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3 dicas para os iniciantes na meditação
Publicado em: 12/02/2021
3 dicas para os iniciantes na meditação
Reservar minutos na agenda para se conectar consigo mesmo é benéfico para a saúde física e mental; mindfulness diminui níveis de cortisol, o hormônio do estresse
A técnica de controlar o pensamento acelerado e aprender a focar no momento presente é conhecida como mindfulness, atenção plena ou meditação. Desde a década de 1970 a prática vem sendo pesquisada e vários estudos mostram sua eficácia para diminuir a ansiedade e o estresse e é indicada também para pacientes com insônia, dor crônica, diabetes, hipertensão e até problemas cardíacos.
Na Clinipam GNDI o cuidado é coordenado: o que significa que os beneficiários são assistidos nas esferas da saúde física e mental. Afinal, essa conexão é indispensável para a qualidade de vida e está relacionada à ideia de um organismo vigoroso e saudável. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social; e não somente ausência de afecções e enfermidades”. “Reconhecemos a importância da saúde mental no tratamento dos pacientes, por isso incluímos técnicas de relaxamento na nossa linha de cuidados”, explica Taciana Bonete, gerente do Centro de Qualidade de Vida (CQV) da Clinipam GNDI.
No grupo “Pílulas de Saúde” os beneficiários são estimulados a olharem com positividade para a vida, mesmo num cenário adverso. E essa forma otimista na hora de enfrentar as dificuldades do cotidiano, inerentes ao ser humano, tem uma justificativa do ponto de vista da biologia. “O mindfulness diminui os níveis de cortisol, que é justamente o hormônio do estresse, um dos responsáveis pelo aumento da pressão arterial, por exemplo, que traz consequências graves para a saúde”, diz Mariana Rheded, psicóloga do CQV, que conduz o programa.
Os beneficiários que incluíram a prática da meditação na sua rotina avaliam a experiência como positiva. “Poder fazer essa pausa, com a ajuda de pessoas engajadas a fazer o bem para os outros e reavaliar a forma como vemos o mundo é muito bom”, argumenta Camila de Fátima Souza Baumel, uma das participantes do grupo “Pílulas de Saúde”.
E para quem quer seguir o exemplo dela e tirar os pés do acelerador, aqui vão algumas dicas para iniciantes na prática da meditação.
1. Procure um local aconchegante e confortável
Esvaziar a mente não é um passe de mágica e exige concentração: por isso é necessário encontrar um lugar calmo, preferencialmente livre de movimentos de pessoas ou barulhos. Use um tapete ou apoio confortável para meditar. Não medite deitado. Sente-se com as pernas cruzadas ou com os pés no chão, mantendo a coluna reta. Preparar o ambiente faz parte do ritual da meditação: coloque uma música calma e acenda um incenso, para entrar no clima do relaxamento.
2. Relaxe: inspire e expire
Respirar fundo, inspirando o ar pelo nariz e expirando pela boca, é uma forma de manter o corpo relaxado. A respiração é uma grande aliada para eliminar as toxinas do corpo porque aumenta a oxigenação celular.
No livro "The Healing Power of the Breath" (O Poder de Cura da Respiração), cientistas americanos relatam quando mudamos conscientemente a maneira como respiramos, mandamos sinais para o cérebro ajustar o ramo parassimpático do sistema nervoso. Esse processo pode diminuir a frequência cardíaca e a velocidade da digestão e promover uma sensação de calma.
Além disso, quando prestamos a atenção na respiração conseguimos focar no momento presente e amenizar a ansiedade.
Se sinais de tristeza e irritação voltarem, foque novamente no mecanismo da respiração: inspire e respire. Note as sensações físicas promovidas quando inspira o ar pela boca e espira pelo nariz, sinta a pressão do seu corpo sobre o lugar em que está. Concentre-se para esvaziar a mente. Comece aos poucos, com 5 minutos por dia, e vá aumentando gradualmente.
3. Finalize com tranquilidade
Ao final de todas as práticas, permaneça por alguns minutos sentado em silêncio e de olhos fechados. Antes de abrir os olhos volte sua atenção aos sons a sua volta, ao contato do seu corpo com o local onde está sentado, a temperatura e ao cheiro do ambiente. A meditação deve ser encerrada com muita calma. Em pouco tempo você vai perceber que esse momento de conexão, consigo mesmo, é um exercício simples, que traz grandes mudanças para sua vida.
Recomenda-se ainda meditar pela manhã, quando a mente está menos atribulada com os compromissos e impasses que surgem ao longo da jornada. Mas se não conseguir praticar ao despertar, encaixe na sua agenda um horário para fazer uma pausa diária. Os minutos que serão dedicados ao mindfulness vão tornar seu dia mais produtivo e leve.
Esperamos que ao final da leitura desse post sua mente esteja mais relaxada e propensa a desacelerar, porque agora você já conhece o que a atenção plena pode fazer para melhorar sua qualidade de vida. Não perca tempo e comece a meditar hoje mesmo. Fique aqui nosso convite e incentivo para que você se dedique àquilo que é o mais importante na sua existência: o seu bem estar físico e mental. Lembre-se: sua saúde integral depende disso!