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Apesar de comum, a condição exige cuidados adequados para ser tratada e não passar de uma pessoa para outra, uma vez que é contagiosa.
Chega o final do ano, o verão e as festas e em meio a tudo isso uma convidada nada amigável chamada conjuntivite. A inflamação no interior das pálpebras e da membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular, isto é, o branco dos olhos, registra maior número de casos no calor. Apesar de incômoda e contagiosa, em geral é uma condição fácil de tratar.
Normalmente, começa de um lado e logo os primeiros sinais de alerta aparecem do outro, a menos que você seja sortudo. Enfim, após mais ou menos de sete a 15 dias de muita vermelhidão, coceira, secreção ocular, fotofobia (sensibilidade à luz) e aquela sensação de estar com areia no olho acompanhada de lacrimejamento em excesso, o problema tende a desaparecer por conta própria sem deixar sequelas. Contudo, o tratamento adequado pode acelerar o processo de recuperação.
No post de hoje, trazemos algumas informações importantes sobre o quadro, bem como formas de prevenção. Confira!
Condições que favorecem a conjuntivite.
Sabe porque os casos de conjuntivite costumam aumentar de dezembro a março? Nas estações mais quentes, como é o caso nos próximos meses aqui no Brasil, há um aumento da exposição a alérgenos, como pólen e ácaros, que podem desencadear reações alérgicas na conjuntiva. Além disso, o calor e a umidade proporcionam um ambiente favorável para o crescimento de bactérias e vírus que podem causar conjuntivite infecciosa
No entanto, a condição também pode ser causada por outros fatores. É o caso de irritantes químicos, como poluentes do ar, cloro de piscina, produtos de maquiagem contaminados e contato direto com substâncias irritantes, por exemplo. Infecções virais e bacterianas também são causas habituais.
Tipos de conjuntivite
É importante lembrarmos que existem diferentes tipos de conjuntivite, incluindo a alérgica, a viral e a bacteriana, e o tratamento varia de acordo com cada um deles.
1. Conjuntivite viral
O adenovírus - grupo de vírus que causam doenças respiratórias, como resfriados, bronquites e pneumonias - se instala nos olhos, provocando a chamada conjuntivite viral. Nestes casos, observa-se a presença de secreção esbranquiçada nos olhos, além de febre e dor de garganta. Tosse, espirro e líquido ocular colaboram com a transmissão do vírus, no entanto, não há relatos de transmissão pelo ar.
Tratamento da conjuntivite viral
Esse tipo específico de conjuntivite costuma durar entre 4 e 7 dias e não costuma exigir um tratamento específico. Contudo, isso não dispensa a ida ao oftalmologista para confirmação do diagnóstico e as devidas orientações. O oftalmo costuma indicar colírios para a hidratação dos olhos, além da higienização das pálpebras ao longo do dia. As compressas frias e úmidas também são indicadas nos casos de possíveis desconfortos.
2. Conjuntivite bacteriana
Diferentemente do tipo viral, a conjuntivite bacteriana apresenta secreção mais volumosa e de tom amarelado. O contágio, muitas vezes, acontece pelo toque no momento em que alguém encosta a mão em um lugar contaminado e leva aos olhos.
Tratamento da conjuntivite bacteriana
Nesses casos, o tratamento geralmente é feito com o uso de antibióticos em forma de colírios ou pomadas. O objetivo é combater a bactéria causadora da inflamação, que dura em média uma semana.
3. Conjuntivite alérgica
Esta é a manifestação mais simples da conjuntivite, porém não menos preocupante, pois cerca de 20% das pessoas apresentam algum grau de conjuntivite alérgica. Os agentes causadores das crises incluem alimentos, poeira, pelos de animais, pólen, medicamentos, ácaros, insetos, entre outros.
Tratamento da conjuntivite alérgica
Para prevenir ou combater os casos de alergia ocular são utilizados medicamentos antialérgicos. É importante ter em mente que se for recorrente, é necessário tomar os cuidados básicos para a prevenção. O mesmo vale para as conjuntivites com essa origem que, diferentemente das demais, se agrava nos meses mais secos, como no inverno. Se a conjuntivite alérgica se tornar crônica pode vir a ocorrer opacificação da córnea e diminuição da capacidade da visão que pode, inclusive, levar à cegueira.
Conjuntivite pode ser causada pelo coronavírus?
Sim, pode!
Segundo o professor do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da UFMG, Daniel Vitor Santos, da mesma forma que outros vírus conhecidos, como os de gripes comuns, o coronavírus também pode levar a quadros de conjuntivite.
Ainda segundo o professor, todas as infecções de vias aéreas (como garganta e nariz) podem levar a inflamação da conjuntiva. E, por conta disso, os oftalmologistas têm perguntado aos pacientes com suspeita de conjuntivite se ele também apresentou algum problema respiratório recentemente, como tosse ou nariz escorrendo. As formas de tratamento são as mesmas das outras conjuntivites virais.Como prevenir a conjuntiviteÉ raro quem nunca teve conjuntivite pelo menos uma vez na vida, já que trata-se de uma doença relativamente comum e com tipos contagiosos. Embora ninguém esteja livre de passar por este incômodo - só quem já teve sabe o quão desconfortável é -, existem maneiras de evitar “pegar” conjuntivite.
Saiba como prevenir a conjuntivite a seguir:
1. Evite o contato com pessoas infectadas;
2. Lave as mãos regularmente e passe álcool em gel;
3. Não compartilhe objetos pessoais, especialmente itens de maquiagem utilizados nos olhos, pálpebras e cílios;
4. Da mesma forma, não faça uso compartilhado de toalhas e travesseiros;
5. Proteja os olhos de substâncias irritantes, como por exemplo, utilizando óculos de natação em piscinas;
6. Mantenha as janelas fechadas em dias de muita concentração de poluentes no ar;
7. Suspenda o uso de lentes de contato no período em que estiver com a inflamação;
8. Por mais difícil que seja, não coce os olhos.
Apesar de comum, a conjuntivite também está associada a complicações. Por isso, nada substitui uma consulta médica. O oftalmologista é o especialista indicado para esclarecer as principais dúvidas, bem como indicar o melhor tratamento. Nem precisamos te lembrar dos perigos da automedicação, não é mesmo? Então, ficamos combinados assim: caso apresente um ou mais sintomas descritos neste post, procure atendimento! A saúde dos seus olhos agradece. Vamos manter o bem-estar para aproveitar o melhor que o verão tem a oferecer!
Saiba como o atendimento especializado pode ser determinante para quem sofre de doenças como a depressão
Será que a pandemia piorou nossa saúde mental? Ou a crise sanitária apenas escancarou uma grave situação que vem acontecendo há muito tempo? Independentemente da resposta, sabemos que um em cada três brasileiros apresenta problemas relacionados à ansiedade, insônia e alteração de humor, segundo uma pesquisa do Datafolha feita este ano.
De fato, quem já possuía algum tipo de transtorno antes da Covid-19, certamente teve um impacto importante após o período que deixou sequelas, literalmente, em todo o mundo. Mas, como lidar com questões que, muitas vezes, não são diagnosticadas facilmente? E ainda, onde buscar apoio e atendimento para se tratar adequadamente? Sem falar nos tabus e preconceitos que persistem quando falamos em especialidades como psicologia e, sobretudo, psiquiatria.
Em outras palavras, é muita coisa junto para lidar sem estar bem. Por isso, neste post o objetivo é abordar um pouco do panorama da saúde mental no Brasil e acolher quem, por ventura, estiver passando por um momento delicado ou vivendo ao lado de alguém que esteja.
Saúde mental preocupa a população brasileira
Em se tratando de saúde mental, a boa notícia é que pelo menos estamos levando o assunto à sério: outra pesquisa, desta vez encomendada pelo Instituto Ipsos, revela que o tema é motivo de preocupação para 52% dos entrevistados. Aliás, as doenças relacionadas a distúrbios da mente aparecem à frente de câncer (38%) e abuso no uso de drogas (36%). Para se ter uma ideia, em 2018, a qualidade de vida cognitiva ou emocional foi citada por 18% dos ouvidos. Ou seja, de lá para cá, o número quase triplicou.
Não por acaso, o expressivo aumento é justificado pelo momento delicado pelo qual passamos desde 2020. Mas, não para por aí: desde que foi criada, em 1993, a Carga Global de Doenças (Global Burden of Diseases), mostra o quão negativo são os efeitos dos casos de depressão, esquizofrenia e dependências químicas, por exemplo. Utilizada para mensurar o adoecimento das pessoas em nível global, a metodologia é clara ao afirmar que não só quem é acometido por esses males sofre, como também seus familiares e a sociedade como um todo.
Acesso a cuidados efetivos deve ser total
Como falamos anteriormente, o isolamento e o medo provocados pelo coronavírus deixaram um legado em se tratando de saúde mental. Quem não teve que lidar com o luto de perder um ente querido (ou mais) também não saiu imune. Se por um lado os sobreviventes têm motivos de sobra para comemorar, de outro a maioria sofre com diversos efeitos, tais como as próprias consequências do vírus no organismo e demais mazelas sociais, como o desemprego, que afeta especialmente os grupos mais vulneráveis.
Recentemente, a Organização Panamericana da Saúde (OPAS) publicou um relatório sobre a gravidade da situação nas Américas. Além de identificar os principais determinantes, o documento traz recomendações de ações necessárias que devem ser adotadas pelos governos. Entre elas, está a necessidade de tratar o bem-estar psíquico como prioridade, uma vez que afeta o rendimento do cidadão em aspectos cruciais, como nos estudos e no trabalho, bem como em demais ambientes de convívio.
O desafio de possibilitar cuidados efetivos em saúde mental é enorme, o que aumenta o sofrimento e prolonga o tempo entre o diagnóstico e o tratamento adequado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a proporção de sintomáticos que recebem atenção especial é limitada e representa um entrave que atinge até os países mais ricos. Por aqui, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde, feita em 2013, indica que apenas um em cada cinco adultos com sintomas de depressão encontrava-se em tratamento, sendo a maioria por meio do uso de medicamentos controlados.
Atendimento especializado faz toda a diferença
Desde que prescritos com orientação médica, os remédios são agentes determinantes no processo. Todavia, eles não precisam ser a única via efetiva e podem (e devem) ser utilizados em conjunto com uma série de alternativas que possibilitem enxergar e tratar cada indivíduo de forma integral. Para que os multifatores que levam ao adoecimento possam ser identificados, assim como os recursos disponíveis utilizados respeitando-se as particularidades de cada paciente.
Portanto, contar com profissionais capacitados e habilitados para identificar e oferecer cuidados efetivos a todos que estão passando por algum sofrimento mental faz toda a diferença. Em nosso rol estão psicólogos e psiquiatras prontos para lidar com todas as nuances da saúde mental, seus agravantes e, principalmente, os meios para proporcionar equilíbrio. Buscar informações é o primeiro passo rumo a melhora significativa da saúde mental ou até a cura de transtornos que atrapalham o dia a dia, tanto pessoal e afetivo como profissional. Conheça nossos protocolos e inicie o quanto antes sua jornada de tratamento e retorno à rotina com rendimento e qualidade de vida!
Apenas uma conversa franca, sem estigmas e preconceitos, é capaz de dar à campanha o peso que ela merece, afinal, conscientizar a população sobre a importância da prevenção do câncer de próstata aumenta as chances de cura. O fim do ano vem chegando e com ele um papo sério chamado Novembro Azul. Certamente, você já deve ter visto espaços, monumentos e prédios públicos iluminados com a cor, mas sabe dizer exatamente o que ela representa? A exemplo do Outubro Rosa, trata-se de uma campanha realizada no mundo inteiro, mas desta vez o foco é a conscientização sobre o perigo de doenças urológicas, sobretudo, o câncer de próstata. Em outras palavras, uma oportunidade de incentivar os homens a realizarem exames indispensáveis à saúde masculina.Por isso, a ideia é passar o mês todo relembrando a importância da prevenção e diagnóstico precoce que, como sabemos, pode salvar vidas. Além de elevar o nível de informação, o objetivo é fazer com que esse público cuide mais de si mesmo, assim como conheça melhor o funcionamento do próprio organismo. Ou seja, se alimentar bem e praticar atividade física são atitudes saudáveis, porém elas devem ser acompanhadas de idas ao médico regularmente. Como sabemos, nem todo câncer dá sinais. Portanto, é preciso estar atento e quanto antes começar, melhor.Como parte do nosso compromisso em cuidar das pessoas, no post de hoje reunimos dados fundamentais sobre o tema e também avanços que a medicina e a ciência têm feito para proporcionar cada vez mais bem-estar à população. Ainda que seja comum, ficando atrás apenas do câncer de pele, todo mundo tem um marido, pai, tio ou amigo que se nega até a conversar sobre o assunto por medo, desconhecimento ou preconceito. Prossiga a leitura e acabe com todos os tabus! E já vai pensando para quem mandar esta matéria, pois mais que tirar dúvidas ela pode ser o empurrãozinho que faltava rumo a uma consulta de rotina.O que é câncer de próstataAntes de tudo, vamos esclarecer o que é câncer de próstata. Localizada abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra (canal por onde passa a urina), a próstata é uma glândula que integra o sistema reprodutor masculino. Desse modo, sua principal função é produzir um líquido que compõem parte do semên, mais conhecido por esperma. Aliás, a secreção prostática é responsável por nutrir e proteger os espermatozóides. Todavia, não tem nada a ver com a ereção e o orgasmo.Do tamanho de uma noz, o órgão pode apresentar alguma neoplasia, tanto benigna como maligna, sendo as causas multifatoriais. Isto é, está relacionada com condições genéticas, obesidade e avanço da idade. Porém, certos hábitos podem contribuir no desenvolvimento de tumores, como fumar. Ademais, a raça negra sofre maior incidência de problemas relacionados à próstata. Para quem faz parte do grupo de risco ou possui histórico familiar, a recomendação é investigar a partir dos 45 anos. Aos demais, após completar 50.Seja como for, manter uma rotina de atenção é essencial para evitar a descoberta tardia de qualquer complicação. Nem todo mundo sabe, mas as doenças silenciosas tendem a progredir rápido sem que o paciente se dê conta - sendo os perfis de evolução variáveis, podendo apresentar um crescimento lento ou rápido de um paciente para outro. Segundo o Ministério da Saúde, no momento em que as manifestações clínicas começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores desse tipo já estão em fase avançada. Lembrando que só uma investigação detalhada será capaz de detectar essa ou outras patologias na região.Quais são os sintomas do câncer de próstataNem toda dor ou dificuldade para urinar é câncer de próstata, contudo, somente um especialista poderá descartar a possibilidade. Em geral, os relatos envolvem os desconfortos a seguir:Dor óssea;Dores ou dificuldade de urinar;Demora em começar e terminar de urinar;Sangue na urina;Diminuição do jato de urina;Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.Na etapa madura, por volta dos 60, o homem tende a perceber um ou mais sinais como os listados anteriormente e o motivo nem sempre é grave. Como já dissemos, existem males benignos que podem afetar a próstata, tais como o seu aumento de tamanho. Estima-se que a hiperplasia afeta mais da metade de quem já passou dos 50 anos. Outras questões, como inflamações causadas por bactérias, são igualmente relatadas.Exames que detectam o câncer de próstataNa hora de falar sobre os exames que detectam o câncer de próstata é justamente quando os tabus entram em cena. O motivo é o toque retal, realizado para avaliar o tamanho, forma e textura da próstata. Em virtude de um famigerado senso comum, que associa o procedimento à diminuição da masculinidade, muitos perdem a janela de oportunidade de cura.Mesmo diante do estigma que faz parte da nossa cultura, deve haver um compromisso de derrubar os empecilhos que afastam os homens dos consultórios. Inclusive, de acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 46% dos que estão na faixa etária dos 40 admitem que vão ao médico só quando estão sentindo algo “anormal”. A SBU ouviu 1.500 pessoas de todas as regiões do Brasil no intuito de trazer luz a esse drama, já que a maioria também revelou que o receio de ter câncer de próstata supera o da impotência sexual, com 58% e 37%, respectivamente.Pensando nisso, este ano, a entidade deu um passo importante nesse sentido na tentativa de atrair a atenção dos mais jovens a respeito. Apesar do rastreamento indiscriminado não ser indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a quem não possui sintomas ou faça parte do grupo de risco, a proposta da SBU é abrir os olhos dos garotos, desde aadolescência, para que se engajem nos cuidados gerais e preventivos como um todo. Afinal, esse ainda é um dos melhores caminhos para garantir a longevidade, incluindo a sexual.Diagnóstico do câncer de próstata por exame de sangueO teste da dosagem do antígeno prostático específico (PSA), feito via coleta de sangue para medir os níveis de PSA (uma substância produzida pela próstata), já é pedido no check up. Embora a proteína seja produzida naturalmente, o aumento no nível de PSA presente na circulação pode indicar a necessidade de investigar a presença de um tumor.No entanto, a boa notícia é que marcar uma consulta representa a chance de esclarecer as principais dúvidas quanto a uma descoberta recente feita por cientistas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais (MG). Em resumo, a instituição vem trabalhando no que os profissionais envolvidos chamam de biópsia líquida.Por meio da identificação de qual proteína da membrana da célula tumoral circulante presente no sangue dos pacientes se liga à molécula utilizada nos testes, eles consideram ser capaz de chegar a um resultado conclusivo, uma vez que reconhecem quais são as mesmas presentes no câncer de próstata. Futuramente, elas poderão ser validadas como biomarcadores de plataformas diagnósticas, possibilitando o diagnóstico precoceQue tal correr menos atrás do prejuízo e mais em prol da qualidade de vida? Se chegou até aqui significa que está em busca de conhecimento, o que é um ótimo começo. Agora, o processo inclui uma ida ao seu médico de família para debater a Novembro Azul com ele. A vida cuida melhor de quem se previne.
Com o compromisso de oferecer o melhor acolhimento para você e sua família, além de otimizar e agilizar o processo de atendimento, a Clinipam, uma empresa Hapvida NotreDame Intermédica, comunica uma importante atualização na organização dos serviços de sua rede própria na cidade de Londrina. A partir de 13 de dezembro de 2023, o Hospital do Coração - Unidade Paes Leme será dedicado a hemodinâmica 24 horas, além de consultas, exames epequenos procedimentos com hora marcada. E para atendimento hospitalar, inclusive pronto-socorro e emergências, o atendimento será centralizado e exclusivo no Hospital do Coração - Unidade Bela Suíça. Confira o que você encontrará em cada unidade:
Data visa conscientizar sobre o diabetes, seus riscos e a importância da prevenção e tratamento para o controle da doença “Ficou doente porque comeu doces demais” é uma das frases que o diabético mais costuma ouvir, porém não é bem por aí. Muito do que se pensa ou diz sobre a doença é fruto da desinformação ou de crenças ultrapassadas que erroneamente resistem. Para esclarecer essa e demais questões, em 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Diabetes. Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Federação Internacional de Diabetes (IDF), a data visa conscientizar a população por meio da divulgação de informações precisas sobre a patologia, bem como suas causas, riscos e tratamento adequado. Em outras palavras, se você recebeu o diagnóstico ou conhece alguém que esteja passando por isso, sabemos que a princípio o baque é grande pelo fato de, por enquanto, não haver cura (o que é assustador). Contudo, em primeiro lugar, não se deixe levar por qualquer coisa que se lê na internet, pois na maioria das vezes trata-se de achismos sem comprovação científica. Ou seja, é preciso filtrar o conteúdo a respeito de modo a não cair em sites alarmistas. Em segundo lugar e mais importante, saber que o diabetes pode ser controlado levando, inclusive, a uma melhora na saúde do paciente como um todo é a garantia de um futuro com qualidade de vida e flexibilidade de escolhas. Como forma de participar ativamente deste movimento em prol de hábitos saudáveis e mais longevidade, hoje vamos esclarecer os principais tópicos a respeito do diabetes. Afinal, são quase 17 milhões de pessoas, entre 20 e 79 anos, diagnosticadas no Brasil, o que leva a crer o quanto tem se tornado comum por aqui - o país é o quinto no ranking mundial, atrás apenas de Estados Unidos, China, Índia e Paquistão. Para evitar o surgimento de problemas que, sem atendimento médico especializado, resultam em diversas outras comorbidades, atualmente existem terapias e medicamentos, como a própria insulina, capazes de proporcionar uma rotina praticamente normal ao diabético. Ao longo deste post, reunimos esclarecimentos e dicas valiosas. Confira! O que é o diabetes O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla. Isto é, nem sempre se consegue determinar exatamente o que a desencadeou. Ela é resultado da falta de insulina que eleva os níveis de açúcar no sangue. Ao deixar de ser produzida naturalmente pelo pâncreas, a capacidade do organismo de agir da forma adequada na manutenção do metabolismo se altera. Por consequência, o corpo se torna incapaz de controlar os níveis de glicose, levando a um estado de hiperglicemia permanente. Para não restar dúvidas, vamos entender como o pâncreas funciona. O órgão, localizado atrás do estômago, produz alguns hormônios indispensáveis para nosso sistema digestivo. Em condições rotineiras, quando o nível de glicose no sangue sobe, células especiais, chamadas beta, produzem insulina. Assim, de acordo com as nossas necessidades no momento, é possível determinar se essa glicose vai ser utilizada como combustível para as atividades ou será armazenada como reserva em forma de gordura. Isso faz com que a taxa de glicemia volte ao normal, o que não ocorre no caso dos diabéticos. De acordo com o Ministério da Saúde, se não tratada, o diabetes provoca diversas complicações, como problemas neurológicos, na visão, rins, pés e pernas, além de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio. Diante disso, medir a glicemia, aplicar insulina, diminuir o consumo de doces e carboidratos e fazer exercícios físicos são ações que devem fazer parte do cotidiano de quem tem diabetes. Fatores de risco para o diabetes Antes de se tornar uma condição permanente, o diabetes conta com fatores de risco para seu surgimento. Diagnóstico de pré-diabetes; Pressão alta; Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue; Sobrepeso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura - que nas mulheres deve ser inferior a 80 cm e nos homens a 102 cm; Pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes; Doenças renais crônicas; Mulher que deu à luz criança com mais de 4kg; Diabetes gestacional; Síndrome de ovários policísticos; Diagnóstico de distúrbios psiquiátricos - esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar; Apneia do sono; Uso de medicamentos da classe dos glicocorticóides. Tipos de diabetes Embora todos tenham origem no pâncreas, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) ressalta que existem mais de um tipo de diabetes. Saiba mais sobre cada um deles a seguir. Diabetes tipo 1O diabetes tipo 1, que concentra entre 5% e 10% do total de casos, aparece geralmente na infância, adolescência e início da fase adulta. Em resumo, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue ao invés de ser usada como energia. Para controlar a situação, é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas. Sintomas do diabetes tipo 1: Fome frequente; Sede constante; Vontade de urinar diversas vezes ao dia; Perda de peso; Fraqueza; Fadiga; Mudanças de humor; Náusea e vômito. Tratamento do diabetes tipo 1: Injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores considerados normais; Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue; Insulinoterapia, que consiste na administração de insulina por via subcutânea (por baixo da pele); Não existem comprimidos de insulina, uma vez que os ácidos do estômago a destroem evitando a absorção. Diabetes tipo 2 Já o diabetes tipo 2, presente em 90% dos diagnósticos, aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina ou não produz o suficiente para controlar a taxa de glicemia. O que chama atenção é o fato dessa variação apresentar uma característica peculiar: ela costuma ser assintomática e as manifestações ocorrem por volta dos 40 anos. Além disso, possui evolução lenta dos sintomas e possibilidade de complicações tardias, tais como renais, oftalmológicas e neuropáticas. Ocorre principalmente em quem está com excesso de peso, mantém comportamento sedentário e hábitos alimentares não saudáveis, bem como possui histórico familiar. Sintomas do diabetes tipo 2: Fome frequente; Sede constante; Formigamento nos pés e mãos; Vontade de urinar diversas vezes; Infecções frequentes na bexiga, rins e pele; Feridas que demoram para cicatrizar; Visão embaçada. Tratamento do diabetes tipo 2: Inibidores da alfaglicosidase: impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino; Sulfonilureias: estimulam a produção pancreática de insulina pelas células; Glinidas: agem estimulando a produção de insulina pelo pâncreas. Diabetes gestacional Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do feto, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, por sua vez, aumenta a produção para compensar este quadro. Em algumas mulheres, o processo não ocorre e elas desenvolvem o diabetes gestacional que, nem sempre, dá sinais. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, em seguida, a glicemia após estímulo - o chamado teste oral de tolerância à glicose. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até obesidade e diabetes anos mais tarde. Principais fatores de risco do diabetes gestacional: Idade materna mais avançada; Ganho de peso excessivo durante a gestação; Sobrepeso ou obesidade; Síndrome dos ovários policísticos; História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional; História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos); História de diabetes gestacional na mãe da gestante; Hipertensão arterial na gestação; Gestação múltipla (gravidez de gêmeos). Pré-diabetes De acordo com a SBD, a maioria das pessoas não sabe o que é pré-diabetes. Uma pesquisa feita pela entidade, em parceria com o laboratório farmacêutico Abbott, aponta que apenas 30% dos diabéticos tinham conhecimento sobre essa condição. Seja como for, o termo é utilizado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos que o normal, mas não o suficiente para ser diagnosticado como diabetes. Ademais, é crucial destacar que 50% dos pacientes nesse estágio “pré” vão desenvolver a doença. Para os médicos, quem se encontra nessa etapa está diante de uma oportunidade única pelo fato de poder ser revertida. Já imaginou se o corpo humano contasse com um sistema de alarme que dispara quando o risco de desenvolver uma doença aumenta? Não seria uma chance de mudar os planos? Pois é exatamente o que o pré-diabetes faz, ele é o alerta de que as coisas precisam mudar antes do surgimento de problemas mais graves. Para se ter uma ideia da relevância, é o único momento que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações. Assim como o diabetes tipo 2, o pré-diabetes costuma chegar à vida sem que se perceba. Ter consciência dos riscos e buscar o diagnóstico é importante, especialmente se o pré-diabetes for parte do que nós chamamos de ‘síndrome metabólica’. Principais fatores de risco do pré-diabetes: Pressão alta; Alto nível de LDL (“mau” colesterol) e triglicérides; Baixo nível de HDL (“bom” colesterol); Sobrepeso, principalmente se a gordura se concentrar em torno da cintura. Sintomas do pré-diabetes: Fome frequente; Sede intensa; Desânimo; Fraqueza; Sonolência; Tontura; Perda de peso; Urina em excesso; Dificuldade na cicatrização de feridas; Infecções frequentes. Como prevenir o diabetes A educação sobre o diabetes é uma ferramenta indispensável tanto para prevenir como para o controle da doença. Tirando o tipo 1, para o qual ainda não há evidências científicas comprovadas acerca da prevenção, as demais apresentações são evitáveis. Independentemente de qualquer coisa, sempre é uma boa hora para rever o estilo de vida e mudar hábitos, começando por eliminar os fatores de risco, como sobrepeso, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo. Todos sabemos que uma alimentação saudável e balanceada (rica em frutas, verduras e legumes) e a prática de atividades físicas devem ser uma prioridade. Entretanto, a mentalidade voltada à prevenção também está ligada a um processo multidisciplinar que envolve o engajamento de diversos especialistas, tais como clínico geral, endocrinologista, nutricionista, entre outros. Algo que não se faz em uma consulta, mas sim ao longo de um trabalho constante de conscientização e acompanhamento. A realização de exames periódicos também é fundamental para um tratamento mais eficaz e preciso. Isto porque, como dito anteriormente, caso haja o diagnóstico na fase de pré-diabetes - quando o nível de glicemia está alto, mas não o bastante para ser considerado diabetes - existem tratamentos que impedem a doença de aparecer. O diabético pode ou não comer doces? Seria esta a pergunta de milhões? Absolutamente, não. Como já dissemos, não passa de um mito dizer que comer doces causa diabetes. Por outro lado, é muito comum encontrar quem acredita na prevenção e no tratamento da doença baseado apenas em cortar os doces e alimentos açucarados da dieta. Certamente, é preciso fazer algumas adaptações na alimentação, mas isso por si só não é uma condição. No dia a dia, a recomendação é que o diabético coma com moderação para manter o controle sobre a doença. A bem da verdade, aqui vale a máxima: tudo em exagero faz mal. Portanto, passar anos sobrecarregando o pâncreas com o consumo excessivo de açúcar baixa a produção de insulina ou desenvolve resistência a ela, sobretudo em quem tem propensão genética. Mas, com consciência, nada é proibido. Aliás, no tratamento de doenças, a inclusão, a exclusão e a restrição de alimentos deve ser orientada por um nutricionista que irá avaliar caso a caso. Não deixe para amanhã o cuidado com seu bem mais precioso: a saúde. Sem ela, não conseguimos fazer nada e ficamos à deriva. Mesmo que a agenda esteja cheia, vale a pena reservar um tempo para aquela ida ao consultório do seu médico de família. Seja para fazer um check up ou alguma queixa, ele é o profissional perfeito para orientar sobre a prevenção do diabetes e outras doenças. Caso o diagnóstico venha, não há motivo para se desesperar: nada que uma ótima equipe multidisciplinar, como a que compõe o rol da Clinipam, não supere junto com você. Saiba mais sobre nossos planos acessando aqui.
Saiba quais são os cuidados especiais para se proteger do sol e evitar o envelhecimento precoce
Há quem me ama, mas também quem reclama muito de mim. Já sabe do que estamos falando? Sim, do verão! Independentemente se você é fã ou hater da estação mais quente do ano, é fundamental saber que neste período a pele precisa de cuidados especiais. Vem saber quais são eles!Rotina de proteção deve ser diária
Certamente, o ideal é sempre manter uma rotina de skincare, faça chuva ou faça sol. Sobretudo, com o uso do filtro. Porém, como nessa época ficamos mais expostos aos raios solares, ao cloro da piscina ou ao sal do mar, a recomendação é intensificar. Aliás, esses fatores desregulam as glândulas sebáceas que, por consequência, podem causar ressecamento, queimaduras, manchas e até envelhecimento precoce.
Além disso, as temperaturas elevadas pedem idas às praias, clubes, passeios em ambientes externos, bem como roupas frescas e confortáveis. Dessa forma, junto com a maior exposição ao ar livre, também suamos mais, o que provoca aumento da oleosidade. Em resumo, o combo é responsável pelo brilho excessivo - e, por vezes, desconfortável - do rosto. Mas, calma, existem formas simples para driblar o problema.
Pois bem, não dizem que nos animamos mais em dias de calor? Quem concorda, respira. Então aproveita para entrar no clima e conferir dicas para evitar danos e proteger a pele do corpo todo ao longo dos meses que estão por vir.
Cuidados com a pele no verão
Quer aprender a preparar a pele para aproveitar o verão com saúde? Confira as 5 dicas abaixo!
1. Beba muita água
Durante o verão, o organismo perde mais água que o normal por causa da transpiração. Diante disso, é crucial repor o líquido perdido e alcançar as camadas onde os cremes não chegam.
Nem todo mundo sabe, mas a hidratação da pele ocorre de dentro para fora. Portanto, tenha uma garrafinha sempre à mão e consuma diariamente o equivalente a 35 ml para cada kg do seu peso. Ou seja, uma pessoa de 60 kg deve fazer a conta 60 kg x 35 ml e descobrir que a recomendação, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 2,1 litros por dia.
O hábito também ajuda a prevenir inchaços, torna as rugas menos perceptíveis e deixa a pele mais firme. Ademais, contribui para o bom funcionamento do intestino. Para não esquecer, hoje em dia existem aplicativos para smartphones que nos lembram de beber água. Isto é, sem desculpas para desidratar.
2. Invista em produtos hidratantes
Como falamos anteriormente, a perda hídrica é responsável por ressecar a pele. Para revigorá-la, invista em produtos como cremes, loções ou géis com ação hidratante. De preferência às fórmulas à base de substâncias calmantes e antioxidantes, como a vitamina E, ureia, silicone e óleo de amêndoas. Quer mais maciez? Faça uma esfoliação antes para eliminar as células mortas e permitir que o hidratante absorva melhor.
Algumas regiões corporais, como tornozelos, cotovelos e joelhos, tendem a ficar com aspecto craquelado. Sendo assim, elas podem precisar de cosméticos específicos. O mesmo é indicado para a face, que pode ter mais sensibilidade. Lembre-se de fazer um teste aplicando pouca quantidade de hidratante em uma pequena região de modo a identificar possíveis alergias.
3. Use protetor solar
Se você é do time que só usa protetor nos dias de sol, chegou a hora de rever alguns conceitos. Afinal, o item deve fazer parte da sua vida durante os 365 dias do ano, mesmo que o céu esteja nublado. Mais de 90% dos raios ultravioletas (UV) podem passar por uma cobertura de nuvens leve e causar queimaduras.
Aqui, vale a pena investir em marcas que oferecem proteção contra os raios UVA e UVB, com FPS 30, no mínimo. Seja como for, isso vai depender do tipo de pele de cada um. Normalmente, farmácias e lojas do ramo vendem hidratantes e bases que já vêm com filtro em suas composições. A exposição ao sol sem proteção, principalmente nos horários de pico (entre 10h e 16h), é uma das causas mais comuns dos diferentes tipos de câncer de pele.
4. Tenha uma alimentação balanceada
Uma pele bonita e saudável também é resultado de boas escolhas alimentares. Quer saber se está acertando? Observe seu prato, quanto mais colorido ele for, melhor. Uma dieta rica em frutas, verduras e legumes é um dos caminhos para obter vitaminas e minerais essenciais ao bom funcionamento do organismo.
Assim como comer preparações que contenham cálcio, soja, proteínas, fibras e ômega 3, só para citar alguns ingredientes do bem, trarão retornos positivos. Entre os vilões da pele, estão o açúcar e os alimentos processados, por isso, convém evitá-los.
Para estimular a produção de melanina, o betacaroteno é um pigmento natural presente na cenoura, abóbora, beterraba e mamão. Para potencializar os efeitos, existem cápsulas de carotenóides que atuam nesse sentido. Antes de usar, converse com o dermatologista.
5. Diga adeus ao cigarro e álcool
Você sabia que a pele precisa respirar? Substâncias como cigarro e álcool, reduzem a oxigenação do tecido, agravando problemas como inflamação e ardência. Moderar na bebida e parar de fumar são fatores que vão ajudar a ter uma pele mais saudável não só no verão, como sempre.
Ficou com alguma dúvida? O seu médico é o profissional indicado para te guiar rumo a escolhas saudáveis rumo a mais saúde e qualidade de vida. Faça uma lista do que deseja perguntar e leve as anotações em sua próxima consulta
Fator tempo também é um aspecto determinante, já que passada a “lua-de-mel”, os pacientes tendem a engordar
Como alguém que passou por uma cirurgia bariátrica volta a engordar? É de conhecimento que a obesidade, com devida atenção à mórbida, aumenta o risco de diversas doenças (hipertensão, diabetes, colesterol, apneia do sono, AVC, infarto, entre outros) levando, inclusive, à morte. Mas, apenas saber isso não basta. Também é preciso muita coragem para se submeter ao procedimento, bem como encarar os desafios do pós-cirúrgico. Só quem já sentiu na pele entende o que está em jogo quando a rotina precisa passar por mudanças radicais envolvendo alimentação e estilo de vida. Afinal, ter o sistema digestivo alterado transforma não só o corpo físico, mas também a mente, uma vez que traz consigo uma série de adaptações. A seguir, vamos entender melhor este panorama e conhecer soluções para evitar o ganho de peso em pacientes que realizam a bariátrica.O que é obesidade
Antes de tudo, vamos esclarecer que a obesidade é uma doença crônica, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo. É classificada com base no Índice de Massa Corporal (IMC), calculado a partir da divisão do peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metros).
Para melhor avaliação, os resultados são divididos segundo a tabela abaixo.
Entre 25 - 29: sobrepeso
Entre 30 - 34: obesidade grau I
Entre 35 - 39: obesidade grau II*
Igual ou superior a 40: obesidade grau III* (*consideradas as mais graves)A obesidade atinge 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, sendo 650 milhões de adultos, 340 milhões de adolescentes e 39 milhões de crianças, indica a OMS. No Brasil, 6,7 milhões de pessoas são obesas, segundo dados do Ministério da Saúde.
Compulsão alimentar é fator de grande impacto
Conseguir uma efetiva mudança de mentalidade é pré-requisito ao emagrecimento saudável, sobretudo depois de ter passado pela bariátrica. Porém, é muito mais comum do que se pensa ver essa conquista dar lugar ao famigerado efeito sanfona (engorda, emagrece, depois volta a engordar).
De maneira geral, a situação - repleta de altos e baixos - é impulsionada pela relação que se tem com a comida. Em muitos casos, ela assume a função de regular as emoções, o que faz com que grande parte desse público ignore seu real objetivo, que é nutrir.
Recentemente, foi justamente isso que uma pesquisa de doutorado do Instituto de Psicologia (IP) da Universidade de São Paulo (USP) revelou. De acordo com o estudo, mais de 90% dos pacientes operados, em um hospital de João Pessoa (PB), recuperaram cerca de 10% do peso perdido. Diante do cenário, o fator de maior impacto foi a compulsão alimentar, um entrave para 16% dos entrevistados. Sendo que em 6% dos relatos, em sua forma mais grave.
Apontado como um dos vilões na luta por uma relação sadia com a balança, o transtorno psicológico é uma condição complexa e multifatorial que pode incluir diversos fatores, como emocionais, biológicos, ambientais, sociais, padrões alimentares disfuncionais e dietas restritivas. Cada indivíduo pode ter uma combinação única de causas subjacentes.
“Lua de mel” pós bariátrica
Passados mais ou menos 18 meses da cirurgia, ao encontrar um amigo ou conhecido operado é nítido seu emagrecimento. Em alguns casos, eles ficam irreconhecíveis. Trata-se do período que os especialistas chamam de “lua de mel”, quando há uma grande motivação e disposição em seguir as recomendações médicas e nutricionais. Assim, os avanços são perceptíveis e tudo parece caminhar bem.
Contudo, passado esse momento, o apetite, que estava reduzido, volta a crescer. Por consequência, o peso se estabiliza e depois passa a aumentar. Neste momento, a maior preocupação não está só no fato de engordar, mas no retorno de complicações de saúde existentes da época em que a pessoa era obesa, entre elas, a esteatose hepática (gordura no fígado).
Tempo pós-cirúrgico e impacto na manutenção do peso
Outro aspecto que altera o desenrolar da plena recuperação diz respeito ao tempo transcorrido após a cirurgia. Todos os ouvidos pela USP tinham de 18 a 65 anos e haviam iniciado o processo há três anos. Antes da bariátrica, sofriam de obesidade graus II e III.
Apesar dos esforços, na ocasião, eles já haviam recuperado mais de 10% do valor perdido depois da intervenção, o que pode acontecer quando o paciente não segue a cartilha. Assumir hábitos saudáveis, que foram orientados desde antes da operação, como a adoção de dieta menos calórica e mais nutritiva, além da prática de exercícios físicos, é indispensável.
A partir disso, a sensação de fracasso tende a prevalecer, o que abre caminho para os problemas psicológicos ou potencializa os já existentes, como a própria compulsão alimentar, depressão e ansiedade. Embora seja desafiador, saiba que é possível prevenir ou reverter este cenário e é o que veremos adiante.
Abordagem multidisciplinar como tratamento pós-bariátricaUm dos pontos principais para garantir o sucesso da cirurgia bariátrica, também chamada de gastroplastia, e prolongar os benefícios provenientes do procedimento, é o acompanhamento de longo prazo. Por outro lado, o prognóstico positivo tende a ser prejudicado se o paciente, por algum motivo, abrir mão do suporte multidisciplinar de nutricionista, psicóloga e atividade física supervisionada.
Mudar o comportamento não é tarefa fácil, mas existem meios seguros de conseguir isso. Lembrando que nenhuma das dicas, apesar de serem amplamente divulgadas, substituem uma consulta médica.
H2 Dicas para evitar o aumento de peso
? Mastigar bem os alimentos;
? Driblar o hábito de “beliscar”;
? Consumir carnes magras;
? Incluir na rotina habitual frutas, verduras e legumes;
? Dar preferência para carboidratos integrais (pão integral, arroz integral);
? Evitar frituras e alimentos gordurosos;
? Atenção com o consumo de doces, principalmente preparações com alta densidade calórica, tais como, milk shake, sorvete, brigadeiro etc, para evitar a Síndrome Dumping (causadora de dores abdominais e sensação de desmaio);
? Diminuir (ou parar) o consumo de bebida alcoólica;
? Realizar atividade física com frequência;
? Fazer acompanhamento regular com equipe multidisciplinar.
Neste Outubro Rosa, que tal aproveitar para esclarecer mitos e verdades sobre a doença e combater a desinformação? O Outubro Rosa é um movimento de conscientização, que acontece no mundo todo, voltado ao controle do câncer de mama, o tipo de tumor que mais acomete mulheres (30%) e o de maior mortalidade para elas, de acordo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Foi criado no início da década de 1990, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, organização americana focada na atenção aos pacientes, bem como em pesquisas sobre causas e tratamentos. Celebrada todos os anos, a data tem por objetivo compartilhar informações e promover a conscientização por meio de campanhas que visam, sobretudo, aumentar o acesso aos serviços de exames e tratamentos. Com isso, a ideia é possibilitar o diagnóstico precoce que aumenta as chances de cura em 95%, de acordo com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA). Desde 2020, com a pandemia da Covid-19, os grupos que atuam para tornar essa realidade viável tiveram que repensar as campanhas e partiram para uma forte presença virtual. Como forma de participar ativamente da promoção à saúde, o mote da campanha da Clinipam, uma empresa do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, neste Outubro Rosa é: “autocuidado é um ato de amor próprio. Olhar para si mesma com carinho é viver melhor”. E o autocuidado passa pela informação. Por isso, estamos empenhados na criação de conteúdos esclarecedores que possam servir como fonte de consulta ágil e eficaz para que nossas beneficiárias possam colocar em prática. Com isso, queremos contribuir na geração de impactos positivos a começar pelo combate à desinformação. Pensando nisso, elaboramos o breve guia a seguir com mitos e verdades sobre o câncer de mama. Compartilhe este conteúdo com mães, filhas, irmãs e amigas. Afinal, a vida de todas as mulheres pode vir a depender disso em algum momento!12 Mitos e verdades sobre o câncer de mamaConfira 6 verdades e 6 mitos sobre o câncer de mama, tendo como fonte a pesquisa Câncer de Mama no Brasil: Desafios e Direitos, realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) a pedido da farmacêutica Pfizer. 1.A mamografia é um exame indicado a partir dos 40 anos VERDADEApesar do Sistema Único de Saúde (SUS) indicar o exame após os 50 anos, novas diretrizes apontam para a necessidade da recomendação ser iniciada antes, por volta dos 40. O motivo é o aumento do número de casos de câncer de mama em mulheres mais jovens, fase na qual ele costuma ser mais agressivo. Portanto, a partir desta fase da vida o ideal é fazer pelo menos uma mamografia por ano. A critério médico, podem ser pedidos exames complementares, como ressonância e ultrassom das mamas. 2.O autoexame substitui a mamografiaMITOEmbora o autoexame seja fundamental para o autocuidado feminino, não deve ser encarado como um recurso decisivo uma vez que por meio dele é possível apalpar apenas os nódulos maiores. Já a mamografia detecta tumores menores que 1cm, isto é, que dificilmente seriam perceptíveis ao toque. Além do mais, o chamado “caroço no seio” não é o único sintoma da doença, que pode ser sidado feminino, não deve ser encarado como um recurso decisivo uma vez que por meio dele é possível apalpar apenas os nódulos maiores. Já a mamografia detecta tumores menores que 1cm, isto é, que dificilmente seriam perceptíveis ao toque. Além do mais, o chamado “caroço no seio” não é o único sintoma da doença, que pode ser silenciosa. Em outras palavras, só a mamografia para descartar qualquer possibilidade. 3.O câncer só afeta quem tem histórico familiarMITOQuem tem parentes de primeiro grau que já receberam este diagnóstico, têm mais chances de desenvolver a enfermidade. No entanto, os fatores hereditários são responsáveis por só 5% a 10% dos casos, de acordo com o Inca. Se o componente genético fizer parte do seu DNA, é crucial informar isso ao médico nas consultas de rotina e solicitar o rastreamento, mas sem esquecer que estamos falando de um distúrbio multifatorial. 4.Existem hábitos que podem diminuir os riscos de câncerVERDADEQue não existe uma fórmula mágica que previna ficarmos doentes nós sabemos. Todavia, também deve ser de senso comum a importância de manter bons hábitos a fim de evitar não só o câncer de mama, como diversas outras enfermidades. Ter isso em mente e colocar em prática traz benefícios à saúde em geral, a curto e longo prazo, e ajuda a prevenir uma série de problemas crônicos e agudos.Entre os principais fatores de risco, estão a obesidade e o sedentarismo, por exemplo. A gordura a mais provoca um processo inflamatório que eleva os níveis de determinados hormônios, incidindo sobre o aparecimento ou não da doença. Cuidar da alimentação, com menos alimentos ultraprocessados e mais frutas e verduras, e evitar o consumo excessivo de álcool contribuem para diminuir os riscos, assim como a prática regular de exercícios físicos. 5.Mulheres mais velhas têm mais chances de desenvolver câncer de mamaVERDADEAs estatísticas mostram que a idade avançada é um dos fatores de risco para o câncer de mama. Segundo a organização americana Breast Cancer, dois em cada três casos ocorrem em mulheres acima dos 55 anos. Contudo, isso não significa que não se deve agir preventivamente antes disso. Ao contrário, quanto mais cedo melhor. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, diversos dados mostram que a faixa etária que mais se beneficia do rastreio de câncer de mama é entre os 50 e os 69 anos. É nesse grupo que o custo-efetividade da mamografia é adequado.6. Usar desodorante aerosol e sutiã apertado causa câncerMITONão precisa dispensar o desodorante aerosol, pelo menos por enquanto, pois ainda não existem estudos que comprovem uma ligação entre o uso do produto e um aumento na ocorrência de câncer de mama (ou qualquer outro tipo de tumor). De qualquer maneira, quem defende essa teoria a justifica explicando que a pele da axila absorve componentes químicos que se alojam nas células mamárias. Apesar de já haver evidências desta hipótese (a axila realmente absorve componentes como o alumínio, que se concentram nas mamas), a ciência ainda não afirma que isso possa levar ao desenvolvimento do câncer. Em relação ao sutiã apertado, mesmo que desconfortável e causando dores de cabeça e na coluna, uma pesquisa americana relata não haver ligação entre o uso da peça e o surgimento da doença. Antigamente, era comum ouvir as mães e avós dizerem que a roupa íntima poderia comprimir os vasos sanguíneos da região, levando ao acúmulo de toxinas nas mamas. Porém, não há estudos conclusivos que dêem embasamento científico à crença.7. Amamentar protege do câncer de mamaVERDADESim! E quanto mais tempo durar a amamentação, menos tempo a lactante estará exposta aos fatores de risco do câncer de mama. A explicação se dá por dois fatores: o primeiro é que, enquanto produzem leite, as células mamárias se multiplicam menos, reduzindo o risco de desenvolver a doença. O segundo aspecto envolve a diminuição dos ciclos menstruais, o que reduz a exposição a hormônios como o estrogênio (que pode estar ligado ao aparecimento de tumores). 8. O câncer de mama ocorre unicamente nas mulheresMITOEsta muita gente não sabe, o que não é de se estranhar devido a ocorrência da doença ser bastante baixa no sexo masculino, representando de 0,5 a 1% de todos os casos. Seja como for, ainda assim existe.9. O câncer de mama pode ser causado por uma trauma nos seiosMITOOs traumas por impacto, como cair e bater os seios no chão, não são capazes de desencadear o surgimento de um tumor. Após uma pancada forte, geralmente ocorre a fibrose na cicatrização interna, dando a sensação de que um nódulo se formou. Mas esse processo não irá multiplicar células malignas. Outra hipótese é a de que com os cuidados e atenção dada aos seios durante o tratamento, a mulher consiga notar algo que até então estava passando despercebido. 10. Quem tem prótese de silicone pode e deve fazer mamografiaVERDADECom toda a certeza, quem tem próteses mamárias pode e deve fazer mamografia. Inclusive, se não houver outras questões ou queixas envolvidas, na mesma periodicidade de quem não tem silicone. 11. Todo caroço no seio é câncer de mamaMITOBasta falar em nódulo para associarmos a presença de um tumor canceroso, mas nem sempre é assim. Pelo contrário, a maioria dos caroços surgem por fatores hormonais. Outra informação que merece ser desmistificada é de que apenas os mais firmes e difíceis de movimentar significam câncer. Por isso, a recomendação é que toda alteração seja investigada por um médico. Os especialistas em ginecologista, mastologista e cirurgião oncológico são os mais indicados para realizar essa avaliação.12. O câncer de mama pode ter curaVERDADEComo já falamos, as taxas de cura em pacientes diagnosticadas precocemente beiram os 100%. Para que esse panorama se mantenha sempre positivo é que a campanha Outubro Rosa existe e merece o empenho que recebe.É sempre fundamental levar em conta que cada pessoa é única e a evolução da doença também. Não acredite em mitos, pois isso pode custar caro a quem tanto precisa de tratamento. Depois de ler as informações deste artigo, converse com seu médico de família para tirar dúvidas e expor suas inseguranças. Manter a saúde em dia é um investimento que vale a pena!
O processo que resulta no fim do ciclo reprodutivo começa antes mesmo da última menstruação e requer informação para quem quer driblar os desafios da fase natural a todas as mulheres. Além do Outubro Rosa, o décimo mês do ano marca o Dia Mundial da Menopausa, celebrado todo 18/10. Para aproveitar o oportuno momento, no qual a saúde da mulher está sob os holofotes, vamos falar sobre a fase caracterizada por uma série de mudanças naturais do corpo feminino. Embora a menopausa represente o fim do ciclo menstrual e reprodutivo de todas as mulheres, o tema ainda é considerado um tabu. Mas, não precisa ser assim.Cada vez mais, nos afastamos da ideia antiquada de se tratar da passagem para a velhice. Pelo contrário, hoje em dia aponta para um caminho de liberdade, autoconhecimento e busca por novas realizações. Neste processo, ter acompanhamento médico é fundamental, bem como o acesso à informação fará toda a diferença. Tudo para que os preconceitos sejam deixados de lado, restando apenas as belezas do estágio maduro - e agora que menstruar não faz parte da rotina.
Portanto, este artigo é tanto para quem está sentindo a menopausa na pele, como para as jovens que desejam se preparar. Também servirá de guia aos parceiros do sexo oposto interessados em dar apoio e suporte. Por fim, destina-se a desmistificar os sintomas e tratamentos da transformação atrelada ao encerramento da fertilidade. A boa notícia é que por estarmos vivendo mais e melhor, diversas especialidades, sobretudo na área da ginecologia, não poupam esforços para tornar a transição a mais tranquila possível. Esperamos que a leitura ajude a encontrar soluções saudáveis para uma vida leve, plena e feliz em qualquer idade!Menopausa e climatério, dois pontos da mesma questão
Em primeiro lugar, convém sabermos utilizar os termos da forma correta. Você sabe qual é a diferença entre menopausa e climatério? A palavra menopausa já se tornou comum em nosso dia a dia, no entanto, seu significado se restringe ao marco da última menstruação (assim como a menarca é o nome da primeira). Contudo, será definida após 12 meses sem menstruar uma única vez sequer. Até que ela ocorra, é normal que os sangramentos continuem acontecendo, só que de maneira espaçada e irregular.Ou seja, ainda há possibilidade de engravidar, mesmo que as chances sejam remotas. A atriz Cláudia Raia, mãe pela terceira vez aos 55 anos, é um exemplo disso. Durante as entrevistas, ela fez questão de frisar que com a oscilação do ciclo menstrual, pensava estar na menopausa, mas a chegada do filho Luca revelou que o organismo dela ainda se preparava para encerrar o período fértil.
Então, o que a Claudia e todas as mulheres vivenciam na pré-menopausa? Diferentemente do senso comum, os sinais que surgem antes e depois da última menstruação, sobretudo com as variações hormonais, são considerados parte do que chamamos de climatério.
Conheça as três etapas do climatério a seguir:
1. Perimenopausa - onde tudo começa
Trata-se do primeiro estágio do climatério, aquele que antecede a chegada da menopausa. É quando as alterações endocrinológicas, clínicas e biológicas se iniciam. Devido a quebra gradual da produção de hormônios nos ovários, quando o órgão para de produzir o estrogênio e a progesterona, as mulheres convivem com a irregularidade menstrual.
Com o passar do tempo os demais sintomas aparecem, tais como as famigeradas ondas de calor, insônia, ganho de peso, ressecamento vaginal, queda da libido e mudanças no humor (veremos tratamentos capazes de amenizá-los adiante).
Quando a perimenopausa começa? A idade pode variar de uma mulher para a outra, mas de modo geral por volta dos 45, cerca de quatro anos antes da média da menopausa, entre 48 e 51 anos. Todavia, é possível notar progressão a partir dos 40.
2. Menopausa - última menstruação
Tem mais de 50 anos e está sem menstruar há um ano? Eis um sinal claro de que aquele sangramento ocorrido há 12 meses tenha sido a menopausa. Isto é, a última menstruação. Vale lembrar que os motivos considerados devem ser naturais, sem relação a doenças, por exemplo. Aqui, o climatério fica marcado pela parada permanente da menstruação, resultando na perda de atividade folicular ovariana. Em outras palavras, sem óvulos, sem menstruação, uma vez que o sangramento mensal é resultado da descamação do útero quando não há fecundação.
3. Pós-menopausa - saúde em foco
Conforme o próprio nome diz, a pós-menopausa é a etapa que acontece depois que o ciclo menstrual encerra-se definitivamente. Agora, menopausa e climatério se unem em relação aos sintomas, que podem simplesmente permanecer ou se intensificar por de sete a 10 anos.
Por isso, é indispensável que as mulheres se mantenham saudáveis, pois são inúmeras as complicações associadas a pós-menopausa. A consequência mais recorrente é a osteoporose, uma diminuição da densidade mineral e resistência óssea que, por consequência, aumenta o risco de e fraturas. Uma situação clínica que demanda atenção, visto que a incidência poderá aumentar com a elevação da taxa de expectativa de vida.
Menopausa: o que mais precisa ser dito
Quando falamos em menopausa, a maioria das pessoas costuma sentir medo. Isso acontece, na grande maioria das vezes, por causa da desinformação - o verdadeiro inimigo em se tratando do assunto.
Pensando nisso, descubra as verdades e o que não passa de lenda ao falarmos sobre menopausa. Certamente, ajustes importantes nos hábitos cotidianos deverão ser realizados.
A mulher sente mais calor na menopausa
Verdade
Os calores ou "ondas de calor" estão entre os sintomas mais comuns que as mulheres vivenciam durante a menopausa/climatério. Esse aumento da temperatura é causado por mudanças hormonais. Na realidade, o “culpado” é o estrogênio, responsável por regular a temperatura corporal e que, em baixa, deixa a desejar na função.
Dica: existem alternativas naturais para aliviar o sintoma e melhorar a qualidade de vida durante a menopausa. Uma delas é pela absorção de vitaminas e produtos naturais, como cálcio, ômega 3, vitaminas D, A e E, óleos de prímula e linhaça, entre outros - componentes que podem ser encontrados nos alimentos e nas suplementações naturais.
Reposição hormonal é a única opção para tratar os sintomas da menopausa
Lenda
Algumas mulheres podem se beneficiar da reposição hormonal para obter o estrogênio e a progesterona que os ovários deixam de produzir durante a menopausa. Entretanto, o tratamento não é indicado a todas as mulheres, como obesas, hipertensas, diabéticas e aquelas que possuem histórico de câncer ou casos na família.
Em relação ao câncer de mama, o tratamento hormonal já foi considerado uma preocupação, mas as atuais evidências científicas apontam que os riscos de desenvolver a doença são os mesmos para quem não faz esse tipo de terapia.
Dica: recomenda-se a ênfase na suplementação natural, vitaminas e minerais, a fim de auxiliar no alívio dos sintomas da menopausa. Além disso, a prática de atividades físicas e uma boa alimentação ajudam bastante.
A menopausa altera o metabolismo
Verdade
Durante a menopausa, muitas mulheres relatam que engordaram, especialmente na região abdominal - a indesejada “pochete”. Isso pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo mudanças hormonais e alterações no metabolismo.
Para ficar em paz com a balança durante a menopausa, é importante adotar uma dieta equilibrada e a prática de atividade física regular. Ambas podem ajudar a garantir o bom funcionamento do organismo e a prevenir o ganho de peso. Dica: o consumo de certos compostos naturais, como TCM e óleo de palma, podem auxiliar na manutenção do peso. Estudos mostram que o TCM ajuda o corpo a queimar gordura e calorias, independentemente do tipo de dieta.Menopausa pode afetar a libido
Verdade
As mudanças hormonais que ocorrem durante esse período, principalmente a diminuição dos níveis de estrogênio, podem causar ressecamento vaginal e diminuição da libido. O período antes e depois da menopausa ainda pode provocar dor ao urinar e na relação sexual.
Dica: existem muitos tratamentos naturais que podem ajudar a aumentar a libido. Além de uma alimentação saudável, com alimentos ricos em zinco e vitamina B, alguns suplementos naturais e pomadas específicas causam efeitos positivos.
A menopausa só chega depois dos 50 anos
Lenda
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a idade média para o início da menopausa em âmbito mundial é aproximadamente 50 anos, com uma variação de 43 a 57.
Em virtude do período fértil ocorrer durante os 30 ou 40 anos, a mulher utiliza gradualmente todos os seus folículos ovarianos, chegando à menopausa quando já não tem mais reservas. Com a falência ovariana, os hormônios sexuais, como estrogênio e progesterona, deixam de ser produzidos e a ovulação cessa, o que resulta na infertilidade.
Dica: quando a menopausa ocorre antes dos 40 anos, é considerada precoce, indicando que os ovários da mulher entraram em falência mais cedo do que o esperado. Diante disso, busque ajuda médica para receber as devidas orientações e diagnóstico, para que assim, inicie o tratamento adequado.
Todo tratamento para menopausa tem efeitos colaterais
Lenda
Existem várias opções de tratamentos que podem ser eficazes e seguros. É importante conversar com seu médico para entender quais são as opções mais adequadas e individualizadas para cada caso.
Dica: a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) afirma que o acompanhamento ginecológico é crucial para reduzir os impactos da menopausa. Ademais, recomenda uma lista de ações para minimizar o desconforto para a mulher neste período:
? Pratique atividades físicas, principalmente exercícios aeróbicos e de fortalecimento da musculatura;
? Mantenha uma dieta equilibrada;
? Converse com o seu médico sobre o consumo diário de cálcio;
? Exercite seu cérebro em jogos de raciocínio e palavras cruzadas;
? Aprenda a ter bons hábitos de sono;
? Faça uma lista junto ao médico de prós e contras sobre a terapia de reposição hormonal;
? Evite o tabagismo;
? Rastreie doenças crônicas para tratá-las adequadamente.
Anote todas as suas dúvidas e leve-as na próxima consulta com o médico de família ou ginecologista. Eles são os profissionais indicados para sanar qualquer questão relacionada à menopausa.
Fique atento ao atendimento nas nossas Unidades Hapvida NotreLabs nos feriados nacionais de 12/10/2023 (Padroeira do Brasil), 02/11/2023 (Finados) e 15/11/2023 (Proclamação da República).As unidades abaixo não prestarão atendimento:Hapvida NotreLabs PinheirinhoHapvida NotreLabs AraucáriaHapvida NotreLabs BoqueirãoHapvida NotreLabs São José dos PinhaisHapvida NotreLabs Água VerdeHapvida NotreLabs CentroHapvida NotreLabs ColomboHapvida NotreLabs CMDOs atendimentos serão retomados nos dias seguintes, 13/10/2023, 03/11/2023 e 16/11/2023 respectivamente.
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