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Confira 6 dicas para cuidar da saúde no inverno
Publicado em: 22/06/2021

Oficialmente, a estação mais fria do ano chegou. E o que muda no autocuidado no inverno? No post de hoje, os médicos do GNDI Sul trazem algumas dicas para você manter os cuidados com a saúde, do corpo e da mente, e atravessar os dias de baixa temperatura com sensação de bem-estar e qualidade de vida até a primavera chegar.
1) Atenção especial para a pele
Banhos mais quentes e longos, ventos gelados, pele seca e esbranquiçada. Você já reparou como a estação mais fria do ano prejudica nossa pele? A médica dermatologista Vanessa Soares conta que isso acontece porque a queda nas temperaturas leva a uma diminuição da transpiração corporal. Suando menos, nossa pele tende a ficar menos úmida e a sofrer alterações no manto lipídico, que atua em sua proteção natural. A boa notícia é que, apesar do tempo seco e frio, é possível sim manter uma pele bonita com alguns cuidados.
Segundo Vanessa, o ideal é intensificar a hidratação. “Tanto a pele do rosto quanto do corpo está sujeita a ressecamento”, destaca ela, ao sugerir que beber pelo menos dois litros de água diariamente é fundamental. Um corpo hidratado apresenta uma pele macia e elástica. “É importante manter a ingestão hídrica, mesmo, muitas vezes, não sentindo sede. Outros hábitos essenciais são tomar banho morno e rápido e aplicar hidrante em todo corpo logo após o contato com a água quente”, ensina.
2) Como evitar as alergias
Quem sofre com asma, bronquite, sinusite e outras “ites” também sente na pele os efeitos nocivos do inverno no organismo. O médico de família do Centro de Qualidade de Vida (CQV) do GNDI Sul, Rafael Mendonça Rey dos Santos, explica que o frio deixa as mucosas mais irritadas e favorece o surgimento das infecções e alergias. Alguns cuidados simples como manter o ambiente aquecido, se agasalhar bem e higienizar os ambientes e as roupas de lã e cobertas – principalmente aquelas que saem do armário apenas nos dias de temperaturas mais baixas - podem diminuir os desconfortos.
3) Ventilação é aliada da saúde
Mesmo no inverno as janelas devem ficar abertas e os ambientes ventilados. Em situações normais essas são medidas que podem reduzir os contágios por doenças virais e em tempos de Covid-19 devem ser encaradas como um fator de proteção, indispensável.
4) Alimentação equilibrada
Quem nunca ouviu a máxima “você é o que você”? Todo mundo já sabe a importância dos alimentos saudáveis para manter a imunidade em alta. Mas ingerir frutas e saladas no inverno não é um hábito que agrada todos os paladares. Para quem costuma esquecer das hortaliças nos dias frios, Rafael dos Santos dá uma dica: “substituir os legumes crus pelos refogados é uma ótima pedida. Além disso, na temporada das sopas, o essencial é buscar as receitas com ingredientes mais leves e evitar o consumo exagerado de carboidratos e gorduras”, orienta.
5) Corra do sedentarismo
E se o assunto é prevenção e estilo de vida saudável, as atividades físicas precisam estar em dia, mesmo no frio. E os beneficiários do GNDI Sul não têm mais desculpa para ficarem parados. O programa “Em Movimento”, oferecido pelo CQV, presta orientações de como criar o hábito para a realização de atividades físicas.
O educador físico Diego Mariano, que coordena o programa, explica que o grupo online no whatssap foi criado com a finalidade de colocar a atividade física dentro da rotina dos beneficiários. “A ação visa estimulá-los a buscarem boa qualidade de vida por meio da prática de exercícios físicos constante, que é tão importante para a saúde quanto escovar os dentes e tomar banho”, afirma.
Com as atividades físicas regulares, segundo Diego, o beneficiário vai perceber uma melhora natural no seu quadro de saúde – física e mental - reduzindo riscos sobre o aparecimento de doenças causadas pelo sedentarismo na longevidade, por exemplo. “O objetivo é construir um estilo de vida mais saudável, o que gera economia para o paciente e, sobretudo redução de impactos na sua saúde no futuro”, explica Diego.
6) Calor humano
Por fim, o cuidado com a saúde passa por uma mente sã. E se os dias cinzentos do inverno e todo o clima de tensão gerado pelo Coronavírus não favorecem a saúde mental, o jeito é cultivar a resiliência e buscar caminhos para sair do “marasmo”. “Muitas pessoas ainda têm dificuldades de conciliar a vida pessoal e profissional durante o trabalho remoto.
Mas é preciso colocar limites e estabelecer uma rotina que deve contemplar o lazer e atividades físicas. Outra questão fundamental é a convivência social. Mesmo com a medida de distanciamento é preciso encontrar alternativas para diminuir a sensação de solidão. Cultive os laços de amizade e mantenha o contato com a família com a ajuda da tecnologia, que se tornou uma aliada importante para a manutenção dos vínculos afetivos. O calor humano pode ser sentido mesmo à distância e ajuda a diminuir a frieza desses tempos tão nebulosos”, pontua Rafael.
Outros fatores que surgiram com a pandemia e tornaram o inverno ainda mais rigoroso para a saúde mental: alguns tiveram que aprender a conviver com a dor da perda de um familiar ou amigo; outros não sabem lidar com o temor de ser infectado pelo Coronavírus; muitos enfrentam tensões familiares por conta da convivência exacerbada no isolamento social; e há ainda aqueles que enfrentam o medo do desemprego e experimentam a insegurança provocada pela crise econômica.
Os beneficiários do GNDI Sul não estão sozinhos e contam com uma rede de apoio para driblar as adversidades. Aqueles que que sentirem a necessidade de orientação especializada para cuidar da saúde mental são assistidos pela Clínica Rama. Em período de distanciamento social o acesso pode ser feito de casa.
Para utilizar esse serviço, o beneficiário precisa de uma guia ou indicação médica. Com o documento em mãos, ele entra em contato com a Central Clinipam GNDI e agenda uma consulta de Avaliação na Clínica Rama.