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Agosto dourado: conheça mais sobre a importância do aleitamento materno

Publicado em: 07/08/2020 Agosto dourado: conheça mais sobre a importância do aleitamento materno

Alimento proporciona todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o recém-nascido necessita para ser saudável

Você sabia que a amamentação salva, todos os anos, mais de 820 mil crianças de até dois anos? Esse dado é da Organização Mundial de Saúde (OMS). Além de ser um alimento completo, o leite materno fornece ao recém-nascido os anticorpos fundamentais para protegê-lo no início da vida.

Estudos comprovam que a mortalidade por doenças infecciosas é menor em crianças que passaram pelo aleitamento materno. O alimento completo, rico em proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água, também defende o organismo dos bebês contra infecções respiratórias, evita casos de diarreia e o seu agravamento, além de diminuir os riscos de alergia.

Para conscientizar as famílias sobre a relevância do aleitamento materno na saúde dos recém-nascidos, em 2017, o Congresso Nacional Brasileiro instituiu, por meio da lei número 13.435, o Mês do Aleitamento Materno: o Agosto Dourado. A partir daí, o oitavo mês do ano é todinho dedicado a informar e debater sobre a importância de amamentar os bebês. A cor dourada foi escolhida porque remete ao ouro e serve como uma luva para representar esse alimento, que é precioso para a saúde dos bebês.

Para muitas puérperas a amamentação é o maior desafio enfrentado nas primeiras semanas após o nascimento. Quando o bebê não faz a pega correta, amamentar pode ser bastante doloroso. Para dar suporte às mamães para que elas não desistam e coloquem em prática o aleitamento materno, no mínimo, nos seis primeiros meses de vida dos bebês, o Programa Gestante Bem Cuidada disponibiliza uma consultoria especializada. “Atendemos 24 horas e tiramos as dúvidas das puérperas sobre o aleitamento, ensinamos a fazer a pega correta e as acompanhamos pelo tempo que for necessário”, diz Manuela L. Gomes, coordenadora do Programa Gestante Bem Cuidada.

Ela salienta que mesmo os recém-nascidos prematuros, de baixo peso, que estão internados em unidades neonatais e não podem ser alimentadas diretamente nos seios de suas mães, podem aproveitar todos os nutrientes do leite materno. “Para isso, é preciso sensibilizar as mães que estão amamentando, os profissionais de saúde e a sociedade sobre a importância da doação de leite materno para os bebês prematuros. Qualquer mulher que estiver amamentando pode ser doadora, basta ter realizado o pré-natal. A mãe que for doar o leite precisa ter alguns cuidados no momento da coleta”, explica Manuela.  

Vale lembrar que, de acordo com a legislação RDC Nº 171, a doadora deve ser saudável, não usar medicamentos que impeçam a doação e se dispor a ordenhar e a doar o excedente a um banco de leite humano.

Mais informações podem ser obtidas nos Bancos de Leite ou Unidade de Saúde.