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O que pode causar um aborto espontâneo?

Publicado em: 12/09/2024 O que pode causar um aborto espontâneo?

O que pode ocasionar um aborto espontâneo?

Mais do que uma dor física, sofrer um aborto espontâneo abre uma ferida interna que demora a cicatrizar. Também chamado de natural, estima-se que uma em cada seis mulheres com menos de 35 anos irá vivenciar essa dolorosa experiência (10-15%) ao engravidar. Entre 35 e 39 anos, o risco aumenta para 25%; de 40 a 44 anos, para cerca de 50%. Por mais frequente que seja, desmistificar o tema é uma das alternativas para aliviar a carga emocional que muitas mulheres carregam após a perda gestacional. Aliás, muitas vezes atrelada a um forte sentimento de frustração e até mesmo culpa.
Pensando em acolher estas mães, no conteúdo de hoje vamos explicar o que é um aborto espontâneo, como ele é classificado tendo em vista o período em que ocorre, bem como os principais sintomas e as prováveis causas do ponto de vista materno e fetal. Continue a leitura para saber mais a respeito da condição que afeta a saúde feminina, tanto física como mental, além de casais e famílias que desejam ter um bebê e necessitam receber informações para apoiar futuras gestações.

O que é aborto espontâneo


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), podemos chamar de aborto espontâneo a interrupção da gravidez, de forma involuntária, até a 22ª semana. Isto é, por volta dos cinco meses ou até o feto atingir 500g e ser menor que 16,5 cm. Após esse tempo, qualquer intercorrência relacionada à vida intra uterina passa a ser considerado óbito fetal. Dentro da porcentagem clinicamente reconhecida, cerca de 80% ocorrem antes das 12 semanas. Porém, a dimensão exata tende a ser maior, uma vez que um grande números de mulheres não reconhecem que estão abortando ou confundem o sangramento com outras questões, a maioria relacionadas ao período menstrual.
Ainda que seja popularmente conhecido como “aborto”, o nome correto do processo é abortamento. Em outras palavras, o aborto se configura como o resultado que acarreta na expulsão ou retirada do feto sem batimentos cardíacos. Caso fiquem retidos resíduos do embrião ou da placenta, é necessário se submeter a um procedimento, chamado de curetagem, para a limpeza da cavidade uterina a fim de garantir que não fique nenhum resquício da concepção. Inclusive, justamente por esse motivo é fundamental buscar atendimento médico, de preferência, especializado em ginecologia e obstetrícia.

Classificação do aborto espontâneo


Considerada uma complicação comum, o aborto espontâneo pode ser classificado como precoce ou tardio.
- Aborto espontâneo precoce: antes da gravidez completar 12 semanas (três meses);
- Aborto espontâneo tardio: da 12ª a 22ª semana ou quando o feto atingiu 500g.

Principais sintomas


Os sintomas de um abortamento variam de mulher para mulher, pois cada corpo e organismo reage de maneiras diferentes. Apenas para fins informativos, listamos abaixo o que, em geral, costumam ser as principais queixas das pacientes. Se você ou alguém próximo estiver sentindo algum desconforto ou desconfiar que esteja iniciando um abortamento, consulte um médico de confiança para receber atendimento e orientações adequadas.
- Sangramento vaginal (vermelho escuro ou vivo) que pode ser em pouco ou grande volume;
- Cólicas e dores abdominais (regiões pélvica e lombar) semelhantes às contrações;
- Expulsão de coágulos sanguíneos e outros fluídos corporais associados.

Causas mais comuns de aborto espontâneo


Existem diversos fatores responsáveis por causar um aborto espontâneo, no entanto, nem sempre eles serão fáceis e possíveis de diagnosticar. Porém, a medicina conta com recursos para fazer uma investigação que, via de regra, inclui biópsias, além de exames de sangue, genéticos e de imagem.
Na literatura médica, constam as seguintes causas mais comuns de aborto espontâneo.

Fetais


- Alterações e anormalidades cromossômicas;
- Incompatibilidade de Rh, quando a mãe tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo.

Maternas


- Problemas no útero, como miomas, tecido cicatricial, útero duplo ou colo do útero fraco;
- Distúrbios hormonais;
- Doenças autoimunes, como lúpus;
- Infecções, como HIV, toxoplasmose, sífilis, rubéola ;
- Idade, com maior risco para mulheres maduras (40+);
- Uso de drogas, como álcool, cocaína e tabaco;
- Condições de saúde não tratadas, como diabetes, hipoatividade da tireoide ou hipertensão arterial.

Mitos sobre o aborto espontâneo


É importante ressaltar que traumas psicológicos ou choques emocionais repentinos - após receber más notícias, por exemplo - e ferimentos leves, como escorregões e quedas, não estão diretamente relacionados ao abortamento. E, ao contrário do que pensa o senso comum, ter sofrido uma perda gestacional não necessariamente irá interferir em novas tentativas, liberadas a serem feitas de 30 a 90 dias após o aborto.

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