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Saiba lidar com as alergias no outono

Publicado em: 02/10/2024 Saiba lidar com as alergias no outono
Quando o assunto é cuidar da saúde, todo cuidado é pouco. Pensando nisso, no conteúdo de hoje vamos te ajudar a lidar com os tipos de alergias mais comuns no outono. Não por acaso, a estação é conhecida por desencadear crises alérgicas, que são aquelas reações exageradas do sistema imunológico à exposição do organismo a uma série de substâncias.
Confira a seguir quais fatores tornam a transição entre o verão e o inverno o intervalo mais temido em se tratando do aparecimento de diversos sintomas. Apesar de comuns, eles podem causar incômodos e comprometer o bem-estar e a qualidade de vida. Vamos explicar quais são as principais causas e como agir diante delas.
A ideia é que você possa prevenir, mas também iremos dar dicas de como reduzir os impactos, bem como tratar as principais alergias tidas como sazonais. Ou seja, que acontecem mais em determinada época do ano.

Quais são as principais alergias no outono

A chegada do outono - que no Brasil vai de 20 de março a 21 de junho -, é marcada por mudanças climáticas e ambientais. Entre as mais significativas, estão a queda das temperaturas e a diminuição da umidade relativa do ar. Tanto as ondas de frio mais intenso, que podem diminuir a imunidade, como nossos comportamentos e hábitos, influenciam no desenvolvimento de quadros alérgicos.
Em outras palavras, ocorre a combinação perfeita para o surgimento de alergias respiratórias, sobretudo as infecções de vias aéreas superiores, as famigeradas “ites”. Além das reações que acometem a pele.
- Rinite
- Sinusite
- Rinossinusite
- Asma
- Dermatite atópica
- Urticária
- Eczema
- Conjuntivite

Principais sintomas de alergias no outono

Caso você não tenha certeza se é do time de pessoas mais suscetíveis às alergias no outono, fique atento aos sintomas listados abaixo. Aqui, vale lembrar que, diferentemente de outras doenças, as alergias não costumam provocar febre. Porém, não significa que não possam evoluir para algo mais grave. Na dúvida, o recomendado é sempre procurar atendimento médico.
- Espirros
- Coriza abundante
- Ressecamento das mucosas
- Obstrução nasal
- Coceira no nariz, ouvido e/ou garganta
- Tosse
- Chiado no peito
- Falta de ar
- Vermelhidão nos olhos e na pele
- Irritação e descamação cutânea

Exames que podem identificar alergias sazonais

Para identificar alergias sazonais, podem ser realizados exames de sangue, testes cutâneos e anamnese.
- Exames laboratoriais: também chamado de teste de IgE específica, mede a concentração de anticorpos IgE no sangue. Pode detectar alergias sazonais, alimentares, à medicamentos e a picadas de insetos;
- Testes cutâneos: o teste cutâneo de puntura consiste em aplicar gotas do antígeno suspeito (pólen, animais, ácaros) no braço do paciente. Se ele for alérgico, aparecerá uma reação com coceira e uma pápula vermelha no local;
- Anamnese: a história clínica é fundamental para o diagnóstico. É importante investigar a presença de sintomas característicos, bem como a sazonalidade dos mesmos, durante a consulta médica.

Como funciona o tratamento para alergias sazonais

Diagnosticar corretamente a causa da alergia é de suma importância, uma vez que a rinite alérgica e a rinite não alérgica apresentam características semelhantes, mas intervenções diferentes. Aliás, a primeira não tem cura, mas pode ser controlada por meio de medidas de prevenção ou de alívio durante as crises.
O tratamento para alergias sazonais pode incluir:
- Imunoterapia: conhecida como vacina anti-alérgica, consiste em administrar no indivíduo extratos dos alérgenos aos quais ele é sensível. O objetivo é reeducar o sistema imunológico para que reaja menos ou não reaja aos alérgenos. A imunoterapia deve ser iniciada após a estação do pólen para preparar o paciente para o que está por vir;
- Medicamentos: o médico pode indicar anti-histamínicos (antialérgicos) orais, corticoides, vasoconstritores nasais, loção de calamina, pomadas com corticoides, entre outros. Os antialérgicos de primeira geração começam a agir em 30 a 60 minutos, mas o efeito dura entre 4 a 6 horas. Já os antialérgicos de segunda geração começam a fazer efeito em 1 a 2 horas e o efeito dura entre 12 a 24 horas;
- Controle ambiental: manter a casa limpa e arejada; lavar roupas e lençois com sabão neutro; lavar e secar bem cobertores e agasalhos antes de usá-los; deixar o sol entrar pelas janelas, mas mantê-las fechadas a maior parte do dia; abrir mão de carpetes, bichos de pelúcia e cortinas pesadas; usar umidificador de ar ou toalhas molhadas para aumentar a umidade do ambiente; beber bastante água; usar cremes hidratantes para proteger a pele do ressecamento; evitar banhos muito quentes e demorados; não frequentar ou demorar em ambientes fechados com aglomeração de pessoas.

O tempo seco pode influenciar?

O tempo seco é, sem dúvidas, um fator que contribui para as alergias no outono. Por consequência, o ar gera mais poeira e a incidência de agentes alérgenos, como pólen, ácaros, pelos de animais, etc. Em resumo, a incidência das alergias é favorecida pelo clima, responsável por irritar as vias áreas e facilitar a entrada dos alérgenos.
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