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Tétano: Saiba como proteger as crianças
Publicado em: 23/09/2024
A vacinação é a melhor forma de evitar a grave doença infecciosa
O tétano, a exemplo de outras doenças causadas por bactérias, pode ser prevenido com a vacinação. Ao manter a caderneta, sobretudo de crianças e adolescentes, sempre em dia evita-se uma série de males capazes de colocar a saúde e a vida em risco. Contudo, mesmo quem está com o esquema vacinal completo pode ter que realizar novas aplicações em casos específicos. Sendo assim, saber como agir diante deles é fundamental a fim de evitar complicações. Quem for trabalhador da construção civil, considerado um grupo mais vulnerável, também precisa utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs).
Vale lembrar que a proteção contra o tétano começa ainda na gestação, pois os anticorpos gerados no organismo da mãe imunizada são transferidos para o bebê pela placenta e a imunidade vale por dois meses. Após o parto, o recém-nascido deverá tomar suas próprias doses aos dois, quatro e seis meses de idade, com intervalos de 30 e 60 dias entre elas. Além de constar na sorologia da pentavalente, é indicado tomar a DTP, mais conhecida como dupla, aos 15 meses e quatro anos, mantendo o reforço a cada dez anos até a terceira idade.
Ou seja, ninguém está livre da agulhada responsável por salvar milhares de pessoas depois de serem vacinadas e receberem a imunidade duradoura. Continue a leitura para saber mais sobre o tétano e quando pode ser extremamente necessário tomar a vacina antitetânica.
O que é Tétano?
O tétano é uma enfermidade infecciosa grave, com alta taxa de mortalidade, causada pela bactéria Clostridium tetani. Apesar de não ser contagiosa, está presente em praticamente tudo ao nosso redor e é capaz de sobreviver por anos na natureza. Justamente por ser tão resistente, não pode ser erradicada, só prevenida. O contágio ocorre quando o agente causador penetra na pele ou mucosa por meio de ferimentos de qualquer tipo, como cortes, arranhões, mordidas de animais, etc.
O período de incubação (tempo que os sintomas levam para aparecer desde a infecção) é curto: em média de 5 a 15 dias, podendo variar de 3 a 21 dias. Ao contrário do que pensa o senso comum, a transmissão não é feita pela ferrugem (presente em ferramentas ou metais deixados ao relento), mas se deve ao fato de que materiais oxidados em contato prolongado com o solo ou o ambiente têm maior chance de estar contaminados com esporos da C. tetani.
Veja alguns possíveis focos de contaminação por tétano:
- Fezes;
- Terra, galhos e plantas baixas;
- Água suja;
- Poeira;
- Objetos metálicos;
- Pregos, automóveis, portões, grades, cercas e demais itens enferrujados.
Principais sintomas da doença
Caso você ou alguém próximo tenha se ferido e apresentar um dos sinais e sintomas característicos do tétano listados abaixo, procure com urgência a unidade de saúde mais próxima.
Lembre-se de explicar ao médico como ocorreu e o que causou o machucado.
- Contraturas musculares;
- Febre baixa ou ausência;
- Rigidez de membros (braços e pernas);
- Rigidez abdominal;
- Dificuldade de abrir a boca;
- Dores nas costas, braços e pernas;
- Alterações no aspecto do ferimento;
- Agitação;
- Taquicardia;
- Sudorese.
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Riscos do Tétano
O tétano pode atingir qualquer pessoa, independentemente do sexo e faixa etária. Contudo, a probabilidade se torna maior nas situações a seguir:
- Ferimentos de baixo risco:
lesões superficiais, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados;
- Ferimentos de alto risco:
machucados profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras ou congelamento; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; esmagamento, politraumatismos e fraturas expostas.
Tratamento e prevenção
Ao sofrer um acidente com corte, a primeira providência para não ficar exposto ao tétano é lavar o local com água e sabão neutro. Em seguida, deve-se buscar atendimento médico de emergência. Ademais, vale a pena verificar se há necessidade de uma dose extra da vacina antitetânica. Isto é, para potencializar os efeitos da imunização caso ela tenha sido feita a mais de cinco anos.
Se a prevenção e a profilaxia falharem, no tratamento costumam ser utilizados:
- Antibióticos;
- Relaxantes musculares;
- Sedativos;
- Imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro antitetânico.
Bebês têm um risco a mais de pegar tétano
Somados aos riscos citados anteriormente, e que valem para qualquer um de nós, os recém-nascidos com até 28 dias podem se contaminar pelo chamado tétano neonatal. A contaminação se dá pelo cordão umbilical (quando a mãe não se vacina ou pela utilização de instrumentos sujos) e coto umbilical mal cuidado (devido a aplicação de substâncias inadequadas, por exemplo).
Caso presencie seu filho ou bebês de familiares que acabaram de nascer com choro excessivo, irritabilidade, dificuldade para mamar e abrir a boca e contraturas musculares, entre em contato com o pediatra imediatamente ou dirija-se ao pronto-socorro mais próximo.
Como prevenir qualquer contato das crianças com o risco da doença
Para evitar o tétano neonatal, é de suma importância:
- Que a mãe tome as três doses da vacina antitetânica antes do parto;
- Que o parto seja realizado em condições higiênicas, preferencialmente em hospital;
- Esterilizar ou ferver o instrumento para cortar o cordão umbilical por pelo menos 100 minutos diante da possibilidade de partos domiciliares;
- Lavar bem as mãos antes de cuidar do recém-nascido;
- Lavar e secar a ferida umbilical durante o banho;
- Usar apenas álcool a 70% no coto umbilical, bem como mantê-lo limpo e seco.
Já no caso do tétano acidental, a melhor forma de proteger as crianças, especialmente as pequenas, incluem:
- Manter o esquema de vacinação completo e em dia;
- A vacina antitetânica é gratuita e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS);
- Crianças de até cinco anos devem receber a vacina tríplice e a partir dessa idade, a dupla;
- Limpar os ferimentos sujos imediatamente e completamente com água e sabão.
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