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A atuação do plano de saúde para doenças crônicas
Publicado em: 20/06/2024
Qual a importância do plano de saúde no tratamento de doenças crônicas?
Essas enfermidades podem causar mortes prematuras, ou seja, em pessoas com menos de 70 anos
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) – como doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas – representam um dos maiores desafios à saúde pública global e brasileira.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as DCNTs são responsáveis por 74% das mortes no mundo, o que equivale a 41 milhões de pessoas. Anualmente, 17 milhões dessas mortes ocorrem em pessoas com menos de 70 anos, o que se considera como "mortes prematuras". Para enfrentar esse problema, a comunidade internacional estabeleceu a meta de número 3.4 dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), visando reduzir em um terço a mortalidade prematura por DCNTs até 2030.
No Brasil, o indicador monitorado pelo país no âmbito da ODS 3.4 é a probabilidade de uma pessoa entre 30 e 69 anos morrer devido a doenças cardiovasculares, câncer, diabetes ou doenças respiratórias crônicas. Em 2015, essa probabilidade era de 15,76% e reduziu para 14,38% em 2022, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A diminuição é um bom sinal, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.
Nesse cenário, os planos de saúde desempenham um papel essencial na prevenção e no controle das DCNTs, complementando as ações do Sistema Único de Saúde (SUS).
Por que é importante ter um Plano de Saúde para o tratamento de doenças crônicas?
Doenças crônicas demandam cuidados contínuos e acompanhamento médico regular. Ter um plano de saúde garante acesso a médicos especialistas, exames diagnósticos e programas de apoio adequados, que contribuem para prevenir o desenvolvimento de complicações graves. Isso resulta em uma melhor qualidade de vida para o paciente, que pode manter suas atividades cotidianas com menos interrupções e preocupações relacionadas à saúde.
Coberturas mais importantes em um Plano de Saúde para doenças crônicas
Ao escolher um plano de saúde para o tratamento de doenças crônicas, certifique-se de que o plano cobre consultas com médicos especialistas nas áreas relevantes para o tratamento da sua doença, como cardiologia, endocrinologia, oncologia e outras especialidades.
Também verifique a cobertura para exames laboratoriais e de imagem necessários para monitorar a evolução da doença, como exames de sangue, ultrassonografias, ressonâncias magnéticas e tomografias. Dependendo da necessidade, confirme se o plano cobre procedimentos mais complexos, como biópsias, cirurgias, quimioterapia e radioterapia, além de serviços de reabilitação física, funcional ou psicossocial.
Outra recomendação é analisar se os medicamentos que você precisa utilizar regularmente estão na lista dos cobertos pelo plano. Por isso, se você busca um plano ideal, a Clinipam, uma empresa Hapvida Notredame Intermédica oferece o melhor
plano de saúde para você e sua família.
Como escolher o melhor Plano de Saúde para o tratamento de doenças crônicas?
Escolher o plano de saúde ideal envolve analisar a rede credenciada de médicos e hospitais, os tipos de procedimentos incluídos, a facilidade de agendamento de consultas e exames, e a cobertura para medicamentos.
Lembre-se de que a disponibilidade de especialistas perto de você pode facilitar o acesso ao atendimento e reduzir deslocamentos. Por isso, assegure-se que haja profissionais e unidades de saúde especializados no tratamento da sua doença na sua região.
Depois dessa avaliação inicial, compare os preços dos planos disponíveis e escolha aquele que melhor se encaixa no seu orçamento. Considere não apenas o valor da mensalidade, mas também os custos adicionais, como as participações e franquias.
Por último, mas não menos importante, pesquise a reputação da operadora de saúde. Leia avaliações de outros usuários e consulte índices de satisfação disponíveis em órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Benefícios do acompanhamento médico regular para o tratamento de doenças crônicas
O monitoramento contínuo do paciente ajuda a manter as doenças crônicas sob controle. As consultas periódicas permitem que o médico acompanhe a evolução dos sintomas por meio de exames e avaliações clínicas. Com isso, há a detecção precoce de problemas e a possibilidade de intervenções rápidas, evitando o agravamento da doença.
A identificação precoce de complicações evita procedimentos mais complexos e caros no futuro, além de reduzir a necessidade de internações frequentes. Na prática, isso contribui para a qualidade de vida do paciente e a redução de custos.
O que são doenças crônicas?
Doenças crônicas são condições de saúde de longa duração e, geralmente, de progressão lenta. Na maioria dos casos, não há cura definitiva para elas. No entanto, o tratamento adequado pode controlar a doença, permitindo a manutenção de um estilo de vida funcional.
Exemplos de doenças crônicas:
- Doenças cardiovasculares: afetam o coração e os vasos sanguíneos, como hipertensão, angina, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
- Doenças respiratórias crônicas: afetam os pulmões e as vias aéreas, como asma, bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
- Diabetes: uma doença metabólica que afeta a forma como o corpo utiliza a glicose no sangue.
- Câncer: caracterizado pelo crescimento anormal e descontrolado das células, podendo afetar diversos órgãos.
- Doenças reumáticas: afetam articulações, músculos, ossos e tecidos conjuntivos, como artrite reumatoide, lúpus e fibromialgia.
- Doenças neurológicas: afetam o sistema nervoso, como Alzheimer, Parkinson e epilepsia.
- Doenças mentais: afetam a saúde mental e o bem-estar emocional, como depressão, ansiedade e transtorno bipolar.
A importância da adesão ao tratamento para o controle das doenças crônicas
Mesmo com o auxílio de um plano de saúde, o sucesso do tratamento de doenças crônicas depende em grande parte da adesão do paciente às orientações médicas. Isso inclui tomar medicamentos corretamente e realizar os exames periódicos.
Fatores de risco como tabagismo, alimentação inadequada, uso nocivo de álcool e sedentarismo contribuem para o desenvolvimento dessas doenças. Por isso, a manutenção de hábitos de vida saudáveis também é um pilar estratégico do tratamento. Algumas das principais recomendações dos profissionais da saúde são: seguir uma dieta balanceada, praticar atividade física regularmente, dormir bem e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.
O tratamento correto de doenças crônicas reduz o risco de complicações graves e internações hospitalares, contribuindo para uma vida mais saudável e equilibrada. Planos de saúde que oferecem suporte e acompanhamento contínuo podem ajudar os pacientes a se manterem comprometidos com seu tratamento.