido operado é nítido seu emagrecimento. Em alguns casos, eles ficam irreconhecíveis. Trata-se do período que os especialistas chamam de “lua de mel”, quando há uma grande motivação e disposição em seguir as recomendações médicas e nutricionais. Assim, os avanços são perceptíveis e tudo parece caminhar bem.
Contudo, passado esse momento, o apetite, que estava reduzido, volta a crescer. Por consequência, o peso se estabiliza e depois passa a aumentar. Neste momento, a maior preocupação não está só no fato de engordar, mas no retorno de complicações de saúde existentes da época em que a pessoa era obesa, entre elas, a esteatose hepática (gordura no fígado).
Tempo pós-cirúrgico e impacto na manutenção do peso
Outro aspecto que altera o desenrolar da plena recuperação diz respeito ao tempo transcorrido após a cirurgia. Todos os ouvidos pela USP tinham de 18 a 65 anos e haviam iniciado o processo há três anos. Antes da bariátrica, sofriam de obesidade graus II e III.
Apesar dos esforços, na ocasião, eles já haviam recuperado mais de 10% do valor perdido depois da intervenção, o que pode acontecer quando o paciente não segue a cartilha. Assumir hábitos saudáveis, que foram orientados desde antes da operação, como a adoção de dieta menos calórica e mais nutritiva, além da prática de exercícios físicos, é indispensável.
A partir disso, a sensação de fracasso tende a prevalecer, o que abre caminho para os problemas psicológicos ou potencializa os já existentes, como a própria compulsão alimentar, depressão e ansiedade. Embora seja desafiador, saiba que é possível prevenir ou reverter este cenário e é o que veremos adiante.
Abordagem multidisciplinar como tratamento pós-bariátricaUm dos pontos principais para garantir o sucesso da cirurgia bariátrica, também chamada de gastroplastia, e prolongar os benefícios provenientes do procedimento, é o acompanhamento de longo prazo. Por outro lado, o prognóstico positivo tende a ser prejudicado se o paciente, por algum motivo, abrir mão do suporte multidisciplinar de nutricionista, psicóloga e atividade física supervisionada.
Mudar o comportamento não é tarefa fácil, mas existem meios seguros de conseguir isso. Lembrando que nenhuma das dicas, apesar de serem amplamente divulgadas, substituem uma consulta médica.
H2 Dicas para evitar o aumento de peso
? Mastigar bem os alimentos;
? Driblar o hábito de “beliscar”;
? Consumir carnes magras;
? Incluir na rotina habitual frutas, verduras e legumes;
? Dar preferência para carboidratos integrais (pão integral, arroz integral);
? Evitar frituras e alimentos gordurosos;
? Atenção com o consumo de doces, principalmente preparações com alta densidade calórica, tais como, milk shake, sorvete, brigadeiro etc, para evitar a Síndrome Dumping (causadora de dores abdominais e sensação de desmaio);
? Diminuir (ou parar) o consumo de bebida alcoólica;
? Realizar atividade física com frequência;
? Fazer acompanhamento regular com equipe multidisciplinar.