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Quando a queda de cabelos pode ser caracterizada como doença em mulheres?

Publicado em: 27/05/2021 Quando a queda de cabelos pode ser caracterizada como doença em mulheres? É comum perder cabelo e a quantidade de 60 a 100 fios por dia está dentro do padrão preconizado como normal pela Sociedade Brasileira de Cabelo. No entanto, quando a queda é excessiva pode caracterizar a alopecia feminina: redução total ou parcial de cabelos em alguma região da cabeça, conhecida também como calvície.
As causas da alopecia são variadas: micose no couro cabeludo; uso de medicamentos; reação hormonal pós-parto, dietas desequilibradas, falta de vitaminas, doenças como hipotireoidismo e hipertireoidismo; utilização de produtos químicos inadequados e até estresse.
Sobretudo para as mulheres, a alopecia causa alteração na aparência física e interfere na autoestima. Por isso, se você percebeu que os fios estão mais ralos, finos e até perderam cor, vale procurar a ajuda de um profissional na área da dermatologia.

Diagnóstico

Esse especialista poderá detectar as causas da perda anormal de cabelo por meio de exames de sangue para a análise de hormônios da hipófise, da tireoide, da supra-renal e dos ovários. O médico também poderá avaliar com mais profundidade o metabolismo da paciente, como as reservas de ferro, zinco, cobre e vitaminas. Outra alternativa é a solicitação de uma biópsia do couro cabeludo. Como as causas da alopecia são variadas é importante que cada caso seja tratado de forma individual.

Tipos de alopecia

As alopecias podem ser classificadas como cicatriciais ou não cicatriciais. A incidência das alopecias cicatriciais é mais rara. Pode causar uma perda definitiva dos fios e estar relacionada a doenças como lúpus, diabetes, tumores ou infecções e doenças dermatológicas, entre outras, além de traumas e exposição à radiação. Daí a importância de identificar logo o problema para que os danos ao couro cabeludo não sejam irreversíveis.

Já as alopecias não cicatriciais podem ser caracterizadas como:

- Alopecia androgenética: é bastante frequente e mais comum em homens. É resultado de uma reação aos hormônios masculinos no corpo, especificamente o DHT (diidrotestosterona), que atua dentro dos folículos, e que desencadeia a morte das células que produzem os fios. A ocorrência em mulheres se deve ao fato de quadros chamados androgênicos, quando a alopecia se comporta com padrão semelhante em homens, porém sem alteração dos hormônios do eixo masculino.

- Alopecia areata: é mais comum quando falamos em calvície feminina. Nesse caso, a perda de cabelo se deve à alteração no sistema imunológico. Leva ao aparecimento de uma área pequena e arredondada totalmente sem cabelos. Pode ser do tamanho de uma moeda ou maior. Raramente a queda dos fios é completa.

- Alopecia de tração: normalmente acomete mulheres que usam cabelos presos (penteados muito repuxados e apertados). É mais comum perceber falhas nas têmporas ou na implantação de cabelos na testa.